sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Eee PC S101, da Asus, é um netbook chique, praticamente um luxo


Seu acabamento inclui até cristais Swarovski, ele tem tela de 10,2", disco SSD e autonomia de mais de 4 horas. Preço: R$ 2.499.

Pioneira na categoria dos netbooks (portáteis compactos e leves, com preços inicialmente mais acessíveis), a Asus já tem netbooks de todos os tipos: com telas entre 7 e 10,2 polegadas, e diferentes capacidades de discos, além chips Celeron e Atom. Por conta disso, a companhia resolveu lançar um modelo, digamos, mais “chique”, que leva o nome de S101.
A parte de trás de sua tela tem a cor marrom-cobre e as laterais são envoltas com fino acabamento cromado. A moldura em volta do LCD é de plástico preto brilhante, com as teclas em preto e as laterais do trackpad em alumínio escovado. Nas dobradiças da tampa há dois cristais Swarovski.
Com 1 quilo de peso, o S101 tem tela de 10,2 polegadas e mede 26,3 centímetros de largura por 18 cm de profundidade e 2,3 cm de altura na sua parte mais alta. Comparado ao modelo HD 1000, que tem o mesmo tamanho de tela, o lançamento é 450 gramas mais leve e também quase dois centímetros menor na altura, o que o torna o mais fino e leve dos netbooks com tela de 10,2 polegadas.
Quanto às conexões, são três USBs, rede FastEthernet e Wi-Fi 802.11g, além do Bluetooth. Tem também saída VGA e conectores laterais para microfone e fones de ouvido. E há uma webcam de 1,3 megapixel.
O S101 traz processador Atom de 1,6 GHz, com chipset i945GU (com chip de vídeo GMA 950) e 1 GB de RAM padrão DDR2 667. Não há novidade até aí, a não ser pelo disco de SSD de 16 GB. Não que isso represente grande coisa, em termos de capacidade, mas ele é rápido. No teste com o HD Tune 3.1 a taxa de transferência foi de 70 MB/seg, com tempo de acesso de 2 milissegundos.
Em netbooks com disco magnético, a taxa média é de 40 MB/seg, com tempo de acesso a 16,5 milissegundos. Isso significa que o S101 acessa um dado no disco com tempo até oito vezes menor do que se tivesse um disco comum. O Windows XP Home, sistema que vem instalado, leva 23 segundos para carregar, contra a média de 50 segundos em netbooks com disco magnético.
O desempenho para aplicativos também não muda para outros netbooks com configuração semelhante. Rodou muito bem várias aplicações de escritório abertas simultaneamente, acessando internet, sem mostrar lentidão em alternar entre as tarefas. O destaque foi sua bateria, que teve ótima duração, com o tempo de 4h22min.
Jogam contra Windows em inglês e o layout do teclado norte-americano. Mas nada que se compare ao preço, alto para a categoria: 2.499 reais. No entanto, é preciso considerar o melhor acabamento, o disco SSD e o peso do S101 (um quilo), que é leve para um modelo com tela de 10,2 polegadas.
Vale lembrar que a Asus passou a oferecer suporte no Brasil para seus portáteis, fato benvindo, pois quem comprava um equipamento da empresa anteriormente ficava sem assistência oficial em caso de manutenção.
EEE PC S101
Fabricante: Asus
Para que serve: Computador portátil para lazer e trabalho e privilegia mobilidade e estilo
Pontos fortes: Boa autonomia da bateria
Acabamento superior
*Avaliação final 8,0
Preço elevado
Layout do teclado (padrão norte-americano)
Preço: R$ 2.499,00
Onde encontrar: http://br.asus.com
René Ribeiro, analista de testes da PC WORLD 30-01-2009

Descubra se há problemas com a bateria de seu notebook

Testes indicam se a bateria de seu laptop deveria estar com um ciclo mais longo. Veja como resolver problemas comuns.
Antes de se revoltar com o tempo que a bateria de seu notebook aguenta, é preciso certificar-se de que essa duração está realmente aquém do previsto. Afinal, a sua insatisfação deve ter como parâmetro aquilo que o fabricante prometeu. Atualmente, existem baterias que possuem desde três células (que duram pouco mais de 1 hora) até oito células (que podem durar cerca de 4 horas).
Para saber se há problemas com a autonomia de que você dispõe, o professor de engenharia da FEI Ricardo Hauch recomenda dois tipos de testes com a bateria do seu notebook.
Duas análise possíveis
A primeira maneira de verificar a autonomia da bateria é conferir quanto tempo ela conseque deixar o equipamento funcionando. Com a bateria carregada ao máximo, ligue o laptop e deixe-o em repouso - com a tela acesa e sem rodar aplicativos sobre o sistema operacional. Assegure-se de que o equipamento não está programado para entrar em hibernação passado algum tempo de inatividade.
Marque no relógio quanto tempo a carga da bateria demora para acabar, isto é, espere até que a máquina desligue sozinha.
Só após obter esse número, compare-o com a duração da bateria indicada no manual – pois essa especificação, em geral, corresponde ao notebook em repouso (por mais estranho que isso possa parecer), e não reproduzindo vídeos e executando inúmeros aplicativos, por exemplo.
Em todo caso, verifique se há observações no manual sobre as condições de uso da máquina em que a previsão de duração da bateria deve ser cumprida.
Uma segunda alternativa é um procedimento que exige disciplina e uma boa percepção por parte do usuário. Crie uma planilha no Excel e vá anotando a duração de todos os ciclos de sua bateria.
Após alguns meses faça uma análise ponderada dos números, levando em conta o tipo de uso que fez da máquina nas diferentes medições. Isso porque os variados recursos de um notebook demandam quantidades distintas de energia.
Por exemplo, a gravação de CDs e DVDs é uma das atividades que mais gastam energia por causa da ativação do canhão de laser de gravação do driver. Ou mesmo a simples reprodução de filmes em DVD exige demanda desempenho do processador e consequente gasto de energia.
Utilizando-se essas funções mais pesadas, é claro que a duração da bateria tende a ser menor. A questão aqui é a de constatar uma possível queda nessa duração apesar de não haver alteração na demanda dos recursos do notebook.
Problemas e soluções
Se você constatou que, de fato, a bateria de seu notebook não está durando tanto quanto deveria, é hora de tentar diagnosticar e resolver a causa.
O professor Hauch prevê basicamente quatro possíveis origens para o problema.
Problema 1: bateria velha
Hauch diz que, com o tempo, alguns dos componentes líquidos da bateria podem secar e colar uns aos outros, prejudicando o desempenho do dispositivo. No entanto, ele alerta que, salvo casos de uso desmesurado, isso não deve ocorrer antes de pelo menos 1 ano e meio de vida da bateria.
Solução: Nesse caso, não restam alternativas ao usuário além de trocar o dispositivo. Consulte as condições da garantia dadas pelo fabricante, pois você pode ser contemplado ou receber desconto em caso de troca.
Problema 2: mecanismo de segurança
As baterias possuem um recursos de segurança que não deixa que elas zerem totalmente sua carga e nem que alcancem seu carregamento total – para que não corra o risco de explodir. O mau funcionamento desse recurso pode fazer com que uma bateria receba muito menos energia do que pode ou então que o notebook desligue apesar de ainda haver carga considerável na bateria.
Solução: Nesse caso, existe um trabalho de prevenção indicado pelo professor: a cada 30 ciclos de uso, recomenda-se fazer uma carga e descarga total da bateria em seqüência. Isso faria a bateria “se lembrar” de sua real capacidade, evitando que se vicie em certos níveis de carregamento. Esse procedimento aliás, pode servir como tentativa de reparo. Quando detectar um rendimento menor em sua bateria, realize uma carga e uma descarga completas seguidas e veja se a autonomia melhora. Se não surtir efeito, a opção que resta também é a troca da dispositivo, pois o chip responsável por essa função custa quase que o preço total da bateria.
Problema 3: mau funcionamento do hardware
Curto-circuitos de pequena intensidade no hardware farão o consumo total de energia de seu notebook ser maior.
Solução: Tanto o diagnóstico quanto reparo – deve ficar a cargo de uma assistência técnica especializada.
Problema 4: superaquecimento
Questões relacionadas relacionadas ao cooler, dispositivo responsável por manter a temperatura interna do computador em níveis aceitáveis.
Solução: O usuário deve verificar se não está fazendo uso de seu notebook em uma posição ou acomodação que desfavoreça a circulação de ar; evite, por exemplo, apoiar o laptop em uma almofada, pois isso obstrui as saídas de ar, sobrecarregando as ventoinhas, consumindo mais bateria. Da mesma forma, fique de olho na higienização do notebook. Uma camada de poeira sobre o dissipador atrapalha a troca de calor com o ar, fazendo com que a ventoinha trabalhe mais para garantir a refrigeração. Posicionar com cuidado um aspirador de pó na saída de ar do notebook (sem abrir o equipamento!) pode ajudar a tirar o excesso de poeira.Uol tecnologia

