domingo, 6 de junho de 2010


Com a popularização de lojas virtuais de ebooks e gadgets que facilitam cada vez mais a leitura de conteúdos digitais, algumas editoras brasileiras já estão trabalhando duro para se adaptar às novas tecnologias. A Editora Objetiva, o Grupo Editorial Record, a Editora Sextante, a Intrínseca e a Rocco anunciaram na semana passada a fundação da Distribuidora de Livros Digitais, uma nova central de hospedagem e distribuição de ebooks focada em títulos nacionais.
Ao contrário do que muitos já cogitaram, a DLD não chegará para competir com a iBookstore ou com a própria Amazon.com, e sim para funcionar como intermediária para a publicação de livros nelas próprias, que poderão então ser comprados e lidos em iPhones, iPods, iPads, Kindles e outros ereaders. O grupo oferecerá seus serviços a outras editoras interessadas no negócio, mas sempre restritos ao mundo digital.
“Quando um leitor adquirir um livro numa livraria digital, ele vai receber um link para baixar diretamente da plataforma. Isso será feito de tal maneira que nem a plataforma terá acesso aos dados de identificação desse leitor, nem a livraria ao conteúdo do livro”, explicou Sérgio Machado, da Record.
A expectativa da DLD é que, até o final deste ano, pelo menos 500 títulos já estejam disponíveis para consumidores em lojas parceiras (incluindo Cultura e Saraiva). Para 2011, o grupo quer expandir seu catálogo para mais de 10 mil títulos, com uma previsão de faturamento anual de R$12 milhões.Uol Tecnologia

Conheça a estratégia que levou a Apple a superar a Microsoft

Na década que passou, a Microsoft adquiriu quase dez vezes mais empresas que a Apple e gastou, aproximadamente, um valor nove vezes maior em pesquisa e desenvolvimento que sua rival.
Mesmo assim, o preço da ação da empresa de Bill Gates permaneceu praticamente estagnado nos últimos dez anos, enquanto a Apple galgava posições a fim de ultrapassá-la como a companhia de tecnologia mais valiosa do mundo, algo que se realizou na semana passada.
Segundo o analista de investimentos da Dow Jones, Sameer Bhatia, a empresa de Steve Jobs obteve sucesso em uma área relegada pela Microsoft: a facilidade de uso. Enquanto esta se concentrou no lançamento de versões do Windows ou do Office, a Apple revolucionou o mercado ao criar o iPod, o iPhone e a o iPad.
Baseado na disposição a gastar dinheiro, a Microsoft teria que ser a mais inovadora das duas. Ela comprou 104 empresas na última década, a Apple, só 11. Consumiu 71 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento, enquanto que sua concorrente, apenas 8 bilhões – segundo os dados do instituto de pesquisa Capital IQ.
Porém, adquirir corporações e torrar dinheiro em P&D não é garantia de inovação, afirma Bhatia em um post no blog do Wall Street Journal:
Se uma companhia tem seu foco nas necessidades do usuário e no tipo de interação que ele deseja, isso é mais importante que o capital despendido ou as grandes aquisições”
O segredo da Apple não é promover grandes investimentos para se manter competitiva, mas “identificar e satisfazer as necessidades do consumidor”, diz o texto. Como resultado dessa estratégia, o preço de mercado da Apple aumentou em dez vezes nos últimos dez anos, na contramão da bolsa Nasdaq, que desvalorizou em 56%.
Foi em 26/05 que a fabricante do iPhone ultrapassou a Microsoft em valor de mercado, 223 bilhões de dólares contra 219,3 bilhões. Poucas empresas de tecnologia estão próximas a esses números, segundo a recente reportagem do Financial Times, de 31/03, que lista as 500 maiores. A IBM vale 167 bilhões de dólares, a AT&T, 153, a Cisco, 149, e o Google, 139 bilhões.
Na longa empreitada da Apple, seu último sucesso foi decisivo: o iPad. Em 60 dias, dois milhões de unidades foram vendidas.
Ser a empresa de tecnologia mais valiosa não é algo necessariamente bom, diz Bhatia. “O risco é maior. Uma vez que a arrogância infecte a gestão, a queda começa. Para o usuário final, esse ranking é irrelevante”. Steve Jobs concorda: "Superar a Microsoft não faz diferença", acredita ele.
Caminhos inversos
Se a Apple mantiver seu bom momento, no entanto, será difícil para a Microsoft alcançá-la, prevê o analista. Por muito tempo, a gigante dos softwares controlou o mercado devido à sua eficiência em criar soluções para o meio empresarial. “Usuários corporativos foram os primeiros a adquirir computadores e, por terem se familiarizado com o Windows em seu ambiente de trabalho, adotaram o sistema operacional em suas casas também”.
A Apple adotou o caminho inverso, atraiu consumidores domésticos com seus aparelhos de uso intuitivo e fáceis de manusear, como Macs e iPhones, e, agora, eles têm levado esses dispositivos para seus escritórios.
“Enquanto a maioria das empresas de tecnologia tenta abordar o maior número possível de produtos, os executivos da Apple parecem se orgulhar do pequeno número de produtos que oferecem”.
Ambiente fechado
Os engenheiros da Apple demoraram a tornar disponível o recurso de multitarefa para o iPhone, com a justificativa de que não queriam sacrificar a capacidade da bateria.
O modo como a empresa limita a internet para iPhones e iPads já foi comparado a estratégia falha da AOL, o que isola muitos usuários de ótimas ferramentas que a Web dispõe.
Mas esse sistema fechado tem funcionado. Além de ser seguro, os usuários preferem usar os aplicativos da loja virtual para verificar o clima do dia seguinte ou informações sobre itinerários a entrar em algum site específico a partir do navegador.
No caso dos Macs, porém, a proliferação de serviços baseados na Internet é algo muito vantajoso para a Apple. Muitos usuários já trocaram seus PCs pelos modelos da Apple, mas é difícil convencer os administradores de TI das empresas a fazer o mesmo; muitos softwares, servidores de mensagens e formatos só funcionam corretamente no sistema Windows. A computação na nuvem deixaria a escolha nas mãos de cada usuário.
Facilitar em vez de inventar
Em geral, a Apple se destacou mais por facilitar o uso de determinadas tecnologias do que por inventá-las:
“A obsessão maior é a experiência do usuário, liderar uma corrida tecnológica é secundário. Antes do iPod não era tão fácil baixar e guardar músicas, só com o iPhone acessar a internet pelo smartphone se tornou algo interessante; a Apple observou uma tendência e facilitou essa experiência, mesmo que não tenha inventado a música digital ou a internet nos celulares
A lição da Apple para todos os CEOs de companhias tecnológicas é que as decisões quanto ao gasto com pesquisa e desenvolvimento ou com aquisições não devem ser tomadas por causa de uma pequena alteração no mercado.
“As empresas que perdem muito tempo pensando no que a última tecnologia é capaz de fazer ou quem a detém, continuarão brincando com a instabilidade dos negócios. Em vez disso, o melhor é descobrir o que os usuários querem fazer, mas ainda não podem. O investimento deve seguir esse caminho”, conclui Bhatia.

Novo Blu-ray da Hitachi para notebooks tem drive SSD

A novidade mais recente da Computex 2010 é um drive Blu-ray para notebooks que possui um drive de estado sólido (SSD) integrado. Pode parecer estranho, mas a ideia é bem prática.
Os drives SSD possuem um desempenho bem mais elevado em termos de velocidade em relação aos discos rígidos tradicionais. A ideia de se ter um drive SSD integrado ao leitor óptico não é substituir o HD, mas sim auxiliar.
Se o sistema operacional e aplicativos forem instalados no SSD e o disco rígido for utilizado para armazenar dados, os usuários verão um grande aumento de desempenho em relação a um notebook comum.
De acordo com a empresa, o drive começará a ser produzido em massa a partir de agosto deste ano. Ele será oferecido à fabricantes de computadores portáteis.
E para ter uma ideia da grande diferença de desempenho entre um computador com um HD tradicional e um SSD.PC World

Vendas mundiais de PCs crescem 22,7% no primeiro trimestre

Foram comercializadas nos três primeiros meses 81,5 milhões de unidades, segundo pesquisa da iSuppli.Por Computerworld / EUA
Liderado por fortes vendas na Ásia, o mercado mundial de PCs cresceu 22,7% no primeiro trimestre, o maior crescimento em uma comparação ano-a-ano em qualquer trimestre já computado pela companhia de pesquisa iSuppli Corp.
As remessas entregues nos três primeiros meses de 2010 totalizaram 81,5 milhões de unidades, acima das 66,5 milhões de unidades entregues no mesmo período do ano passado, segundo informações da iSuppli divulgadas na sexta-feira, 4/6.
“Os três primeiros meses de 2010 registraram o maior crescimento trimestral de entregas de PCs em uma base de ano-a-ano desde que a iSuppli começou a analisar o mercado em 2003", informa Matthew Wilkins, analista-chefe da iSuppli. “Esse crescimento recorde é resultado das fortes vendas no primeiro trimestre de 2010, combinadas com as fracas condições durante o mesmo período do ano passado.”
O início de 2009 representou um dos períodos mais fracos na história do mercado de computadores, uma vez que a demanda de empresas e consumidores caiu em razão da crise econômica, explica Wilkins.
“Com a melhoria das condições econômicas, as vendas de computadores se recuperaram em 2010."
O relatório da iSuppli de hoje, 4/6, bate com a informação sobre vendas de computadores publicada no último mês de abril pela consultoria IDC.

....................outro artigo........................

A iSuppli divulgou hoje uma pesquisa revelando que o mercado mundial de computadores cresceu 22,7% (recorde registrado por ela) no primeiro trimestre de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado. De todas as principais fabricantes de PCs, a Apple foi a única norte-americana a registrar um crescimento superior à média da indústria: 32,4%.
“A linha Macintosh da Apple está beneficiada pelo ‘efeito halo’ criado pela grande popularidade dos seus iPhones e iPads”, afirmou Matthew Wilkins, analista da iSuppli.
No geral, 81,5 milhões de PCs foram vendidos no mundo, no Q1 2010. A Apple ficou em sétimo lugar no ranking da iSuppli, com um market share de 3,4% ( 2.800mil). À frente dela estão HP (19,6% - 15.965mil), Acer (13,3% - 10.870mil), Dell (13,1% - 10.668mil), Lenovo (8,6% - 7.020mil), Toshiba (5,6% - 4.575mil) e ASUS (5,4% - 4.388mil).