Asus já distribui laptop produzido no Brasil


SÃO PAULO - Fábrica em Curitiba é primeira linha de produção da criadora do EEE PC fora da Ásia.
A empresa de Taiwan Asus, que tornou popular no mundo todo os modelos de notebooks com tela de até 10 polegadas, começou neste mês a distribuir no Brasil os primeiros modelos fabricados localmente. O país é o primeiro fora da Ásia a ter produção local da marca Asus.
Segundo Marcel Campos, gerente de marketing da Asus no Brasil, "há muito tempo a empresa decidiu que a fabricação era um ponto crucial para entrar no país de forma significativa".
Para atender essa estratégia, a Asus começou a buscar um parceiro de quem pudesse contratar produção sob encomenda e recentemente fechou negócio com a Visum, de Curitiba (PR).
A empresa nacional passou a produzir não só os netbooks --termo com o qual são conhecidos os portáteis de tela menor e reduzida gama de recursos--, mas também as placas-mãe de computador, que a Asus já fazia antes de ingressar na linha de portáteis.
Neste primeiro momento, a Visum produz dois modelos de netbooks e dois de placa-mãe para a Asus, mas a companhia tem planos de ampliar a linha nacionalizada ao longo do ano, segundo John Chen, gerente geral da companhia no Brasil.
Os equipamentos da marca já eram vendidos no Brasil, via importação, mas como a filial não estava oficialmente estabelecida, a empresa diz não ter números sobre a base instalada de portáteis ou de placas-mãe no país.
Uma subsidiária foi formalmente criada em agosto passado, que hoje conta com algo como 20 profissionais. "Queremos ser uma empresa brasileira, com pessoal local e produtos feitos para as peculiaridades desse mercado", disse Campos.
NEGOCIAÇÃO COM TELES
A companhia asiática também informou que negocia com várias operadoras de celular brasileiras acordos para que alguns netbooks cheguem ao mercado com o chip de celular 3G embutido e, assim, possa se conectar à Internet dessa forma.
De acordo com Chen, no entanto, a empresa ainda não pode divulgar os nomes das operadoras envolvidas.
A companhia já credenciou algo como 10 distribuidores para seus produtos no Brasil e nesse momento está "em processo final de negociação" com redes varejistas da Internet e fora dela, segundo Campos.
Ele espera que até fevereiro os produtos da Asus já possam ser encontrados nas prateleiras de grandes redes do varejo local.
O gerente geral Chen descartou esperar qualquer impacto da crise econômica nos planos da empresa para o Brasil, mas disse ser prematuro estimar de quanto será a participação de mercado da companhia no mercado brasileiro de computadores.
Neste mês, a consultoria IDC divulgou que as vendas de computadores na Ásia caíram no quarto trimestre de 2008 pela primeira vez em 10 anos . A Asus e a Acer, entretanto, ambas de Taiwan, tiveram alta nas vendas de, respectivamente, 26,5 e 7,8 por cento sobre o ano anterior. Info Online.