E-reader da Positivo deve custar R$ 799


Guilherme Pavarin, de INFO Online
Alfa, o leitor de e-books que será lançado pela Positivo em junho e reportado anteontem com exclusividade pela INFO Online, deve chegar às lojas de varejo por 799 reais em média, dizem fontes.
A previsão é que, depois de dois meses do início das vendas do produto, o preço seja reduzido para 749 reais. Já em fase posterior, perto do Natal, com a chegada da concorrência, o modelo básico deve sofrer nova redução de preço.
O preço é similar ao custo de outro e-reader nacional, o Gato Sabido, comercializado por cerca de R$ 750. O Kindle, importado, custa cerca de R$ 1 mil.
De acordo com pessoas ligadas à empresa, o mesmo Positivo Alfa chegará ao atacado custando cerca de 600 reais. O preço final para o consumidor será determinado pelas lojas, conforme das regras de concorrência do mercado.
O primeiro leitor e-books da Positivo tem tela de 6 polegadas sensível ao toque e 2 GB de capacidade de armazenamento interno. Por não possuir conectividade com a internet, o gadget tem a missão de ser um leitor básico de jornais, livros e revistas digitais. O dispositivo possui conexão USB.
A compatibilidade do Alfa, conforme INFO Online apurou, será com os formatos ePub, PDF e TXT. Ele virá disponível em duas cores - cinza e preto -, uma entrada microSD, resolução SVGA (800 X 600) e dicionário Aurélio (inglês/ português).
No futuro próximo, a Positivo lançará outra versão, com suporte a Wi-Fi e um browser integrado.

5 milhões já baixaram Skype no iPhone


Quase 5 milhões de consumidores já baixaram o aplicativo do Skype lançado no domingo que permite, pela primeira vez, fazer chamadas pelo iPhone usando o serviço gratuito de telefone via internet, informou a empresa.
Antes do lançamento do aplicativo para redes 3G de alta velocidade, consumidores só podiam usar o Skype em seus iPhones através de redes WiFi.
"Já tivemos milhões de downloads até agora", disse o gerente de serviços móveis do Skype, Russ Shaw, sobre usuários de iPhone no mundo todo. "Isso é realmente positivo".
Uma porta-voz do Skype afirmou que o número de downloads do aplicativo já chegou a quase 5 milhões na manhã de ontem.
Shaw disse ainda que o aplicativo teve uma boa demanda nas três principais regiões em que opera: Europa, América do Norte e Ásia.
O Skype, no entanto, tem sido criticado na internet após anunciar no domingo que começará a cobrar por chamadas através de redes 3G a partir do ano que vem.
Isso representa uma grande reviravolta, já que o principal motivo pela popularidade do serviço é que ligações entre usuários de Skype sempre foram gratuitas, independentemente de hardware, seja computador ou celular.
Shaw afirmou que a empresa precisa começar a cobrar pelo serviço para financiar os investimentos necessários para manter a qualidade das chamadas em 3G.
Ele não quis dar detalhes sobre preços, e disse apenas que o valor será de acordo com a concorrência, que inclui operadoras de telefonia celular tradicionais.Reuters.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Lucro trimestral da Dell dispara 52%


ROUND ROCK - A Dell informou que seu lucro no primeiro trimestre deste ano fiscal aumentou 52%, com a ajuda de vendas de computadores a empresas e de serviços de tecnologia para clientes do setor público.
A companhia afirmou hoje que de fevereiro a abril faturou 441 milhões de dólares, ou 22 centavos de dólar por ação. No mesmo período do ano passado a Dell havia lucrado 290 milhões de dólares, ou 15 centavos de dólar por ação.
Os resultados ficaram aproximadamente três centavos de dólar acima das previsões de analistas de Wall Street.
A receita da empresa aumentou 21% para 14,9 bilhões de dólares, quantia um pouco maior do que os 14,3 bilhões de dólares previstos pelos analistas.
A Dell é a terceira maior fabricante de computadores do mundo, perdendo para a HP e a Acer. Info Online

IDC afirma que 7,6 milhões de tablets serão vendidas neste ano; 46 milhões até 2014


por Rafael Fischmann
Eis mais um reflexo da chegada do iPad: a IDC publicou hoje o resultado de uma pesquisa que afirma que 7,6 milhões de tablets (de todas as marcas, é bom notar) serão vendidas até o final deste ano; para 2014, a previsão é de 46 milhões — registrando um crescimento médio de mais de 57,4% ao ano.
Mesmo com esse crescimento estrondoso, pesquisadores ainda não acreditam na morte dos notebooks. Enquanto deveremos ver 46 milhões de tablets sendo vendidas em 2014, até lá espera-se que o mercado de laptops atinja 398 milhões de unidades anuais.
“Esses são os primeiros dias para tablets multimídia, uma nova categoria de dispositivos multifuncionais que se colocam entre smartphones e PCs portáteis. A IDC espera que a demanda de consumidores por tablets multimídia seja fortemente estimulada para número e variedade de apps de terceiros compatíveis para conteúdos e serviços”, afirmou Susan Kevorkian, diretor do programa Digital Marketplace: Mobile Media & Entertainment na IDC.
“A disponibilidade de apps únicos para tablets multimídia e que diferenciem a experiência de usar uma comparada com um PC ou smartphone serão cruciais para aumentar a demanda por consumidores. À medida que o segmento se maturar e mais apps otimizados para tablets se tornarem disponíveis, a IDC espera que as tablets multimídia evoluirão de gadgets ‘legais de ter’ a algo necessário para muitos consumidores”, concluiu Susan.[via CNET News]

Com sucesso do iPad, Intel quer chegar ao mercado de tablets

da Reuters, em San Francisco
A Intel vê grandes oportunidades de expandir seus negócios no novato segmento de computadores tablet, e não perdeu as esperanças de conquistar espaço no iPad, da Apple.
Embora a Apple tenha projetado um processador próprio para acionar seu tablet recentemente lançado, Tom Kilby, vice-presidente sênior da Intel para vendas e marketing, disse que poderia haver oportunidades para sua empresa em versões futuras do iPad.
"Eles já têm seu produto no mercado, e ele não inclui um chip da Intel", disse Kilroy durante o Reuters Global Technology Summit, em San Francisco.
No entanto, ele afirmou que "a Intel não é o tipo de empresa que desistiria de conversar com a Apple a fim de conquistar negócios junto a ela em algum momento do futuro".
Kilroy disse que a demanda por computadores pessoais nos mercados emergentes está mudando o cenário dos negócios, com o Brasil a caminho de se tornar o terceiro maior mercado de computadores pessoais, atrás dos Estados Unidos e da China, até o final do ano, de acordo com estimativas da empresa.
"Pode acontecer já este ano, mas mesmo que venha na metade ou no final de 2011, será um importante passo em termos de usuários pessoais e empresariais", disse Kilroy sobre o crescimento da demanda por computadores pessoais no Brasil.
A Intel é a maior fabricante mundial de chips e produz os microprocessadores usados em mais de três quartos dos computadores em uso no mundo.
Kilroy não quis revelar a diferença nos preços médios de venda dos processadores que a Intel comercializa no Brasil, comparados aos preços em mercados mais estabelecidos, como a Europa.
Ele disse, contudo, que os consumidores brasileiros são muito ativos em atividades de internet como redes sociais, que requerem computadores com poder de processamento suficiente para enviar e assistir vídeos e carregar fotos.
"No momento, eu diria que o Brasil, se contemplado do ponto de vista de nossos novos produtos Core, está muito saudável", declarou Kilroy.
Ele acrescentou que a empresa acredita que a China deva ultrapassar os EUA como maior mercado mundial de computadores até 2014.

Efeito iPad: mercado de tablets deve vender 46 milhões de unidades até 2014

Por IDG News Service
O iPad, da Apple, deve liderar o crescimento o mercado de computadores tablet: as vendas devem aumentar cerca de seis veze até 2014, de acordo com uma pesquisa da IDC publicada nesta quinta-feira (20/05).
A estimativa da empresa é de que as vendas de computadores tablets cheguem a sete milhões de unidades ainda neste ano e alcancem a marca de 46 milhões de unidades até 2014.
A crescente distinção entre computadores tablets e PCs ou smartphones também deve impulsionar o crescimento, segundo a diretora de programas da IDC, Susan Kevorkian. Aplicações, conteúdo e serviços desenvolvidos para tablets também poderiam aumentar essa diferenciação.
Conforme mais aplicativos são disponibilizados, mais os tablets se tornam uma “necessidade para muitos computadores”, afirmou Kevorkian.
A IDC define tablets como dispositivos de mídia com telas diagonais entre sete e 12" sem teclado físico. Eles apresentam processadores ARM e sistemas operacionais como iPhone OS, da Apple, e o Android OS, da Google. Tablets são primariamente desenvolvidos para navegar na web, jogar games, assistir vídeo e ler livros digitais.
As vendas de tablets em 2010 serão provavelmente dominadas pelo iPad, que chegou ao mercado em 3 de abril. Neste mês, a Apple afirmou que vendeu um milhão de iPads nos primeiros 28 dias após o lançamento e, segundo estudo do Premier Investment Bank, está vendendo mais de 200 mil iPads por semana.
Além da Apple, uma série de outras fabricantes de PC estão de olho no mercado de tablets. A HP, que adquiriu a Palm no mês passado por 1,2 bilhão de dólares, anunciou que usará o WebOS, da Palm, em seus tablets.
Grandes companhias como a Asus e a Lenovo também planejam lançar tablets com diferentes tamanhos de tela. Empresas menores, incluindo a WeTab, Notion Ink e Fusion Garage também estão vendendo ou pretendem vender tablets em breve. Fabricantes de chip Intel, Nvidia e AMD também estão investindo nessa categoria.

Apple vende mais iPads do que Macs


O sucesso de vendas do iPad não é mais novidade. Em menos de um mês após seu lançamento oficial o aparelho já havia vendido um milhão de unidades. No entanto, ainda existe êxitos novos. De acordo com a RBC Capital Markets, o tablet da Apple conseguiu manter o crescimento das vendas a ponto de superar o número de computadores Macs vendidos.
Segundo o analista da RBC Capital Market, Mike Abramsky, a companhia do CEO Steve Jobs está vendendo cerca de 200 mil iPads por semana, número superior aos 100 mil Macs comercializados no mesmo intervalo de tempo. Embora o novo produto ainda esteja atrás do iPhone em vendas, a quantidade está se aproximando do smartphone, que comercializa 246 mil aparelhos semanalmente.
Ainda que as vendas estejam apresentando êxito, o resultado pode ter variações consideravelmente rápidas, já que as informações são baseadas em estimativas analíticas.Uol Tecnologia

terça-feira, 11 de maio de 2010

Intel lança processador para notebooks ultrafinos

Por IDG News Service
A Intel lançará em breve um processador de baixo consumo de energia para notebooks netbooks e computadores de última geração, confirmou a assessoria da empresa na última sexta-feira (8/5).