Sua lâmpada será assim


Avanços tecnológicos e queda nos preços dos LEDs prometem revolucionar o que entendemos por iluminação
A Sala São Paulo, casa da Orquestra Sinfônica do Estado e um dos mais belos edifícios da capital paulista, trocou seu sistema de iluminação externa há pouco menos de um ano. Os contornos da antiga estação de trem no centro da cidade agora são realçados por uma nova tecnologia, mais econômica, duradoura e versátil que as tradicionais lâmpadas incandescentes. Trata-se da iluminação com LEDs, sigla em inglês para diodos emissores de luz.
Os LEDs não são propriamente uma novidade. As primeiras referências às propriedades luminosas de certos semicondutores datam do começo do século passado. Depois de um intervalo de décadas, nos anos 60 surgiram as primeiras aplicações práticas para a tecnologia, que passou a ser restrita a aplicações industriais e alguns poucos eletroeletrônicos. O avanço decisivo viria somente em 1995: naquele ano, viu-se pela primeira vez um LED capaz de emitir luz branca. A descoberta abriu caminho para tornar obsoleta a lâmpada incandescente, inventada por Thomas Edison 161 anos atrás.
A Sala São Paulo calcula que o novo sistema, composto de 2 400 luminárias e 200 conjuntos de lâmpadas externas de LEDs, consuma 75% menos energia elétrica que o anterior. A energia elétrica economizada equivale ao consumo de 950 residências ao longo de um ano. A diferença não está somente na conta de luz. A tecnologia de LEDs tem vida útil estimada em 50 000 horas, ante apenas 1 000 horas das lâmpadas incandescentes.
O conjunto formado por reator, lâmpada e luminária ainda é em média 20 vezes mais caro que os equivalentes da antiga tecnologia, mas a diferença se estreita a cada ano. Como os processadores de computador, os LEDs têm dobrado a capacidade luminosa mais ou menos a cada dois anos, e os preços têm caído pela metade.
Hoje, apenas 1,9% dos 79,5 bilhões de dólares movimentados mundialmente no mercado de iluminação fica com os LEDs. Mas em dez anos a expectativa é que essa cifra cresça dramaticamente. "Em pouco tempo, teremos um novo cenário no mercado de iluminação", diz Nadarajah Narendran, diretor de pesquisa do Lighting Research Center, instituto americano especializado em iluminação.
O preço das lâmpadas convencionais de LED, como a exibida na página ao lado, ainda deve manter a tecnologia longe das residências. Mas hotéis, redes varejistas e até mesmo a indústria automotiva já estão aderindo em peso. Um hotel que troque todas as suas lâmpadas pode recuperar o investimento em sete meses. Além do consumo mais baixo, as lâmpadas esquentam menos, o que significa menos carga no ar-condicionado. Quem também se rendeu foi a administração pública. Segundo o vice-presidente de iluminação da Philips Brasil, Yoon Young Kim, 20% dos monumentos do mundo já são iluminados com o novo sistema. Os LEDs exigem menos manutenção, e isso representa uma grande economia, pois muitas vezes os pontos de luz ficam em locais de difícil acesso.
As novas lâmpadas também andam de mãos dadas com os projetos de energia alternativa. Na Austrália, na China, na Europa e nos Estados Unidos existem incentivos formais à adoção de fontes de iluminação mais econômicas. A União Europeia decidiu criar campanhas para que as lâmpadas incandescentes sumam do mercado até 2012, depois de constatar que elas são responsáveis por 77% do consumo doméstico de energia elétrica. Inicialmente elas devem ser substituídas pelas fluorescentes compactas, mas no longo prazo os LEDs devem ser a tecnologia-padrão.
Nos Estados Unidos, o objetivo é fazer com que as novas luzes gerem uma economia de 280 bilhões de dólares nos próximos 20 anos. Até mesmo o Pentágono anunciou a adesão aos LEDs, em nome da causa verde. No espaço em que está situado o Departamento de Defesa dos Estados Unidos serão instalados mais de 4 000 conjuntos de LEDs. E a inovação não ficará restrita a países ricos. No Quênia, a alemã Osram está substituindo luminárias de querosene, em muitos locais a única fonte de luz disponível, por um sistema que combina painéis solares, baterias e lâmpadas de LED. Além do custo mais baixo no longo prazo, a empresa calcula que seja evitado o lançamento de 67 toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano.
Uma nova luz
Os desafios técnicos, agora, se referem à potência das lâmpadas. Calcula-se que em três anos a eficiência energética do LED deve superar até mesmo a das fluorescentes compactas. "Os 100 lúmens [unidade de medida de luz] por watt que se consegue hoje devem saltar para 200 em três ou quatro anos", diz Vinicius Petroni, gerente de vendas da GE Consumidores e Indústria. Quando esse desempenho aumentar, a participação do LED no mercado brasileiro de iluminação (sem contar aqueles usados em celulares e televisores), que é de cerca de 700 milhões de dólares, passará dos 20 milhões de dólares de hoje para 80 milhões em cinco anos. As incandescentes estão prestes a virar peça de museu.Luiza Dalmazo, da Exame

Lenovo leva operações do Brasil para México

Daniela Moreira, de INFO Online
A medida faz parte de um plano global de reestruturação da companhia para responder à crise econômica, que prevê mais de 2,5 mil demissões.
Fontes próximas à companhia afirmam que a transferência do Centro de Suporte a Operações para o México resultou em mais de 100 demissões em Campinas, onde as atividades eram realizadas até então. A Lenovo não confirma as demissões.
Em comunicado oficial, a Lenovo Brasil afirmou que a transferência foi “decorrente de condições logísticas e proximidade geográfica, mantendo no país as operações nacionais e da América Latina”.
A companhia também perdeu seu presidente regional para América do Sul, Marcelo Medeiros. O executivo afirmou que está deixando a empresa por razões pessoais.
Medeiros assumiu o posto de presidente da operação brasileira em novembro de 2007, com a saída de Flávio Haddad. O executivo entregou o cargo a Tomaz Oliveira no final de outubro de 2008, assumindo a posição de presidente regional da empresa em nove países da América do Sul.
Afetada pela crise, a Lenovo anunciou em janeiro deste ano que cortaria 11% da sua força de trabalho mundial, o equivalente a mais de 2,5 mil pessoas, como forma de economizar US$ 300 milhões
A companhia antecipou que teve prejuízo no balanço do último trimestre de 2008, que ainda não foi divulgado por completo.

Venda de PCs no Brasil registra queda no último trimestre de 2008

da Folha Online
A venda de computadores no Brasil sofreu uma queda no último trimestre de 2008, devido aos efeitos da crise mundial. Dados da consultoria IDC apontam que a venda de PCs caiu 11,9%, na comparação com os mesmos meses do ano anterior --uma estimativa preliminar de outra empresa, a IT Data, aponta uma redução em torno de 10%.
As vendas de PCs ficaram na casa dos 2,7 milhões de unidades, contra os 3,1 milhões registrados no mesmo período de 2007, de acordo com o IDC. Para o primeiro trimestre de 2009, a expectativa é que a situação continue ruim, com recuo de 12% em relação ao período de janeiro a março de 2008 e de 10% na comparação com os últimos três meses do ano.
"Nossa expectativa é de um janeiro muito ruim, com fevereiro e março em marcas razoáveis, em razão dos estoques que os varejistas têm hoje. As lojas que estocaram computadores e não venderam estão reduzindo suas compras", afirma Luciano Crippa, analista de PCs e impressoras da IDC.
De acordo com ele, as vendas de computadores para usuários domésticos são as mais afetadas pela crise, em razão de os consumidores estarem receosos quanto ao preço dos produtos e ao desemprego. "No segmento corporativo, não há muito o que ser feito. As empresas podem postergar a troca de suas máquinas, mas não por muito tempo", diz.
A previsão é que o mercado comece a se recuperar no segundo trimestre, mas uma recuperação efetiva só deve ser registrada nos últimos três meses do ano.
Por isso, as vendas de computadores no Brasil devem ficar estagnadas em 2009, depois de anos em crescimento com índice de dois dígitos, repetindo o volume de 12 milhões de máquinas vendidas em 2008.

Mais usados, computadores da Apple se tornam alvos de pragas da web

Os computadores da Apple foram alvos recentemente de dois cavalos de troia (também conhecidos como "trojan"), em um indicativo de que as máquinas da marca, que sempre alardeou a segurança de seus sistemas operacionais, estão se tornando alvo de ações maliciosas. Segundo o jornal "The Wall Street Journal", um dos cavalos de troia estava em versões ilegais do novo aplicativo iWork 09, baixadas da internet pode meio de arquivos torrent (em que partes do arquivo podem ser acessadas por outros internautas assim que são baixadas para o computador de cada usuário). O outro foi encontrado em cópias ilegais do Photoshop CS4 para Mac. Folha Online

Novo leitor de ebooks da Amazon pode ser lançado em breve




A empresa americana Amazon lançará a próxima geração do Kindle, leitor eletrônico de livros, no dia 9 de fevereiro, na Livraria e Museu Morgan, em Nova York. O anúncio foi feito pela companhia por e-mail nesta terça-feira (27).
Segundo o site do jornal "The New York Times", a Amazon não detalhou o produto no comunicado, mas a página do novo Kindle conta a história: o leitor de livros eletrônicos estará à venda entre quatro e seis semanas --mas o site sugere que se aguarde de 11 a 13 semanas para a compra.
O dispositivo está com estoques esgotados desde novembro, mês seguinte ao aparecimento dele no programa televisivo da apresentadora Oprah Winfrey, que é muito popular nos EUA.
O anúncio da segunda versão também induz à confirmação da suspeita de que o Kindle original ficou obsoleto, e que todos aqueles que compraram o equipamento --ou colocaram seu nome na lista de espera-- receberão a nova versão.
Ainda segundo o site do jornal, a grande mudança do Kindle é o novo microchip, fabricado pela Epson e pela E-Ink, cuja tecnologia atualiza a tela de leitura mais rapidamente.
A tecnologia, segundo o chefe-executivo da E-Ink, Russell J. Wilcox, é análoga aos dos melhores cartões gráficos de computadores, e vai ajudar os "e-leitores" a um melhor aproveitamento da leitura.
"Parece que você está lendo uma página. Se você está lendo um livro, você está indo página a página, e não há coisas diferentes. Mas com o Kindle, você pode dar zoom, procurar palavras, qualquer coisa, com velocidade. É a maior mudança", disse o executivo.

Leia mais sobre o Kindle

Futuro do e-book promete telas flexíveis, vídeo e cores
Leitor de livros da Amazon faz sucesso nos EUA
Vendas de e-books crescem nos EUA

Folha Online

Entenda o que são vírus, vermes e Cavalos de Tróia


Embora erradamente considerados a mesma coisa, vírus e worms (ou vermes) são entidades bastante diferentes. Para piorar, entra no caldeirão um outro tipo de praga chamada de "Cavalo de Tróia" ou, simplesmente, Trojan. Entenda o que tudo isso quer dizer.
Vírus e Worms
Ambas as entidades são pragas virtuais, "infectam" o computador da vítima e causam algum tipo de dano ou prejuízo. Mas as semelhanças acabam aí. Um vírus e um verme para computadores têm mais ou menos a mesma diferença que existe entre um vírus e um verme biológicos.
No reino biológico, um verme é um ser vivo completo, na maioria das vezes pluricelular e visível a olho nu. Ele tem todas as funções biológicas necessárias para sobreviver. Mesmo que seja um parasita e roube alimento do corpo do hospedeiro, ainda assim é um ser vivo completo e autônomo.
Já um vírus é um ser vivo muito simples. Tão simples que sequer pode ser chamado de unicelular ¿ ele nem é uma célula completa. Ao contrário do verme, o vírus não é autônomo. Quando uma pessoa está infectada com algum (o da gripe, por exemplo), este usa a estrutura das células humanas para se "completar". Ao contrário do verme, portanto, o vírus não existe sem as funções básicas providas pelas células animais.
No mundo digital as coisas são bem parecidas. Um verme digital é um programa completo. Tudo o que ele precisa para funcionar, todas as tarefas e funções que vai desempenhar estão programadas dentro dele.
Já um vírus, de modo geral, é apenas um trecho de código que reprograma software existente para subverter sua utilidade. Se um vírus precisa gravar um arquivo, por exemplo, basta usar as rotinas de acesso a disco que o próprio programa infectado possui.
Formas de contágio
Normalmente, uma infestação por vermes do mundo real ocorre por introdução voluntária de ovos no organismo (por exemplo, por ingestão de carne suína com cisticercos). Já uma infecção por vírus, na maioria das vezes, se dá pelas vias respiratórias, por absorção do próprio vírus em suspensão na umidade do ar, e não pode ser evitada facilmente.
A situação é idêntica no mundo digital. Um worm, sendo um programa completo, é muito difícil de ser embutido em outro de forma discreta. Além disso, precisa ser executado pela vítima para funcionar.
Os vírus não precisam "ser executados" porque ele "moram" dentro de programas válidos. Há poucos dias, foi descoberto que cópias piratas do software de escritório iWork, da Apple, estavam sendo distribuídas com vírus. Ora, o vírus precisa do iWork para funcionar.
Como uma última analogia, pense num vírus como sendo uma doença contagiosa que acomete o vendedor de enciclopédias que bate à sua porta. A vítima recebe o vendedor dentro de casa e acaba pegando a doença. O vendedor é inocente e é um vendedor mesmo. Ele apenas esconde a doença dentro de si.
Já um worm é como se fosse um bandido disfarçado de vendedor de enciclopédias, com um terno falso, uma maleta falsa e um daqueles óculos com bigodes. Ele não é um vendedor real, é um impostor. Se a vítima não for ingênua, vai perceber que é um impostor e não vai recebê-lo.
Cavalos de Tróia, ou "trojans"
Tecnicamente, Cavalos de Tróia (ou trojan horses, como também são conhecidos) seriam os arquivos "normais" que um vírus ou worm usaria para se esconder. O nome remete à famosa história da Guerra de Tróia, em que os gregos presentearam os troianos com um cavalo de madeira recheado de soldados, o que facilitou a invasão da cidade.
Todavia, as empresas de antivírus, para facilitar a classificação, chamam esse tipo de vírus de "trojans", mesmo que na verdade o Cavalo de Tróia seja o software que carrega o vírus em seu ventre e não o próprio vírus.
Um Cavalo de Tróia pode ser, por exemplo, um filme ou um programa pirata que, em seu interior, carrega um vírus. É necessário que, como na Tróia antiga, o usuário deixe voluntariamente o "cavalo" entrar em seu computador. O melhor meio de levar a vítima fazer isso é colocar os vírus dentro de programas pirateados.
Em nossa analogia do vendedor de enciclopédias, o "cavalo de Tróia" seria um vendedor de verdade, mas enfermo, e não apenas a doença que ele carrega.
Evitando a infecção
Em primeiro lugar, a melhor maneira de evitar a infecção é manter-se longe de programas piratas. Isso inclui antivírus piratas, que podem eles mesmos, ironicamente, serem vetores de infecção. Um antivírus pirata (e infectado) vai funcionar muito bem para os outros vírus, mas vai esconder o que o infecta.
Qualquer programa pirata, incluindo o sistema operacional, deve ser evitado.
É necessário também instalar um bom antivírus. Mesmo os gratuitos protegem da maioria das pragas. Jamais conecte seu computador à internet ou mesmo plugue um pendrive desconhecido sem que o antivírus esteja presente. E lembre-se: embora ainda raros, já há relatos de vírus para Mac OS X e para Linux.
Instale sempre as atualizações recomendadas pelos desenvolvedores de todos os softwares que usa. Hackers, vírus e, principalmente, worms podem usar falhas dos programas para invadir o computador vulnerável.
Os worms podem ainda usar as falhas para se auto-executar, eliminando a necessidade de ludibriar o usuário para isso. É o caso do worm Conficker, cuja escalada de infecções está crescendo assustadoramente.
E, por fim, talvez o conselho mais sábio de todos, que as mães repetem aos filhos todos os dias: nunca aceite balas de estranhos, nem balas estranhas de gente conhecida.
Nunca abra nenhum arquivo desconhecido, mesmo que tenha vindo de uma pessoa conhecida. O remetente pode ter enviado uma praga disfarçada de foto ou mensagem religiosa sem o saber.
Itens que não devem jamais ser clicados ou abertos:
- E-mails tipo "corrente", "mensagem de paz" e semelhantes, mesmo que tenham vindo de conhecidos
- Anexos de e-mail também do tipo "corrente", "mensagem", além de programas, vídeos e imagens suspeitas
- Arquivos transferidos por mensageiros instantâneos
- CDs, DVDs, disquetes e pendrives de origem duvidosa ou ilegal
- Programas, música e filmes piratas
- Downloads por P2P ou de sites duvidosos
Terra tecnologia - Magnet