O planejamento da Intel, apresentado durante um webcast na última terça-feira (5/5), indicou que os novos chips serão mais rápidos que o processador Atom, também da Intel, no entanto menos poderosos que os atuais processadores Core i3 e Core i5.

A assessoria se recusou a comentar mais detalhes como data de lançamento, desempenho e preço do novo processador, que geralmente são lançados com preço inferior aos principais processadores do mercado.

Apax Partners compra Tivit em 1o investimento no Brasil

O grupo de investimentos Apax Partners fechou acordo para comprar o controle da companhia brasileira de serviços de tecnologia Tivit por 873,8 milhões de reais, em seu primeiro investimento no Brasil.
O fundo ofereceu 18,10 reais por ação da Tivit, o que representa um ágio de 9,7 por cento sobre o valor de fechamento do papel na sexta-feira na Bovespa, e avalia fechar o capital da empresa. A Tivit estreou suas ações na bolsa paulista em setembro de 2009.
"Nosso primeiro investimento no Brasil antecipa nossa estratégia global de investir em grandes empresas bem posicionadas no mercado e com potencial de crescimento. Estamos entusiasmados com o Brasil e há alguns anos nós temos buscado oportunidades no país", afirmou em comunicado o presidente-executivo do Apax, Martin Halusa, nesta segunda-feira.
Às 12h12, as ações da Tivit subiam 7,33 por cento, a 17,71 reais, com apenas 45 negócios. Os papéis não integram a carteira teórica do Ibovespa, que avançava 3,91 por cento, em meio ao otimismo internacional gerado pelo pacote de ajuda financeira à Europa.
O grupo Apax, cujos fundos somam mais de 35 bilhões de dólares no mundo, já havia anunciado no início do mês a compra de participação majoritária na produtora de software de segurança Sophos, em uma operação que avaliou a empresa em 830 milhões de dólares.
A Tivit tinha divulgado em março que seus controladores avaliavam oportunidades de negócios para a empresa.
O grupo de controle vai vender 48.278.068 ações, representativas de 54,25 por cento da companhia, por 18,10 reais cada, em dinheiro. O valor apresentado também representa prêmio de 21,4 por cento sobre o preço médio de fechamento da ação desde que a companhia abriu seu capital.
A operação prevê ainda oferta pública de aquisição das ações da empresa em poder de minoritários pelos mesmos termos, incluindo preço, propostos aos controladores.
Oriunda da fusão entre a Optiglobe e a Telefutura, em julho de 2007, a Tivit tem filiais em 15 países, incluindo Alemanha, Estados Unidos, China e Austrália. Até a operação com o Apax, a companhia tinha entre os principais sócios a Votorantim Novos Negócios, braço de capital de risco do Grupo Votorantim, e a Pátria Investimentos.
A presidência-executiva da companhia continuará com Luiz Mattar, que manterá sua participação de 2,2 por cento na empresa.
"A transação com o Apax representa uma importante criação de valor para nossos acionistas, além de contribuir de maneira significativa para a execução da nossa estratégia de longo prazo", disse Mattar, ex-tenista, em comunicado. "O Apax Partners é um investidor de longo prazo, com histórico comprovado de investimento em empresas bem-sucedidas e com crescimento."
A Tivit presta serviços para bancos, seguradoras, operadoras de cartões de crédito, indústrias, prestadoras de serviços de utilidade pública e varejistas. (Por Alberto Alerigi Jr.)

Vaio P fica mais divertido, com acelerômetro e mini touchpad



por Priscila Jordão
Lembram do Vaio P, o micrinho de grife da Sony, com tela de 8 polegadas? Ele acaba de ganhar uma atualização e isso não significa só mais um monte de modelos de cores diferentes. Os novos P terão acelerômetro interno, que promete ser bastante útil, melhoras nos processadores e na usabilidade.
Como antes tinha se livrado do touchpad grande, substituindo-o por um trackpoint no meio do teclado, a Sony se preocupou em deixar o micro mais fácil de mexer na nova versão. Do lado da tela de LCD, agora há um touchpad óptico bem pequeno, que permite a navegação na web só segurando a tela. Funciona assim: do lado direito da tela há o mini touchpad e do esquerdo há dois botões (o direito e o esquerdo que um mouse teria).
A outra novidade é o acelerômetro interno, para ler documentos na posição vertical, por exemplo. Ele também dá um descanso para o complicado trackpoint, pois torna possível a navegação na web e o movimento de avançar as páginas de um PDF só chacoalhando o micro para a esquerda, para a direita, para cima ou para baixo.
A respeito dos processadores, há notícias de que eles ganharão versões mais rápidas nos modelos com Atom Z560 de 1,6 GHz. Lá fora, há também modelos com até 1,86 GHz, que não chegaram ao Brasil.
Por último e não menos importante, ele passa a suportar 3G e GPS.
Para deixar a mudança evidente, a Sony pintou os Vaio P de laranja, verde, rosa, branco e preto. Assim, se você quiser, ele pode ficar bem mais divertido. Mas nada divertido deve ser o preço. A nova versão mais básica custará 799 dólares, sem o update no processador Z560. Se o Vaio P é bem levinho, ele não deve deixar de pesar no bolso. Financeiramente, é claro.

Na mão: N315 da Samsung é netbook satisfatório, mas caro


por Priscila Jordão
O N315, anunciado em março pela Samsung, já está nas lojas brasileiras para substituir o modelo anterior (N310). A configuração é superior, mas será que vale a pena pagar o nada humilde preço de 1 799 reais por um desses?
O modelo tem a mesma carcaça do N310 e o mesmo visual emborrachado e moderno. Ronda no INFOLAB, porém, o comentário de que ele guarda semelhanças com uma lancheira escolar. O teclado com teclas separadas lembra o dos Vaios e tem estilo, só que é um pouco molenga e não tem uma resposta tão boa ao toque.
A configuração, felizmente, evoluiu e apresenta números satisfatórios para um netbook. O processador Atom N270, de 1,6 GHz, abriu espaço para o N450, de 1,66 GHz. A memória RAM dobrou para 2 GB. O disco de 160 GB aumentou para 250 GB.
Seu peso é leve, de 1,22 quilo. A tela é iluminada por LED e tem 10,1 polegadas como o antecessor, com uma câmera de 1,3 megapixel acima. Há três portas USB, o Wi-Fi é padrão N e o Bluetooth é 2.1.
Além do Windows 7 Starter, que roda um pouco lento no netbook, o N315 traz uma série de programinhas para facilitar o uso. Vale mencionar o Samsung Recovery Solution, para backup automático; os 30 dias grátis de FailSafe, para ajudar a recuperar o micro se ele for roubado; e programas executáveis no desktop para energizar uma porta USB ou mudar a resolução da tela de 1024 por 600 pixels para 1024 por 768 pixels, se você quiser assistir a um vídeo em alta definição.
À primeira vista, parece que o preço está alto para um netbook como ele, mas aguarde o review completo no site da INFO para ver o veredicto final e a duração da bateria após os testes.

Lixo eletrônico terá inventário no Brasil


Todo o lixo eletrônico produzido no Brasil terá um inventário para que as empresas firmem um pacto de recolhimento e reciclagem.
O acordo foi assinado ontem, em São Paulo, pela ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, e o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).
“Saiu um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) dizendo que o Brasil é o quarto ou quinto país [no mundo] em número de lixo eletrônico, e nós vamos fazer agora um inventário para saber qual o comportamento do nosso país [diante do problema]”, disse.
Pelo documento do Programa Nacional das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado no começo deste ano, o mundo produz, a cada ano, cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico a mais, e o Brasil está entre os maiores produtores. Como o ministério não foi consultado sobre o problema, segundo a ministra, a ideia é fazer um inventário dimensionar o tamanho do lixo eletroeletrônico brasileiro e o destino que é dado atualmente a esse tipo de material.
Para o presidente do Cempre, Victor Bicca, é importante que a maioria das empresas do setor participem da elaboração do inventário. “A previsão é de que a gente possa fazê-lo em quatro meses. Ele contará com a participação de todas as empresas que fazem parte do Comitê Eletroeletrônico do Cempre. Também vamos convidar as outras associações que representam o setor eletroeletrônico. Tudo isso sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente”, afirmou.
Além do inventário, também foi inaugurado hoje (10) um site que vai informar o consumidor sobre como deve ser realizada a devolução de aparelhos como computadores, impressoras, telefones celulares, câmeras e até geladeira. O consumidor poderá consultar os sites www.cempre.org.br e www.mma.gov.br, onde encontrará os locais de coleta e a reciclagem dos materiais.
Isabella Teixeira disse ainda que o ministério está estudando a adoção de medidas, como a redução de impostos ou a distribuição de cupons de troca por outros produtos, como estímulo ao consumidor. “Com isso a gente espera permitir uma mudança no comportamento do consumidor para que eles comecem a entender o que significa comprar, às vezes de maneira desenfreada, sem entender onde vai ficar o resultado dessa compra”, disse.
Atualmente tramita no Senado Federal o projeto da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A expectativa é de que ele seja votado e aprovado no fim deste mês e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.
“Estamos nos antecipando a uma lei que está sendo votada para permitir que o empreendedor ou aquele que gera um produto, que vai dar no resíduo [lixo], tenha a responsabilidade de recolhê-lo, dando a esse produto a destinação adequada”, disse a ministra. Info Online