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Mobile R46, notebook pra levar embaixo do braço


Topo de linha da Positivo, o Mobile R46 é um notebook com tela de 12,1 polegadas e configuração no ponto para quem pensa em portabilidade, desempenho decente para rodar o Vista e custo relativamente baixo – a máquina é encontrada por 2 999 reais.
O modelo agrada pelo conjunto de conexões, que inclui Bluetooth, três portas USB, leitor de cartões e até FireWire. Outros diferenciais são o leitor de impressões digitais e a suíte Office Home & Student 2007 pré-instalada.
Dentro da carcaça ficam o processador Core 2 Duo T5600, de 1,83 GHz, 2 GB de memória RAM DDR2, com 667 MHz de frequência, e disco rígido de 250 GB. O Windows Vista Home Premium deu ao conjunto nota 3 no Índice de Experiência, valor dentro da média para a categoria. Ficou meio ponto abaixo do Ellite 3G, da Microboard, e teve a mesma avaliação do Megaware C2J.
Nos benchmarks, o Mobile R46 também ficou com uma avaliação média. Recebeu 3 640 pontos no PCMark05, enquanto os dois concorrentes ficaram na faixa dos 3 000. O resultado indica que o micro é interessante para aplicações de escritório e pequenas edições de imagem, por exemplo. Mas nada muito sofisticado, pois a máquina tem a controladora onboard GMA X3100 e, no 3DMark06, fez apenas 435 pontos.
O design do laptop é agradável, naquele black piano que antes era chique e agora está virando um negócio comum. Os cantos são arredondados, tornando seu uso bem confortável. O local onde você apoia o pulso não tem aquelas quinas para incomodar.
Apesar da beleza, o acabamento não é dos melhores. Por exemplo: quando você aperta um botão do teclado com força, outros ao redor afundam junto; as dobradiças parecem que vão quebrar a qualquer momento por causa da fragilidade e a tela dá uns rangidos quando tentamos torcê-la. O som fica devendo potência e distorce bastante nos volumes mais altos.Marco Aurélio Zanni, de INFO Online

Roteador de bolso? É a grande sacada do Windy 31


Dispositivo USB da Sysnet com cara de pen drive compartilha a internet com 32 micros

Essa coisinha parecida com um pen drive é, na verdade, o menor roteador que já deu as caras no INFOLAB. O Windy 31, fabricado pela Sysnet, custa o mesmo que um roteador comum – 199 reais –, mas pode ser considerado a opção mais prática para compartilhar a conexão numa pequena rede sem fio padrão 802.11g. Basta espetá-lo na porta USB de um computador com acesso à internet.
O brinquedo pesa 19 gramas e mede 1,1 por 3 por 9 centímetros. Apesar do tamanho reduzido, ele tem os recursos básicos dos equipamentos de rede simples, com a típica configuração pela interface web e protocolos de criptografia WEP, WPA e WPA2. Além de funcionar como roteador, o produto também atua como repetidor de sinal, no modo WDS (Wireless Distribution System).
Chegamos a desconfiar de que o equipamento trabalhasse com o mesmo desempenho de um ponto de acesso comum. Mas, pelo menos no quesito velocidade, ele não deixou nada a desejar. Em nossos testes de throughput, o Windy 31 alcançou média de 23,4 Mbps na taxa de transferência. Foi mais rápido que todos os dispositivos padrão g avaliados aqui nos últimos seis meses, como o WRT54G, da Linksys, e o DIR-524, da D-Link.
Os maiores problemas dele são a oscilação de sinal e a falta de potência. Num ambiente de escritório com divisórias, à distância de 30 metros do roteador, conseguimos navegar com dificuldades usando um notebook. O software de medição mostrava potência de apenas 48%, enquanto os produtos de rede mais simples já conseguem bater os 80% facilmente.
No quesito segurança e administração, o Windy 31 também perde pontos, pois não tem nenhum recurso avançado de segurança, como firewall ou controle de acesso de usuários à interface de configuração. As opções de gerenciamento também são limitadas: não há priorização de tráfego de acordo com o tipo de uso, nem redirecionamento de portas ou divisão de banda entre os usuários. Outra coisa ruim é que apenas 32 computadores podem se conectar ao roteador.Marco Aurélio Zanni, de INFO Online

Acer cola na Dell pela 1ª vez, diz IDC

Os números da IDC sobre as vendas de PCs no mundo mostram que a Acer é quase tão grande quanto a Dell.
Os dados da IDC, reproduzidos pela Business Week, mostram a HP firme na liderança global do mercado de computadores, com 19,6% de market share no quartro trimestre de 2008. Na segunda posição, aparece a Dell, com 13,7% de participação de mercado.
Ver HP e Dell no topo do ranking é algo recorrente no mercado de PCs há vários anos. A informação surpreendente é que a Acer agora figura na terceira colocação, com 11,8%de market share, ou seja, menos de dois pontos percentuais abaixo da Dell.
Em 2003, a Acer figurava na sétima colocação no ranking de maiores vendedores de PCs e conseguiu galgar posições, entre outros fatores, graças a compra da Gateway em 2007integrador pelo qual os taiwaneses da Acer pagaram US$ 710 milhões.
Netbooks fazem a diferença
Na análise da IDC, no entanto, o boom dos netbooks fez toda a diferença a favor da Acer, que conquistou novos usuários em vários mercados graças ao sucesso do Eee PC.
Os dados do 4º trimestre de 2008 são especialmente preocupantes para a Dell. No período, a Acer fez suas vendas crescerem 25,3% sobre igual período do ano anterior. Já a Dell enfrentou um encolhimento de 6,3% na mesma comparação.
Para alguns analistas do grupo australiano Macquarie, os número apontam que a Acer vai superar a Dell em alguns anos. A análise da IDC, no entanto, não faz este tipo de projeção.
A própria Acer ao comentar os resultados do 4º trimestre de 2008 atribuiu sua melhor performance à migração dos usuários de desktops para laptops, com forte preferência por máquinas que aliem preço baixo, potência de processamento e baixo peso. A Acer acredita oferecer as melhores combinações destes três fatores.
O bom momento da Acer ocorre em um momento de retração no mercado global de PCs. Um estudo da mesma IDC apontou que as fábricas sediadas na Ásia, principal mercado produtor de PCs no mundo, estão embarcando 5% menos computadores do que faziam na mesma época de 2008, num indício de que a crise global esfriou o consumo de computadores no mundo.
A ascensão da Acer não chega a surpreender a Dell, que tem se movimentado para compensar a principal vantagem competitiva do rival taiwanês: o menor custo de produção. Desde 2007, a Dell faz parcerias para montar PCs na Ásia e ao longo de 2008, aprofundou experiências de venda direta no varejo, confrontando seu consagrado método de vendas online ou por call center. Felipe Zmoginski, de INFO Online