Sony Vaio tem Core i7 e gravador de Blu-ray


Airton Lopes e Renan Frizzo, da INFO - foto Marcelo Kura
Equipado com um chip Core i7 da nova família da Intel, o Sony Vaio VCP-F112HB é uma baita máquina para quem curte assistir filmes e jogar na tela do notebook. Ele tem configuração de babar, com nada menos que 6 GB de memória. A tela full HD de 16,4 polegadas vem na companhia de um leitor e gravador de Blu-ray. Mas é claro que tudo isso tem um preço – e, como estamos falando de um Vaio, haja preço: 7.999 reais.
Pelo tamanho e pelos componentes desse laptop, ele pode muito bem ser considerado um substituto de desktop, o primeiro computador da casa. O processador é um Intel Core i7-720QM, de 1,6 GHz. A memória segue o padrão DDR3, com 1.333 MHz, e o disco rígido SATA 2 tem 500 GB. O drive óptico talvez seja o maior responsável por elevar o preço do micro. O conjunto roda Windows 7 Ultimate, de 64 bits.
Quem segura o ótimo desempenho com aplicações gráficas é a placa de vídeo GeForce GT330M, com 1 GB de memória dedicada. Nos testes com benchmarks realizados pelo INFOLAB, o Vaio mandou muito bem, mas não despachou seus concorrentes. Com Índice de Experiência de 5,6 do Windows 7, o laptop marcou 5.440 pontos no PCMark Vantage, que mede o desempenho geral.
Conforto de desktop
O teclado do Sony Vaio VCP-F112HB, no padrão brasileiro, é bastante confortável. As teclas são vazadas, macias e espaçadas. O chato é a necessidade de combinar botões para digitar caracteres como barra e ponto de interrogação. O touchpad é espaçoso e tem botões macios. O gesto de pinça com dois dedos pode ser usado para aplicar zoom nas fotos e páginas da web. Controles multimídia e alto-falantes ficam posicionados acima do teclado. A potência do som é acima da média. Mas, no volume máximo, há distorção.
As conexões também são destaque nesse Vaio. Ele possui três portas USB 2.0 (sendo que uma também funciona como eSATA), FireWire e interface de rede Gigabit Ethernet. Ainda traz Wi-Fi no padrão 802.11n, Bluetooth, leitor de cartões MS, MS Pro e xD e slot Express Card 34. No quesito design, o notebook tem acabamento externo em preto metalizado e a parte interior em chumbo. O teclado é em grafite, e o apoio para as mãos é todo em couro.
No teste de resistência da bateria, esse modelo deixou um bocado a desejar. Sob trabalho pesado, o Sony Vaio teve autonomia de apenas 60 minutos – o que também não é de todo ruim para um notebook de alto desempenho.

sábado, 8 de maio de 2010

Intel mostra notebook com tecnologia Light Peak

A Intel realizou em Bruxelas, na Bélgica, a primeira demonstração de um notebook equipado com a tecnologia Light Peak, um novo barramento óptico para conexão entre PCs e periféricos. Com taxas de transferência "a partir de" dez Gigabits por segundo, a tecnologia tem potencial para matar de uma tacada só interfaces atuais como USB, SCSI, SATA, DisplayPort e HDMI.
Durante a demonstração, segundo a revista inglesa PC Pro, um notebook transmitia simultaneamente dois streams de vídeo em alta definição para uma TV próxima usando provisoriamente um cabo USB modificado com condutores ópticos. De acordo com Justin Rattner, CTO da Intel, isso é só o começo: "Esperamos aumentar a velocidade dramaticamente. Praticamente não há limite de banda".
A Intel espera que as primeiras versões de hardware equipado com a tecnologia Light Peak esteja disponível aos fabricantes no final deste ano. Entre seus parceiros no projeto estão empresas como a Foxconn, Foxlink, IPtronics, SAE Magnetics, FOCI Fiber Optics Communications Inc, Avago, Corning, Elaser, Oclaro, Ensphere Solutions, e Enablence.Geek.Terra Tecnologia.

HP atualiza linhas de notebooks com chips da AMD

A Hewlett-Packard renovou sua linha de notebooks em um dos maiores lançamentos de laptops com chips da AMD já feitos pela empresa.
A HP atualizou as linhas de portáteis Envy, Pavilion e Mini, e a marca ProBook para empresas. As novas máquinas começarão a ser vendidas entre final de maio e junho.
A companhia, maior fabricante mundial de PCs, afirmou que vende mais de 2 notebooks por segundo. A sofisticada linha Envy de notebooks teve o preço do modelo mais barato reduzido de US$ 1.299 para 999.
A HP também redesenhou toda a linha Pavilion e adicionou opção de chips da AMD em uma série de modelos. A companhia detém cerca de 20 por cento do mercado mundial de PCs e vendeu mais de 15 milhões de computadores no primeiro trimestre, segundo a empresa de pesquisa de mercado IDC. Reuters

Estudo: iPad poderá substituir netbooks

O banco Morgan Stanley apresentou nesta quinta-feira os resultados de um estudo que mostra o declínio das vendas de netbooks PCs, desde o final do ano passado, após meses seguidos de aumentos.
No relatório, cujo assunto principal era a compra da Palm pela HP, dados de vendas de netbooks chamaram a atenção de especialistas. Após importantes aumentos ¿ de até 641 % ¿ nas vendas destes aparelhos no meio do ano passado, os números passaram a cair vertiginosamente após o mês de outubro.
O site da revista Fortune destaca que a possibilidade da queda nas vendas de netbooks ao anúncio do lançamento do tablet da Apple, já no ano passado, e ao seu lançamento, em janeiro. Entretanto, o site ressalta a defasagem nas datas, já que as vendas passam a cair antes do lançamento do iPad.
Além da Fortune, o site The Register questiona se as vendas passaram a cair por que o mercado de netbooks alcançou números insustentáveis ou já seria, no ano passado, reflexo dos rumores do lançamento do iPad. É importante destacar que as vendas caíram ainda mais após o lançamento da Apple, no final de janeiro.
Outra pesquisa do Morgan Stanley/Alphawise, conduzida em março, mostra resultados que podem sustentar a ideia da relação da queda nas vendas de netbooks com o lançamento do iPad. A empresa divulgou um gráfico com os resultados da pesquisa, na qual entrevistados que compraram um iPad respondem que aparelho substituíram pelo novo lançamento da Apple. Notebooks e iPods Touch são os primeiros da lista.
Assim, se a pesquisa realmente representar o futuro do mercado dos portáteis, notebooks, netbooks, iPods e leitores de e-books podem estar à beira da morte tecnológica.Geek

Microsoft começa a vender Kin hoje


por Leonardo Martins
Poucas semanas após confirmar sua incursão no mercado de smartphones, a Microsoft começa hoje a venda online de seus dois aparelhos, o Kin One e o Kin Two, em todo o território americano. Mas que fatia do mercado ela busca com eles?
Digamos que a proposta da Microsoft seja, no mínimo, revolucionar a si mesma. Acompanhando o site dos aparelhos, com propagandas cheias de gente descolada e moderna, o software e até seu design, é visível que a gigante do software quer dar um fim à imagem de empresa do terno e gravata.
A própria empresa disse que os dois aparelhos focam na “geração upload”. Traduzindo: na grande massa de adolescentes que vive o dia inteiro mergulhada em redes sociais, atualizando seu status do Facebook a todo instante e colocando uma foto no Flickr por minuto.
Ou seja, mesmo com o espaço interno razoavelmente bom nos dois modelos -- 4 GB no One e 8 GB no Two -- a ideia é que tudo esteja na tão esperada nuvem. E é claro que para isso um pacote de conexões completo, com Wi-Fi, GPS e 3G, não poderia ficar de fora de ambos.
Porém, deixando o hardware de lado, o sinal mais importante da tentativa de mudança da Microsoft fica no software. Usando vários elementos já encontrados no Zune HD, com um sistema bem resolvido, a empresa deu um belo suspiro de novidade na interface, já que ela não segue nenhum padrão atual dentro de smartphones, o que pode atrair novos usuários. É claro que o mote principal continua sendo a integração sem fim com as redes sociais. Ei, eles não têm culpa se isso vende, não é?
As pré-vendas do Kin One e do Kin Two começam hoje, pela Verizon. Eles chegam às lojas físicas dos EUA no dia 13 e o preço dos modelos para contratos de 2 anos é de 49,99 dólares e 99,99 dólares, respectivamente. Sem dúvida a Microsoft deve esperar os resultados no mercado americano para expandir a ideia para o mundo, incluindo o Brasil. Para o usuário, mais uma opção de celular, com interface nova e algum ar de novidade.

A HP comprou um pangaré, dizem analistas


por Mauricio Grego
Um estudo da empresa dinamarquesa Strand Consulting conclui que a compra da Palm pela HP por 1,2 bilhão de dólares foi um péssimo negócio.
A notícia de que a HP havia comprado a Palm por 1,2 bilhão de dólares me surpreendeu. Mas não me parece que haja salvação para a Palm. Um estudo da empresa dinamarquesa Strand Consult também aponta isso. Apesar de ser pouco conhecida no Brasil, a Strand é respeitada pelas análises que faz do mercado de celulares. Perguntando por que a HP comprou a Palm, os autores do estudo concluem: “Parece que a HP viu quanto dinheiro a Apple ganha com o iPhone e concluiu que precisava de um produto como aquele. Mas eles compraram um pangaré e acham que podem enganar os acionistas dizendo que se trata de um puro-sangue”. As palavras (que traduzi livremente) são duras, mas corretas.
Tive três PDAs da Palm no passado. O primeiro deles foi um Palm III, que comprei em 1998. Tinha tela monocromática e usava pilhas descartáveis. Depois vieram outros com tela colorida, conector para cartão de memória e câmera embutida. Com sua simplicidade, a Palm popularizou a tela sensível ao toque, a sincronização de dados com o PC e o próprio conceito de PDA. O Palm abriu caminho para o iPhone, o Blackberry e todos os outros smartphones atuais.
Foi com certa tristeza que acompanhei a decadência da empresa. Alguns dos últimos produtos dela que chegaram ao Brasil – como o Treo 680 – tinham problemas sérios de qualidade. E seus smartphones mais recentes – o Pre e o Pixi – nunca foram vendidos oficialmente aqui. Também não tiveram o sucesso esperado em outros países. Assim, aposentei meu derradeiro Palm em 2008. Considerando a situação atual da Palm, é difícil acreditar que a HP tenha pago 1,2 bilhão de dólares por ela. Vejamos por que:
1. WebOS
Se o plano da HP é ganhar dinheiro licenciando o WebOS, as chances de sucesso são remotas. Tecnicamente, o WebOS, que roda no Pre e no Pixi, é um ótimo sistema operacional. Mas ele só está presente nesses dois celulares da Palm. Não há uma quantidade significativa de aplicativos para ele. Além disso, é pobre em ferramentas de desenvolvimento, o que desencoraja as empresas a criar mais programas. Resumindo, o WebOS não tem condições de enfrentar Android, Windows Phone e Symbian – os três disponíveis para licenciamento e bastante mais maduros.
2. Hardware
A HP pode estar planejando lucrar com o hardware da Palm. Poderia até lançar um novo Palm com Windows Phone ou Android, aproveitando o suposto prestígio da marca. Mas o fato é que a marca Palm só continua forte nos Estados Unidos. Na maior parte do mundo, ela está praticamente extinta. E não há nenhum diferencial competitivo importante nos aparelhos da empresa. Seria uma briga dura contra gigantes como Samsung, LG, Nokia, Apple e Blackberry.
3. Consumidor
A Palm não tem boas relações com as operadoras de telefonia, algo estratégico nesse negócio. A HP também não tem um bom esquema para vender smartphones. Sua linha iPAQ tem presença fraca nos países onde é vendida. Para expandir os negócios, a HP terá de montar uma estrutura de distribuição específica para celulares, fazendo, inclusive, acordos com operadoras. Não é uma tarefa simples e nem rápida, mesmo para um gigante dos computadores.
4. Usuários corporativos
Com seus computadores, impressoras e serviços, a HP tem trânsito livre nas grandes empresas. Mas as corporações são conservadoras. Vai ser difícil convencê-las a usar o imaturo WebOS. No mundo corporativo, as plataformas de smartphone predominantes são Blackberry e Windows Mobile. Se a HP quiser ter sucesso nessa área, talvez tenha de apostar num Palm com Windows Mobile.