6 tendências tecnológicas para 2009


O que devemos ver em tecnologias como touch screen, wireless, processadores, armazenamento, mobilidade e computação em nuvem
Você conseguiria responder quais foram as principais atores da tecnologia de 2008? Nas diferentes áreas da do setor, foram alguns. Em hardware, tivemos os netbooks e os aparelhos GPS ganhando popularidade. Na área de software, uma adoção mais significativa de software como serviço (SaaS), além dos aplicativos para web e celulares. A consolidação de servidores, computação em nuvem e virtualização também foram muito falados no ano passado.
Será que o cenário para 2009, sobretudo num momento de crise financeira, será mantido, ou teremos espaços para novidades tecnológicas? Para o especialista em sistemas da informação e coordenador dos cursos de graduação tecnológica da FIAP, Celso Poderoso, 2009 será um ano de amadurecimento das tecnologias que já pintaram no ano passado. Veja seis delas apontadas pelo professor:
Touch Screen
Com a carona do iPhone, o maior destaque no mundo dos gadgets em 2008, diversos fabricantes implementaram melhorias na tecnologia. Elas vão desde mesas sensíveis ao toque até a percepção de movimentos realizados à distância pelos usuários. Em 2009, esta tecnologia deve mudar a forma de comunicação com os computadores, fazendo com que a experiência computacional seja mais fácil e dinâmica.
Armazenamento
As memórias flash aumentaram o poder de armazenamento de dados enquanto os HDs aumentaram sua capacidade acima de terbytes, mas com preços mais acessíveis. Para 2009, a expectativa é o início da comercialização das memórias chamadas phase-change. Elas têm um desempenho nominal maior e uma economia de energia de 50% em relação a memória flash atual. Além disso, o professor lembra que há desenvolvimentos de novas tecnologias de memória na área da nanotecnologia.
Processadores
A tônica é aumentar o poder de processamento e diminuir o consumo de energia. Estamos muito próximos do limite possível de processamento com as arquieteturas atuais. Em 2009, o desafio principal é criar chips que mantenham o desempenho, mas consumam menos energia, aumentando assim a vida útil de notebooks e economizando gatos com luz. Engenheiros se concentram também no desenvolvimento de processadores com mais núcleos e com chips de nanometria cada vez menor.
Wireless
As tecnologias de acesso sem fio devem ficar cada vez mais robustas. Algumas tecnologias anunciadas em 2008 alcançaram espectros não utilizados de banda, aumentando a capacidade de transmissão de dados na ordem de 10 Gbps. Para este ano, o Brasil deverá finalmente ter o leilão das faixas de WiMax, que levará acesso sem fio à web em longas distâncias.
Mobilidade
2009 será o ano para os desenvolvedores de aplicativos para sistemas operacionais de dispositivos móveis. 2008 foi o ano da mobilidade, especialmente para quem possui um smartphone. O iPhone e permitiu que diversos desenvolvedores com boas idéias conseguissem entrar no mercado de sistemas simples para ganhar muito dinheiro. Outro sistema que já está animando os criadores de software é o Android, do Google, que já está rodando no G1, da HTC.
Computação em nuvem
Em 2008, a evolução tecnológica das antigas grids computacionais finalmente ganharam o mundo. Serviços especializados e com fornecedores de peso, como Google e Microsoft, fazem com que a computação em nuvem faça parte do vocabulário das pessoas da área de TI. Esta tecnologia abre espaço para versões simplificadas de netbooks, já que boa parte de seus dados poderão ser armazenados fora do hardware
Bruno Ferrari, de INFO Online

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Crise econômica mundial deve reduzir faturamento de fabricantes de PCs

Durante meses a indústria global dos computadores pessoais (PCs) evitou o pior: a retração econômica. Mas o período de prosperidade parece que está chegando a um fim abrupto. Em um relatório divulgado em 14 de janeiro, a consultoria IDC informou que o quarto trimestre de 2008 foi um fiasco, com as vendas unitárias de PCs caindo 0,4%. A IDC prevê tempos de vacas magras para os fabricantes de PCs, com uma previsão de queda de 5,3% das vendas em 2009 e uma recuperação lenta em 2010. Outros analistas alertam que as coisas provavelmente vão piorar mais do que em 2001, quando as vendas de PCs caíram 5%. O problema econômico é maior desta vez e as tendências gerais são imprevisíveis. "Este é um evento quântico", afirma Roger L. Kay, presidente da consultoria Endpoint Technologies Associates. "É diferente do que experimentamos antes. É preciso descartar as velhas regras e começar tudo de novo." A maioria dos fabricantes de PCs está equipada para suportar uma recessão prolongada. Eles reduziram os estoques e aumentaram suas reservas de caixa. Mas mesmo assim a queda ainda vai provocar muitos danos. Um dos motivos: o segmento de mercado que vem crescendo mais rapidamente é o dos chamados netbooks - notebooks mais despojados que custam entre US$ 300 e US$ 500 e proporcionam lucros bem menores que os notebooks tradicionais. Outro ponto negativo: o próximo sistema operacional da Microsoft não deverá ser lançado antes de 2010, de modo que muitas empresas poderão esperar para fazer a atualização de seus computadores. A rápida deterioração do negócio dos PCs poderá levar a uma reformulação que poderá reverberar em todo o setor de tecnologia. Entre os potenciais perdedores estão a Dell e a Lenovo, ambas muito concentradas no estagnado mercado corporativo. A Lenovo informou em 8 de janeiro que vai cortar sua força de trabalho em 11% e reduzir os salários dos executivos. A Dell demitiu executivos e cortou despesas, mas o vice-presidente sênior Alex Gruzen prevê que os netbooks acabarão ampliando o mercado, em vez de pressionar as margens. Dois pilares da indústria dos PCs também estão vulneráveis, O fenômeno dos netbooks está apertando a Intel e a Microsoft mais do que todas as companhias. Analistas afirmam que a Intel terá de vender até três vezes mais os processadores Atom, que fazem os netbooks funcionar, para ganhar o mesmo que ganha vendendo um único processador convencional de notebook. Segundo fontes, a Microsoft consegue cerca de US$ 13 por cópia pela versão do Windows que vai nos netbooks, contra mais de US$ 50 naquelas que vão nos PCs convencionais. Os fabricantes de PCs que deverão se sair melhor incluem a Hewlett-Packard (HP), Acer e Apple. A HP tem uma carteira bem equilibrada de produtos. A Acer opera com uma estrutura de custos taiwanesa superenxuta, que permite a ela conseguir preços agressivos para seus produtos. A Apple parece satisfeita em continuar fabricando PCs cada vez mais potentes a preços mais altos. Mas será que comercializar computadores potentes com design industrial sofisticado vai funcionar durante a crise? Isso é discutível. A consultoria NPD Group diz que as vendas dos computadores Macintosh caíram 1% em novembro, o que pode ser um sinal de problemas. Apesar dos tempos incertos, os executivos das fabricantes de PCs vão observar as companhias mais bem-sucedidas em busca de pistas. A capacidade da Apple de levar os consumidores a comprarem seus iPods, iPhones e Macs, por exemplo, atrai consumidores para o seu mundo exclusivamente Apple. Em função de todas as turbulências, a única grande companhia de tecnologia que pode se sentir otimista com o mercado de PCs no momento é a IBM. A "Big Blue" fugiu dos tumultos vendendo sua unidade de PCs para a Lenovo há quatro anos. (Fonte: Valor Econômico - Empresas & Tecnologia - 19.01.09) . Colaborador Luis Luca