Apple anuncia preços de iPad fora dos EUA


Guilherme Pavarin, de INFO Online
A Apple divulgou hoje uma lista com 18 países que contarão com as vendas dos iPads Wi-Fi e 3G até meados de julho - e, como já era esperado, o Brasil está de fora.
Segundo a companhia, o tablet será vendido internacionalmente em duas remessas. A primeira vai para um grupo seleto de nove países formado por Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Itália, Japão, Suíça e Reino Unido. Os moradores de qualquer uma dessas regiões poderão encomendar o iPad a partir do dia 10 de maio e conseguirão retirá-los nas lojas dia 28 de maio.
Depois, em julho, o segundo lote internacional chega para outras nove nações: Áustria, Bélgica, Cingapura, Holanda, Irlanda, Luxemburgo, México e Nova Zelândia. Preço e pré-venda para esses países, no entanto, ainda não foram definidos pela Apple.
Até o momento, somente os valores de compra no continente europeu para a primeira remessa foram divulgados, começando em 479 euros para a versão Wi-Fi com 16 GB (429 libras esterlinas no Reino Unido) e chegando até 779 euros para a de 64 GB (699 libras esterlinas no Reino Unido).
Veja a relação completa de preços na Europa:
Alemanha, Espanha, França, Itália e Suíça
-16 GB somente Wi-Fi: 479 euros
-32 GB somente Wi-Fi: 579 euros
-64 GB somente Wi-Fi: 679 euros
-16 GB Wi-Fi + 3G: 579 euros
-32 GB Wi-Fi + 3G: 679 euros
-64 GB Wi-Fi + 3G: 779 euros
Reino Unido
-16 GB somente Wi-Fi: 429 libras
-32 GB somente Wi-Fi: 499 libras
-64 GB somente Wi-Fi: 599 libras
-16 GB Wi-Fi + 3G: 529 libras
-32 GB Wi-Fi + 3G: 599 libras
-64 GB Wi-Fi + 3G: 699 libras

Targus recalls half a million laptop power adapters due to burn hazard


Have a Targus laptop power adapter? Then you'll likely want to take notice, as the company has just issued a recall of more than half a million of its adapters, which are actually made by Comarco Inc.
The recall specifically affects the company's universal laptop power adapters with interchangeable tips, which can apparently overheat and pose a burn hazard to anyone that tries to unplug it -- there's been 518 reports of connector tips overheating so far, and eight incidents of consumers being burned.
Anyone with one of the adapters is advised to stop using it immediately and get in touch with Comarco for a free replacement -- complete details are available at the source link below.WalletPopComarco Adapter Recall

Dell Aero slips though the FCC, ready for Q2 launch


By Thomas Ricker
With FCC approval out of the way it looks like the Dell Aero is all set to meet the leaked Q2 launch goal. Sure, we've already seen a generic Dell Mini 3iX (model V02B) pass through the FCC with AT&T (Canadian Bell Mobility, Telus, Rogers) bands back in November. But today's Mini 3iG (model V01B) sports 802.11b/g WiFi, Bluetooth, UMTS 1900 / 850 support, and the undeniable "Aero" marketing name destined to grace the first of many Android handsets made by Dell (uh hem, Foxconn) to be sold Stateside. For whatever that's worth. FCC

Novos chips AMD em 109 modelos de laptops


Reuters
SAN FRANCISCO, Estados Unidos - A Advanced Micro Devices pode conquistar alguns de seus maiores avanços no mercado de laptops, que atravessa rápido crescimento, graças a uma nova geração de chips de alta eficiência energética que será revelada na semana que vem.
Pessoas que conhecem o assunto e trabalham para a AMD afirmaram que os mais recentes microprocessadores da empresa devem ser oferecidos em 109 modelos de laptops de grandes fabricantes nos próximos meses, o que representa o melhor desempenho pela empresa na crucial temporada da volta às aulas. No ano passado, chips da AMD estavam disponíveis em 40 modelos de computadores portáteis.
"Essa é a primeira vez que vemos tanta atenção aos nossos notebooks", disse a fonte, em menção aos chips da empresa para laptops.
E embora ainda não tenham surgido mudanças em termos de participação de mercado, "normalmente um número maior de modelos dita maiores vendas", disse a fonte, acrescentando que as ofertas equipadas com chips da empresa vêm crescendo firmemente em todos os grandes fabricantes de computadores.
A AMD, segunda coloca no mercado dominado pela Intel, vem enfrentando dificuldades para ganhar mercado no segmento de laptops, que nos últimos anos vem apresentando crescimento mais rápido que o dos computadores de mesa.
As ações da AMD vêm apresentando desempenho inferior às da Intel desde o começo do ano, com queda de 14,57 por cento, ante alta de 5,44 por cento para a rival.
No entanto, no fechamento do pregão da quinta-feira elas estavam cotadas a 8,27 dólares, mais que o dobro de sua marca mais baixa do último ano, 3,22 dólares, na bolsa de Nova York.
Os primeiros sinais indicam que a nova linha de chips a ser revelada na semana que vem está obtendo respostas positivas dos maiores fabricantes de computadores, devido aos esforços da AMD para simplificar suas múltiplas ofertas sob a nova marca "Vision", bem como devido a uma duração de bateria e desempenho superiores em toda a linha, de acordo com uma das fontes.
No primeiro trimestre de 2010, segundo a IDC, a AMD respondeu por 12,1 por cento dos chips vendidos mundialmente, ante 87,8 por cento da Intel.

Para CIO, Dell é melhor marca de computador

Kátia Arima, da INFO
A Dell foi considerada a melhor marca de desktop e também de notebooks pelos CIOs consultados pela INFO.
A Pesquisa INFO de Marcas 2010 - Empresas, realizada anualmente, contou com a opinião de 100 CIOs, que disseram quais são as marcas que eles mais confiam na hora de investir o dinheiro da empresa.
Na categoria desktop, a Dell ficou em primeiro lugar, com 576 pontos. A vice-campeã foi a HP (430 pontos) e o terceiro lugar ficou com a Lenovo, com 207 pontos. Havia sete marcas concorrentes.
O ranking das marcas de notebooks mais prestigiadas pelos CIOs ficou igual ao de desktops: a Dell marcou 542 pontos e ficou no topo da lista, a HP ficou em segundo lugar, com 422 pontos, e a Lenovo ficou em terceiro lugar, com 329 pontos.
Para conhecer o critério e saber quais empresas participaram da pesquisa , acesse o endereço http://info.abril.com.br/pesquisa/marcas2010.shl. A pesquisa completa pode ser encontrada na edição de abril da revista INFO.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

USP começa a receber lixo eletrônico para projeto de reciclagem


JULIANA CARPANEZ||Do UOL Tecnologia
A partir desta quinta-feira (1º) os paulistanos terão uma nova alternativa para se livrar daquele computador antigo, da impressora quebrada, do teclado sem teclas e do velho mouse de bolinha. Isso porque a véspera do feriado de Páscoa marca a abertura do projeto de reciclagem de eletrônicos da USP para o público em geral. A iniciativa do Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática) tem como principal diferencial o desmonte, separação e reaproveitamento de todas as peças de eletrônicos – dessa forma, é possível montar novas máquinas e também conseguir um valor mais alto pelas peças descartadas.
O centro, que coleta desde dezembro lixo eletrônico da própria Universidade de São Paulo, não aceitará equipamentos de empresa: a nova fase do projeto visa atingir os usuários domésticos. Antes de ir até o local, é necessário agendar uma visita -- (11) 3091-6455 e (11) 3091-6454 -- e aconselha-se também dar uma olhada no mapa do Cedir, que pode ser um destino de difícil acesso para os doadores de primeira viagem.
No local, que conta com cinco funcionários e teve investimento inicial de R$ 250 mil, três técnicos trabalham para desmontar toneladas de equipamentos. Essas peças -- desde cobiçadas placas com fios de ouro até parafusos -- serão utilizadas em computadores remanufaturados para inclusão digital ou vendidas para empresas de reciclagem de materiais específicos. A expectativa inicial é receber de 500 a 600 máquinas por mês, e o dinheiro arrecadado com a venda das peças será usado para a manutenção do próprio Cedir.
A base de todo o processo do trabalho do Cedir é a triagem minuciosa daquilo que ainda funciona, além da separação de diferentes tipos de cabos, plásticos e metais, entre outros elementos que compõem um computador. As placas, por exemplo, têm diferentes quantidades de metais (alguns deles preciosos), o que torna seu valor de mercado variável. Já os cabos podem conter cobre, zinco, alumínio e até vidro, dependendo da função para a qual foram fabricados.
5 toneladas, R$ 1.200
A ideia da criação do centro de descarte surgiu depois que funcionários do Centro de Computação Eletrônica (CCE) da USP fizeram a coleta do lixo eletrônico existente dentro do próprio CCE, em meados de 2008. Na ocasião, os cerca de 200 funcionários do centro também levaram equipamentos de suas casas, e o resultado foram 5 toneladas de produtos descartados.
Quando ofereceram esse lixo para empresas de reciclagem, eles se assustaram ao descobrir a quantia paga por todo o montante: apenas R$ 1.200.
“As empresas de reciclagem trabalham com um único tipo de material. Se o foco for metais preciosos, ela não vai se interessar em pagar por todo o plástico dos computadores descartados”, explica Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE.
“Percebemos que havia algo errado nesse mercado e, em janeiro de 2009, cinco pesquisadores do MIT [Massachusetts Institute of Technology] vieram ao Brasil para nos ajudar a identificar o problema”, contou ao UOL Tecnologia Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE. “A questão é que as empresas de reciclagem trabalham com um único tipo de material. Se o foco dessa organização for metais preciosos, por exemplo, ela não vai se interessar em pagar por todo o plástico dos computadores descartados”, explicou.
Foi então que se pensou em montar um centro que separasse os componentes, para que eles fossem reutilizados e vendidos de forma independente. Tereza afirma que um computador desmontado pode valer de R$ 24 a R$ 40 (contra R$ 1,2 mil de 5 toneladas de equipamentos que não estavam adequadamente separados). Completo, cada PC pesa cerca de 10 kg.
Ouro para o Brasil
Um estudo divulgado recentemente pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) indica que, a cada ano, um único brasileiro descarta em média 0,5 kg de lixo eletrônico referente a computadores pessoais. Isso coloca o país como líder na lista de descarte de PCs -- nem sempre feito de forma correta -- entre nações emergentes.
Ainda de acordo com o relatório, que considera 11 países emergentes “representativos”, o Brasil também é um grande produtor de lixo eletrônico no descarte de aparelhos de TV (0,7 kg por pessoa ao ano, contra 0,9 kg do “líder” México) e de geladeira (0,4 kg per capta ao ano). A ONU agrupa o Brasil junto com África do Sul, Marrocos, Colômbia e México: países que contam com um setor de reciclagem formal, mas que também apresentam uma informalidade de pequena ou média escala nessa área.
Considerando o lixo eletrônico de uma forma geral, os Estados Unidos lideram a produção com 3 milhões de toneladas por ano, seguido pela China, com 2,3 milhões de toneladas ao ano. E, apesar de ter proibido a importação do chamado e-waste, o país oriental continua despejando esses produtos em países em desenvolvimento.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, o problema do lixo eletrônico já soma 40 milhões de toneladas por ano e a fabricação de telefones celulares e computadores pessoais consomem 3% de todo o ouro e prata extraídos em todo o mundo anualmente.

Notebook HP Pavilion mergulha na diversão


Airton Lopes e Renan Frizzo, da INFO - Foto Marcelo Kura
O Pavilion dv4-2014br, da HP, é um notebook vistoso e com vocação clara para diversão. Assim como os outros modelos da família, ele se destaca pelo design caprichado e pelos bons recursos multimídia. Com tela de 14,1 polegadas, o laptop roda vídeos em 1.080p sem titubear e ainda tem porta HDMI, caso o usuário queira jogar o conteúdo num televisor full HD. Vendido por 2.399 reais, ele só decepciona pela duração de bateria. Em nossos testes, sua autonomia foi de 65 minutos.
Para tornar mais prática a reprodução de vídeos no próprio notebook ou em telas maiores, o micro traz o software Media Smart, da própria HP, e um pequeno controle remoto, que fica embutido na máquina quando não está em uso. Os alto-falantes da marca Altec Lansing, localizados na parte superior do teclado, entregam um som bem acima da média para modelos desse tamanho, com graves presentes e sem distorções aparentes, mesmo quando o volume está alto.
Para quem preferir usar fones de ouvido, há duas entradas P2 na parte da frente, ao lado de outra para microfone. O ajuste do volume é feito por um controle sensível ao toque localizado acima do teclado. Pena não existirem também os controles de reprodução de mídia, como é comum em outros laptops da família Pavilion.
A tampa e o interior do notebook têm revestimento brilhante e pintura com grafismos. Assim como as laterais, o touchpad é cromado e tem boa sensibilidade. Só é preciso ter um paninho por perto para limpar a gordura que se acumula facilmente nele durante o uso. O teclado segue o padrão ABNT2, com teclas macias e confortáveis. Elas são levemente côncavas e não incomodam mesmo durante longo período de uso.
Configuração manda bem
O HP Pavilion dv4-2014br traz processador AMD Turion II Dual Core M500, de 2,2 GHz. Como o notebook vem com a versão de 64 bits do Windows 7 Home Premium, os 4 GB de RAM são aproveitados integralmente, o que não acontece nos micros com Windows de 32 bits. Já o disco rígido tem capacidade de 320 GB e trabalha em 7.200 RPM. O drive óptico é um gravador de DVD com tecnologia LightScribe.
Nos benchmarks que rodamos no INFOLAB, a responsável pelo bom desempenho com gráficos em 3D foi a placa onboard Radeon HD 4200. Com Índice de Experiência do Windows 7 de 4,5 pontos, o notebook marcou 1.697 pontos no 3DMark06. No PCMark Vantage, que mede o desempenho geral da máquina, anotou 3.797 pontos.
Segurança e muitas conexões.
Um detalhe interessante no HP Pavilion dv4-2014br para quem não quer mais digitar login e senha toda vez que entrar no PC e em páginas da web é o leitor de impressão digital, uma verdadeira mão na roda. Pelo corpo de 2,4 quilos do notebook, encontramos também um botão para ligar e desligar o Wi-Fi no padrão n, placa de rede Fast Ethernet e modem analógico.
O modelo ainda vem com três portas USB (sendo que uma delas também recebe equipamentos eSATA), leitor de cartões, uma saída de vídeo no padrão D-Sub e um conector para uso de docks da HP. A webcam e o microfone, embutidos, ficam acima da tela LCD.
Nos testes de duração de bateria realizados pelo INFOLAB, o Pavilion dv4-2014br decepcionou. Com Wi-Fi ligado para consumir mais energia, o notebook aguentou apenas 65 minutos rodando o programa Battery Eater 05.

HP and Dell said to be investing less in 10-inch netbooks, looking to bigger and better things


By Vladislav Savov posted Apr 2nd 2010
The latest word from our favorite rumor rag DigiTimes suggests that HP and Dell are both curtailing investment in the 10-inch netbook market, with their sights now set on the chunkier 11.6-inch size class.
Additionally, with profits from machines built on Intel's Pine Trail platform appearing lower than expected, both are also said to be contemplating AMD's alternatives, presumably in the shape of the Neo CPU and Radeon integrated graphics. HP is even claimed to be considering quitting the 10-inch space entirely, which wouldn't be that unusual given the progressive obsolescence we've witnessed with the 7- and 9-inch predecessors of the current de facto netbook standard.
Not to worry, though, Acer, ASUS and Samsung are still deeply involved, and the 10-inch mini laptop isn't about to disappear on us anytime soon. What may happen, according to the source, is that we could see fewer smartbooks popping up as a result, which just means we'll have to find some other way to sate those media consumption needs.
Update: Dell has responded to the original DigiTimes article and insists that "what is being reported has no basis in fact." Perhaps it was just an April Fools joke after all. DigiTimes

sexta-feira, 5 de março de 2010

LG lança notebook com menos de um quilo


A LG lança em abril no mercado brasileiro o notebook X300, modelo que pesa apenas 970 gramas e que tem acabamento diferenciado: por fora, a parte traseira da tela é protegida por uma superfície branca, por dentro, sua tela dá a impressão de não ter uma moldura.
O X300 usa um processador Intel Atom Z550, 2 GB de memória RAM, tela de 11,6 polegadas e vem com um disco de estado sólido (SSD) de 128 GB para armazenamento dos dados, além de webcam de 1,3 megapixel, duas portas USB e conectividade Wi-Fi e Bluetooth. Por ser tão compacto, o notebook não conta com um drive óptico.
Segundo a LG, o X300 vem com Windows 7 e aplicativos de acesso quase instantâneo e e-mails e internet (Smart On) e sincronia com celular (Smart Sinc), para envio de SMS. O preço do X300 não foi divulgado. Terra Tecnologia.

Panasonic lança notebook "durão" equipado com Intel Core 15

A Panasonic anunciou o lançamento do Toughbook C1, o primeiro tablet em sua linha de computadores "durões" equipado com o novo processador Intel Core i5. Na verdade trata-se de um "conversível": a máquina pode ser operada como um notebook tradicional ou, girando a tela em 180º e fechando-a sobre o teclado, como um tablet.
A tela de 12.1 polegadas é multitoque e pode ser usada tanto com os dedos (para interação com o sistema através de gestos) quanto com a tradicional "canetinha", que oferece mais precisão e a possibilidade de reconhecimento de escrita. Quando equipado com duas baterias o Toughbook C1 oferece autonomia de até 10 horas, com peso de apenas 1.6 quilos.
Segundo a Panasonic, o processador de 2.4 GHz, HD de 250 GB e RAM expansível a até 8 GB oferecem "desempenho de um desktop".
Como todo Toughbook, o C1 é resistente, mas focado nos desafios do dia-a-dia de um escritório ou "em campo": a fabricante garante que a máquina resiste a quedas de alturas de até 76 centímetros (a altura típica de uma mesa de um escritório) em qualquer ângulo, e seu teclado é protegido contra o derramamento de líquidos. Além disso, a tampa e a base da máquina resistem a até 102 quilos de pressão.
A resistência dos Toughbook é lendária, e não raro vai além do certificado pelo fabricante. Recentemente a Forbes resolveu testar os limites de um Toughbook CF-30, um dos modelos mais resistentes da Panasonic. A máquina foi arremessada através de uma sala, encharcada com refrigerante, usada como alvo para dardos, pisoteada por um elefante e atacada por um tigre, e sobreviveu. O CF-30 só "morreu! depois de levar dois tiros, um deles com uma pistola Springfield 1911 calibre 45. O Toughbook C1 já está disponível no mercado norte-americano. O preço não foi divulgado.