Netbook Mobo White 1050 capricha no design


A configuração é aquela que você já até decorou de tanto ver nos minilaptops. Mesmo assim o Mobo White 1050, fabricado pela Positivo com base no MSI Wind, é sério candidato a melhor netbook do mercado (entre aqueles básicos e sem floreios no acabamento, é claro).
Há pelo menos dois motivos fortes para você acreditar nisso: primeiro, ele foi o melhor que já passou por aqui no quesito bateria, aguentando trabalhar por 183 minutos; segundo, a tela é de 10 polegadas e seu teclado em português é dos mais confortáveis. E nada disso lhe dá quilos extras – ele é só 200 gramas mais pesado que o Acer Aspire One, de 8,9 polegadas, totalizando 1,2 quilo na mochila.
Só tem um probleminha: a Positivo pretendia colocar o modelo nas prateleiras por menos de 1 500 reais, mas a crise e a alta do dólar sacanearam a empresa, que só está conseguindo vendê-lo por 1 799 reais. Com isso, o netbook ficou num meio termo esquisito – está mais caro que os minilaptops básicos, como o próprio Aspire One, mas com 200 reais a mais você compra um HP Mini-Note, com tela de 8,9 polegadas, mas outro nível de acabamento e teclado quase no tamanho original.
Para ver se vale a pena o investimento, botamos o Mobo e seus concorrentes numa planilha para comparar design e desempenho. Concluímos que as dimensões dele são muito bem resolvidas, com 26 x 17,9 x 4,2 centímetros de uma carcaça que abriga tela e teclado bons – tem até um Enter grande. Na relação entre conforto no uso e peso na bolsa, o netbook é a melhor opção. O modelo da HP, por exemplo, tem quase o mesmo tamanho, mas sua tela é menor.
No quesito conectividade, o Mobo White 1050 não tem nada de tão espetacular. Seu único diferencial, na verdade, é o Bluetooth. No mais, o Wi-Fi é padrão g, a porta de rede é Fast Ethernet e a saída de vídeo, D-Sub. Tem ainda três portas USB e leitor de cartões de quatro tipos.
Os resultados dos testes de desempenho foram bons para o conjunto formado por chip Intel Atom 270, de 1,6 GHz, memória RAM de 1 GB e disco rígido de 120 GB. A máquina, que vem com Windows XP Home instalado, mostrou-se ágil na execução de aplicativos de escritório. Mas não conseguiu rodar o benchmark PCMark05 (quase nenhum minilaptop consegue). Para melhorar a performance, você pode colocar 2 GB de RAM, mas vai precisar tirar o pente de 1 GB, pois não há slots livres.
Nos programas que exigem dos recursos multimídia, a maquininha ficou abaixo do esperado. A controladora de vídeo Mobile Intel 945 fez 83 pontos no 3DMark06, enquanto o Acer marcou 122 e o HP, 90 pontos. O som é tão ruim quanto o de todos os outros minilaptops, pois distorce nos volumes mais altos e não tem graves. Marco Aurelio Zanni Info Online.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Canivete suíço ganha Bluetooth e cartão de memória


Os canivetes suíços são conhecidos por trazerem uma série de ferramentas em miniatura, que permitem cortar, desparafusar ou até mesmo abrir garrafas. Na CES 2009, a fabricante Victorinox demonstrou uma versão renovada e high-tech do equipamento.
O site The Inquirer afirma que o novo canivete, chamado Presentation Pro, trará entre sua gama de utilitários ferramentas como apontador laser e tecnologia Bluetooth que permitirá controle remoto de slideshows e apresentações PowerPoint.
A novidade é direcionada a executivos e possuirá, também, um pendrive USB capaz de criptografar dados e sensor para reconhecimento de impressão digital, explicou o site The Tech Herald.
O Presentation Pro começará a ser vendido no próximo trimestre em diversos modelos, com capacidade de 8 GB (US$ 170) até 32 GB (US$ 330). Terra Tecnologia

IBM registra número recorde de patentes


A IBM é a primeira empresa a conseguir mais de 4 mil patentes em um único ano nos EUA.
Em 2008, a companhia obteve 4.186 patentes, total equivalente ao triplo do registrado pelo sua principal concorrente, a HP.
A Microsoft adquiriu 2.030 patentes, enquanto a Intel gahou 1.776 e a HP, 1.424, de acordo com a IFI Patent Intelligence.
A coreana Samsung Electronics conquistou o segundo maior número de novas patentes no ano, com 3.515 títulos.
Um sistema sem fio que detecta a presença de um bebê em cadeiras infantis para automóveis e um método para cegos se localizarem utilizando frequências de rádios estão entre as invenções da IBM. Info Online

Alguém pediu um Vaio para viagem? É o TT150AN


Já virou rotina aparecer aqui no INFOLAB um Sony Vaio para deixar todo mundo babando. E a bola da vez é o pequenino VGN-TT150AN, uma máquina com dimensões dignas de um netbook e acabamento mais sofisticado que o de qualquer ultraportátil. Á primeira vista, a coisa mais impressionante é a tela de 11,1 polegadas, tão fina que dá medo de quebrar. A boa surpresa é quando você bota a mão na carcaça e se impressiona com sua resistência. Méritos para a construção com fibra de carbono.Não é preciso dar uma segunda olhada para perceber que estamos, em todos os sentidos, diante de uma máquina com nível superior ao dos minilaptops mais avançados. Daí o preço dez vezes mais alto também. Cada detalhe faz diferença, como os cantos arredondados na tampa e na base, o teclado com botões separados e confortáveis (apesar do tamanho reduzido) e, principalmente, o peso de apenas 1,3 quilo. Ah, é preciso dar um prêmio também ao cara que conseguiu colocar um gravador de DVD num corpo com 3,5 centímetros de espessura.A parte triste da história, além do preço de 10 999 reais, é ver que a configuração do micrinho fica muito atrás dos modelos gringos topo de linha, vendidos por 4 500 dólares nos Estados Unidos. Lá você pode ter o privilégio de carregar numa carcaça que faz justiça ao nome de ultraportátil coisas como drive de Blu-ray, porta HDMI e disco em estado sólido. Por aqui, contente-se com processador Core 2 Duo de 1,2 GHz, 3 GB de memória RAM DDR3 (1 333 MHz) e 160 GB de HD.