Notebooks da Asus querem falar mais alto


por Priscila Jordão
Nesta edição da CeBit, a Asus está dizendo para todo mundo que não quer mais ser só vista. Ela quer ser ouvida. Na feira, a taiwanesa lançou novos notebooks com a tecnologia SonicMaster que, segundo ela, tira o áudio do segundo plano nos computadores portáteis.
Certo, já sabemos que os dois notes recém-lançados da linha N, o N61 e o N71, serão agraciados com placas da Nvidia GeForce GT 240M, até 4 GB de RAM e processadores Core 2 Quad Q9000. Mas espere, por que nunca esperamos uma configuração bacana de áudio quando vemos um notebook?
Para tentar mudar isso e falar mais alto que a concorrência, a fabricante vai equipar o N61 e o N71 com a tecnologia SonicMaster. Desenvolvida em parceria com a Bang & Olufsen ICEpower, a intenção é melhorar as câmaras de ressonância e eliminar vibrações e distorções. Mas para saber se funciona mesmo, só vendo de perto…
A série NX, da qual faz parte o NX90 ICEpower (foto), terá inclusive alto-falantes colocados ao lado da tela, e virá com o SonicMaster Premium. Anunciado na última CES, o notebook foi desenhado pelo designer David Lewis, da Bang & Olufsen, tem a GeForce GT 334M, Core i7, lê Blu-ray e USB 3.0.
Ainda não sabemos exatamente quais modelos com SonicMaster virão para cá, mas a Asus Brasil já está anunciando a tecnologia aos quatro ventos por aqui. É um excelente indício de que também estamos no mapa do áudio.

´Em três anos desktops serão irrelevantes´


Felipe Zmoginski, de INFO Online
John Herlihy, um dos principais executivos do Google para buscas, pediu que os desenvolvedores não levem muito a sério os desktops.
Herlihy foi um dos especialistas em internet a palestrar na Digital Lands, evento sobre web e tecnologia que acontece esta semana em Dublin, na Irlanda. Segundo Herlihy, as mudanças no mercado de internet não projetam um bom futuro para os desktops.
O executivo afirma que nos países mais desenvolvidos os usuários migram em rápida velocidade para notebooks e netbooks, o que deve se repetir no médio prazo em regiões emergentes.
Além disso, a popularização de dispositivos tipo tablet, como o iPad, e a massificação dos smartphones devem dar um tiro de misericórdia nos desktops.
Herlihy fez esta afirmação para uma platéia de desenvolvedores e pediu que eles foquem esforços em criar soluções para dispositivos móveis, não para desktops.
Os computadores de mesa, segundo Herlihy, ficariam restritos a nichos como gamers ou editores de imagens, vídeos e outros arquivos pesados. “Em se tratando de buscas e internet, os desktops serão irrelevantes em três anos”, cravou Herlihy em sua palestra.
O especialista disse que o fim dos desktops já pode ser percebido em mercados como o Japão, onde os programadores já desenvolveriam tudo com a cabeça em plataformas móveis e não mais pensando no usuário que tem um PC sobre sua mesa.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

HP prevê 2010 melhor e bate projeção de lucro trimestral

A HP divulgou nesta quarta-feira resultado trimestral melhor que o esperado com fortes vendas de servidores e recuperação de seu negócio de impressoras. Além disso, a empresa elevou suas previsões para 2010.
Maior empresa de tecnologia do mundo, a HP teve lucro líquido de 2,3 bilhões de dólares em seu primeiro trimestre fiscal que terminou em 31 de janeiro, ou 0,96 dólar por ação. Isso se compara ao ganho de 1,9 bilhão de dólares, ou 0,75 dólar por ação, um ano antes.
Excluindo itens, o lucro foi de 1,10 dólar por ação, superando a média das previsões de Wall Street de 1,06 dólar, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita líquida trimestral subiu 8 por cento, para 31,2 bilhões de dólares, contra estimativa média de analistas de 30 bilhões de dólares.
Para 2010, a HP espera lucro por ação excluindo itens de 4,37 dólares a 4,44 dólares, com receita entre 121,5 bilhões e 122,5 bilhões de dólares. A previsão anterior de lucro da HP para o ano nessa mesma base ia de 4,25 dólares a 4,35 dólares por ação. (Reportagem de Gabriel Madway)

Novos Vaio têm Blu-ray e últimos Intel Core


por Priscila Jordão
Quatro novos modelos da linha Vaio deram a largada nos lançamentos da Sony este ano. Deles, dois notebooks da nova linha F brilham mais que os outros com leitores Blu-ray e abrigam os processadores Intel Core mais recentes.
Os VPC-F111FB e VPC-F112HB da linha F (acima), entram no ringue dos PCs com Intel Core com o i5 e i7, respectivamente. Seu processamento gráfico é bom, graças às placas NVIDIA GeForce GT, de 512 MB no primeiro e de 1 GB no segundo. As telas widescreen Full HD devem dar suporte às imagens de alta definição e têm o recurso ainda pouco usado de controlar o brilho pelo sistema conforme a luz ambiente. Uma beleza para poupar energia.
Nessa brincadeira, morrem 4 999 reais pelo note com i5 e 7 999 pelo com i7.
O i5 também está no VPC-Z110, da linha Z, para executivos. É aquela linha mais cara: ele tem preço sugerido de 8 999 reais. Ajuda a justificar o preço o fato de ele alternar as placas gráficas conforme o uso (placa padrão ou NVIDIA GeForce 9300M GS), como o UL80JT, prometido pela Asus. Ele também tem tela widescreen e Full HD.
Já o i3 ficou para outra linha, a dos coloridos CW. O VPC-CW25FB tem 4 GB de memória em vez de 6 GB, como os da linha F, mas 500 GB de disco rígido e leitor de Blu-ray como eles. Ele deve sair por 3 999 reais.

Netbook da Acer tem configuração padrão


por Leonardo Martins - Info Online
A Acer anunciou hoje que seu netbook Aspire One AOD250 chegará às lojas nacionais em breve. Com produção feita em São Paulo, a ideia é entrar na disputa pelo melhor pequenino com preço acessível. Por isso, mesmo com uma configuração básica, o preço pode ser interessante.
Por dentro, a configuração do AOD250 não tem nenhum componente revolucionário e segue o padrão mais simples de netbooks, com um processador Intel Atom N270 de 1,6 GHz, 160 GB de espaço interno, 1 GB de memória RAM no padrão DDR2 e conexão Wi-Fi, tudo dentro do modelo com 2,5 centímetros de espessura e tela de 10,1 polegadas.
Como a maioria dos netbooks segue uma linha de configuração, quase sempre nada empolgante, os diferenciais ficam no acabamento, na qualidade de imagem e no espaço do teclado, dúvidas que só tiraremos quando o modelo chegar ao INFOLAB. Mas o que já dá para dizer é o preço: 1.199 reais. E para você que também se importa bastante com as cores, ele será vendido em preto, azul e vermelho.

Apple exige sigilo máximo de fornecedores


TAIPÉ - O imenso complexo industrial localizado na cidade de Longhua, no sul da China, parece uma fortaleza.
Para entrar, trabalhadores precisam usar cartões magnéticos nos portões. Guardas identificam os ocupantes de cada veículo por meio de leitores portáteis de impressões digitais.
Caminhões de transporte de contêineres e empilhadeiras percorrem o vasto complexo ininterruptamente, atendendo a uma teia de fábricas que produzem bens eletrônicos para as maiores marcas mundiais, 24 horas por dia.
Dentro da cidade murada, um dos diversos complexos operados pela Foxconn International, uma grande fornecedora da Apple, os funcionários têm atendidas a maior parte de suas necessidades cotidianas. Existem dormitórios, refeitórios, centros de recreação e até mesmo bancos, padarias e agências de correio.
Os funcionários mais humildes do complexo têm poucos motivos para sair. Isso reduz a probabilidade de vazamentos, e por sua vez atenua o risco de despertar a ira da Apple e de seu CEO, Steve Jobs, cujos lançamentos de produtos se transformaram em longos e muito controlados espetáculos de mídia.
Muitos dos produtos finais da Apple, do iPod ao iPad, são montados em complexos industriais como o de Longhua. E quando se trata de proteger os segredos da Apple, a Foxconn, unidade da Hon Hai Precision Industry, e outros fornecedores da região preferem deixar pouco ao acaso.
"Eles usam detectores de metais e nos revistam. Se você estiver carregando quaisquer objetos metálicos ao sair, chamam a polícia", disse um trabalhador uniformizado do lado de fora de uma fábrica em Longhua, cidade localizada a cerca de uma hora de distância de Hong Kong.
Edward Ding, porta-voz da Hon Hai, sediada em Taiwan, preferiu não comentar, e o mesmo vale para a Apple.
Mas de acordo com informações de fontes chinesas e de outros locais na Ásia, a Apple vai "ao extremo", nas palavras de um profissional do setor, para proteger até mesmo os menores detalhes dos produtos novos que têm em desenvolvimento. Reuters

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Infoway Note W7410 sai com tela LED


Por Fernando Souza Filho
A Itautec lançou o Infoway Note W7410, equipamento completo que alia configuração robusta e boa relação custo-benefício. Ele conta com o software de criptografia CPA, que disponibiliza uma seção no HD da máquina protegida com senha de acesso para o usuário guardar informações importantes.
Equipado com o processador Pentium Dual Core T4300 de 2.1 GHz e 1MB de cache, possui 3 GB de memória RAM e HD de 320 GB e chega ao mercado com preço médio de R$ 1.999,00. Com tela LCD widescreen 16:9 de 14”, com backlight de LED – mais econômico - e design moderno com acabamento em Black Piano, o notebook traz teclado com design diferenciado, que garante mais conforto na digitação. O W7410 também conta com o sistema operacional Windows 7 Home Basic, gravador de CD e DVD, além de conectividade sem fio para dispositivos Bluetooth e redes WiFi, além de trazer leitor de cartões múltiplo.
Assim como todos os outros produtos da Itautec, o W7410 é um computador “verde”, que une as mais avançadas tecnologias de economia de energia e baixo consumo a uma forma de produção adequada à diretriz européia RoHS, que restringe a utilização de metais pesados e outros componentes nocivos na sua fabricação.

Empresa lança iTablet para concorrer com iPad


Fabricante inglesa X2 aproveitou nome rejeitado pela Apple para seu dispositivo, que virá com Windows 7 e terá dois tamanhos de tela: 10,2 ou 12,1 polegadas.
A empresa britânica de design industrial X2 apresentou nesta semana o iTablet (preço ainda não divulgado). Não, não estamos falando do tablet da Apple, mas de um tablet que aproveitou o nome de um dos rumores que o iPad ganhou em antes de seu lançamento.
O aparelho deve chegar às lojas a partir de abril e será configurado com Windows 7, processador Intel de 1,6 GHz, 250 GB de disco rígido, três portas USBs, webcam de 1,3 megapixel com flash, Wi-Fi e conexão 3G. A saída HDMI será opcional.
O iTablet terá dois tamanhos de tela: 10,2 ou 12,1 polegadas – ambas maiores que a do iPad, que tem 9,7 polegadas. O produto será vendido nas cortes preto, branco, azul, rosa, amarelo, vermelho e cinza.

Lula inaugura 1ª fábrica de chips da AL e fala de banda larga

abiana Leal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente, nesta sexta-feira, à inauguração do centro de tecnologia eletrônica avançada Ceitec, a primeira fábrica de chips da América Latina, em Porto Alegre (RS). Na ocasião, afirmou que o governo vai liderar o processo de expansão do acesso à internet em banda larga no País.
Segundo ele, o governo quer fazer parcerias com empresas de todos os portes e está disposto a ouvir as demandas da sociedade - incluindo as mais de 100 mil lanhouses no País. Não deixará, no entanto, de levar adiante o Plano Nacional de Banda Larga, que deve ser anunciado neste mês.
O presidente afirmou que após o Carnaval irá reunir algumas instituições para discutir sobre as demandas que podem ser supridas pela Ceitec. "Precisamos agora, praticamente, enquadrar o governo e as instituições brasileiras para comprar o que a gente precisa aqui (na Ceitec)." Segundo o presidente, a casa da Moeda, o banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Previdência são potenciais clientes da empresa.
A Ceitec é uma empresa estatal com fins lucrativos, criada por decreto presidencial, em dezembro de 2008, e vinculada ao ministério da Ciência e Tecnologia - que investiu mais de R$ 400 milhões nessa indústria de semicondutores. O investimento feito na Ceitec tem como principal objetivo o desenvolvimento da indústria eletrônica brasileira por meio da implantação de uma base sólida no setor de semicondutores.
Banda larga para todos
"O governo vai assumir a responsabilidade de levar a banda larga para todos os rincões deste País", afirmou Lula em discurso durante inauguração do Ceitec. O governo estuda transformar a Telebrás em seu braço na iniciativa da banda larga.
O presidente rebateu as críticas de que seu governo quer estatizar setores da economia. Segundo ele, o Executivo deve mostrar "bala na agulha" para fazer com que o empresariado feche parcerias com o governo ou baixe seus preços. "Não queremos estatizar por estatizar".
Lula argumentou ainda que as empresas públicas devem buscar o lucro. Para ele, essa é a visão dos "comunistas modernos". "Tem que ser tudo superavitário, porque senão o Estado quebra, como quebraram." O presidente afirmou ainda que o Brasil precisa "sair da mania da pequenez" para entrar na mania da grandeza sem soberba.
Com informações da Reuters Redação Terra

Notebooks lindos pecam na potência


Felipe Zmoginski, de INFO Online
Dois notebooks de design precioso desfilaram pelo INFOLAB nas últimas semanas causando uma impressão visual superior ao que a frieza das planilhas de desempenho puderam registrar.
Tanto o Sony Vaio VGN-NW220AF e o Positivo Platinum são fininhos, bonitos e exibem ótimo acabamento – com ligeira vantagem para a Sony, que caprichou melhor nos detalhes.
Afinal, a máquina da Sony exibe textura em alto relevo e touchpad de acrílico que dão um toque sofisticado, a la MacBook Air, ao VGN-NW220AF.
Mas o micro não fica só nisso: tem teclado confortável e tela de 15,5 polegadas. Só não dá para perdoar o desempenho fraco de vídeo e a ausência do leitor de Blu-ray num laptop de 2.999 reais.
Quando se fala de usabilidade, não tem como reclamar desse Vaio. Além de ter todas as teclas no padrão ABNT-2, o teclado também está mais macio e confortável para digitar do que as versões anteriores. Os botões vazados são brancos (mais um toque MacBook) e também merecem destaque pela fácil leitura das letras.
Não fosse pelos tropeços com vídeo, o processador Dual Core de 2,2 GHz, os 4 GB de RAM e os 320 GB de HD fariam dessa máquina um notebook difícil de bater
Outro note que brilha no quesito design é o notebook Positivo Platinum, que, além de levinho (pesa só 1,7 kg), traz consigo um modem 3G embutido. Só não espere desse portátil um desempenho arrasador.
Nem seria justo, já que ele segue a receita dos laptops fininhos com telas de 13,3 polegadas, abrindo mão de uma configuração mais robusta em favor da leveza e um menor consumo de energia. Com um teclado confortável e apenas 2,5 centímetros de espessura, o Platinum quer tanto ser um MacBook Air que até no preço ele extrapolou um bocado. Está nas lojas por salgados 3.799 reais.
O teclado, parcialmente no padrão ABNT-2, possui as teclas bem espaçadas e macias, assim como nos famosos laptops da Apple. O touchpad, mesmo sendo multitoque, não agradou muito o pessoal aqui do INFOLAB. A sensibilidade não é das melhores e os botões são meio duros. No áudio, a potência dos alto-falantes é baixa, porém a qualidade de som é boa.
Registre-se que o Platinum não tem drive de disco óptico e, para conectar mais de um periférico USB, é preciso usar um adaptador na máquina.
Nas planilhas do INFOLAB, ambas máquinas ganharam nota 7,5 na relação custo/benefício. Convenhamos, nenhum dos dois notebooks é barato, embora tenham um design matador e uma configuração que segura a onda dos trabalhos no dia a dia.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Windows 7 reduz vida útil e pode danificar baterias de notes

Apesar das inúmeras vantagens trazidas aos usuários do sistema operacional da Microsoft, o Windows 7 aparentemente não economiza no uso de energia, consumindo rapidamente a bateria de notebooks e, segundo alguns usuários, pode chegar a danificá-las.
O problema, relatado em fórum oficial da Microsoft há meses, ainda não foi resolvido e, segundo o site ComputerWorld, a empresa afirma que está "investigando as causas do problema", devido ao elevado número de reclamações.
Em primeira análise, a Microsoft afirma que o problema está na ferramenta que fornece informações sobre a bateria, fazendo com que o Windows desligue automaticamete mesmo que ainda haja bastante carga. Entretanto, alguns usuários relatam que o sistema operacional teria efetivamente danificado baterias de notebooks, que passam a ter uma menor vida útil inclusive ao serem utilizadas com outros sistemas operacionais ¿ não seria portanto apenas um "engano" do Windows 7 mas um defeito real e que causa prejuízos.
Em comunicado ao site Ars Technica, um porta-voz da Microsoft explicou que a empresa está "investigando a questão em conjunto com seus parceiros de hardware". "Nós iremos atualizá-los com informações e maiores explicações assim que estas estiverem disponíveis", disse o porta-voz.
Até o momento, contudo, as explicações não foram dadas.

Dell adere ao modelo SaaS no Brasil


Kátia Arima, da INFO
A Dell anunciou a oferta de dois serviços no modelo SaaS (Software as a Service) para empresas em 12 países da América Latina, incluído o Brasil.
A Dell afirma que tem 5 mil clientes dos serviços SaaS. Os novos serviços abrangem duas áreas de gestão de infraestrutura de TI.
Um dos serviços é o Gestão de Dispositivo de Cliente, para gerenciar ambientes com desktops e notebooks. Apresenta módulos como gestão de ativos, gestão de patches, distribuição de software, gestão de antivírus, encriptação de dados de notebooks, backup online e restauração e inventário de software. “Cada cliente poderá montar sua solução, escolhendo os módulos de acordo com sua necessidade”, diz Diego Puerta, diretor de serviços e soluções da Dell. Na opinião dele, empresas que têm filiais espalhadas pelo país terão interesse em adotar a solução. “É uma boa estratégia de redução da complexidade de ter vários ambientes”, diz.
Outro serviço que passa a ser oferecido no modelo SaaS é a Gestão de Conformidade de Continuidade, com módulos como continuidade de e-mail, arquivamento de e-mail, segurança de e-mail, notificação emergencial e colaboração de incidentes. “O correio eletrônico é um serviço que afeta a todos dentro de uma empresa. Nosso serviço garante que o sistema de e-mail não caia, pois ele tem redundância na nuvem”, diz Puerta.
No modelo SaaS, a cobrança é feita conforme o número de usuários, por mês – na Dell, o contrato deve ser de, no mínimo, 3 meses. “A empresa tem acesso a um serviço, sem se preocupar com com servidores, com a implementação, licenças”, diz.

Michael Dell revela tablet Dell Mini 5 em vídeo


Para fazer frente ao iPad, da Apple, a Dell, em breve, vai lançar seu tablet. É o que afirmou Michael Dell, CEO da empresa, em vídeo gravado para o blog TechCruch, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
Segundo o presidente da Dell, o Dell Mini 5, como será chamado, terá câmera de 5MP e suporte a rede 3G. Ele deve chegar ao mercado nos próximos meses.
Essa não é a primeira aparição do tablet da empresa. Durante a CES (Consumer Eletronics Show), o fabricante apresentou um protótipo do Mini 5 com sistema operacional Android e tela sensível ao toque de 5 polegadas.
Por enquanto, o preço e a data precisa do lançamento do Dell Mini 5 não foram divulgados.

Um computador por R$ 9 mensais

Ex-catador de latas e garrafas, Jair Martinkovic aprendeu no lixo como poderia fazer um computador para estudantes em 24 parcelas de R$ 9, com acesso a internet e garantia de um ano. E, mesmo assim, ganhar dinheiro. O valor à vista é de R$ 199.
Essa é mais daquelas inovações que mostram como se pode, em educação, fazer muito com pouco --o detalhamento da história está no www.catracalivre.com.br.
Ele convenceu grandes empresas a lhe dar os computadores velhos que iriam ficar jogados em um depósito. Com todo esse material, montou uma empresa de remanufatura --ou seja, o computador saiu dali recauchutado. Apesar das limitações, dá para entrar na internet e serve para estudo.
Convenceu então uma universidade privada a comprar as máquinas e revendê-las a seus alunos em 24 prestações --e, depois, poderia até comprá-las de volta.
Essa é daquelas pequenas e grandes soluções. Os computadores não vão para lixo, ou seja, contaminam menos o ambiente e, ao mesmo tempo, os estudantes poder aprimorar seus estudos e tirar benefício da internet. Afinal a tendência é a banda larga se disseminar pelas classes mais pobres. Folha Online.