O conjunto é capaz de rodar numa boa o Windows Vista Business, de quem ganha 3,2 pontos no Índice de Experiência. No teste do PCMark05, o Vaio fez 2 914 pontos, resultado bem acima do atingido por qualquer minilaptop com processador Atom. Mas fica longe de máquinas avançadas de 13 polegadas, como o Vaio VGN-Z570AN, que marcou mais de 5 mil pontos nesse benchmark.Nos testes de vídeo, nada de espetacular. O laptop fez 594 pontos, valor dentro do esperado para uma máquina com esse tamanho e chip gráfico integrado. Já no quesito conexões, a única ausência grave é a da porta HDMI. Mas o Vaio tem Wi-Fi padrão n, Bluetooth, duas entradas USB, uma FireWire e leitor de cartões de quatro tipos.Além de aguentar o tranco em todas as tarefas que executamos, o micro resistiu bastante tempo longe da tomada. A sua autonomia, medida pelo Battery Eater no INFOLAB, foi de 164 minutos, quase três horas. É o suficiente para uma máquina com esse perfil, feita para ser levada na bolsa e ligada em situações corriqueiras, e não para realizar tarefas mais demoradas. Marco Aurelio Zanni

Polaroid lança câmera digital com impressora sem tinta


A Polaroid lançou nesta quinta-feira (8) a versão digital das fotografias instantâneas que tornaram a empresa famosa --uma câmera que inclui uma impressora sem tinta, a PoGo, pequena o suficiente para "ser carregada a todos os lados".
O produto, apresentada na CES (Consumers Electronic Show), em Las Vegas, foi lançada dois anos depois do fim da produção das câmeras Polaroid instantâneas com filme. A PoGo retoma a tecnologia da impressora Zink, lançada há um ano e comercializada desde junho, que pode imprimir sobre papel térmico colorido as fotos enviadas por telefones celulares e outros aparelhos portáteis.
Bebeto Matthews/AP
Câmera da Polaroid possui impressora que não usa tinta e dispensa o "balanço"
"Basta pressionar um botão para escolher entre as fotos digitais da câmera, enquadrá-las ou retocá-las, e imprimir em cores, em menos de 60 segundos, imagens de 5 cm x 7 cm", destaca a Polaroid.
"É a versão digital de nossa câmera instantânea, que os consumidores adoram desde os anos 70", afirmou o diretor geral de imagens digitais da Polaroid, Jon Pollock. A Polaroid, que recorreu à proteção de lei de falências (Capítulo 11) no mês passado para fazer uma reestruturação, afirma que não é mais necessário sacudir as fotos impressas para acelerar a revelação da imagem.
A câmera fotográfica instantânea PoGo mede 11,75 x 7,5 cm e pesa menos de 300 g. A foto impressa sai pela parte de trás da máquina e não por baixo, como acontecia na versão tradicional. O aparelho será comercializado nos Estados Unidos a partir de março a US$ 200.
Criada em 1937 graças à invenção de um jovem americano de 20 anos, a Polaroid se transformou numa das marcas mundiais mais conhecidas depois da Segunda Guerra Mundial. O grupo se endividou no final dos anos 1980 para resistir a uma oferta de compra hostil e investiu sem êxito em novos produtos. Folha Online

Palm Pre chega ao Brasil no segundo semestre para desafiar iPhone


O Palm Pre, aparelho que causou alvoroço na edição deste ano da feira Consumer Electronics Show (CES), ocorrida na semana passada, em Las Vegas, chega no segundo semestre ao Brasil. A informação é do setor de pré-vendas da Palm no país.
O aparelho conquistou analistas durante a maior feira de tecnologia do mundo, e vem para disputar o mercado de smartphones --hoje dominado pelo iPhone, da Apple. Ele sequer foi lançado nos EUA. No entanto, devido às similaridades entre os dois smartphones, comparações são inevitáveis.
O smartphone Palm Pre que, segundo sites de tecnologia, é melhor do que iPhone
Sua configuração, segundo o site oficial, é poderosa: possui tecnologia 3G, Wi-Fi, Bluetooth, GPS, câmera de 3 megapixels, 8 GB de armazenamento, conector padrão de fone de ouvido, acelerômetro, dentre outros recursos. O sistema operacional é o novo webOS, cujo desenvolvimento foi baseado na internet. Convidativo, apresenta um bonito e sofisticado design.
A novidade já levanta comparações com o iPhone em blogs especializados, como o Gizmodo.
O site dá vantagem ao Palm Pre em quase todas as categorias analisadas. Duas vantagens dele sobre os demais são o sistema multitarefas, que vem como um elemento de composição do design, e a integração de internet, que agrega todos os contatos esparsos em sites ou comunicadores dos quais o usuário participa.
No MobilySite, por exemplo, o Palm Pre empatou com o Windows Mobile. "Mas o sistema de classificação foi muito estranho e parecia ser cumulativo", comentou o blogueiro Matthew Miller, do ZDNet, ao analisar as comparações.
Outra comparação está no próprio blog oficial do iPhone. Lá, destaca-se o que o Palm Pre "roubou" do iPhone e o que o iPhone deve incorporar, a partir do Pre. Folha Online

Supercelulares agora têm projetor de filmes embutido


Se você pensa que não cabe mais nada nos celulares, que já gravam vídeos, navegam na internet e consultam satélites para fazer a localização geográfica, está enganado: na CES, foram revelados celulares que até projetor embutido tinham.
Marcas como 3G e Microvision lançaram recentemente projetores ultaportáteis, mas é a primeira vez que essa funcionalidade aparece em celulares.
Bolt, da Logic Wireless, faz projeções com resolução 640x480; bateria permite 2h de reprodução de vídeo por meio do projetor
Gordinho, o celular Bolt, da jovem empresa norte-americana Logic Wireless, faz projeções com resolução de 640x480. Segundo a fabricante, a bateria permite duas horas de reprodução de vídeo por meio do projetor --por isso, o portátil vem com uma bateria extra.
O aparelho tem tela sensível ao toque, câmera de 3 Mpixels e armazenamento de 4 Gbytes. O lançamento está previsto para fevereiro nos EUA, com preço a partir de US$ 100.
Um pouco mais fino, elegante e misterioso é o Show, da Samsung. O celular-projetor fez uma aparição relâmpago na CES, e até mesmo os representantes da marca tinham dificuldades em informar as especificações do produto.
Mas o celular mais badalado da feira foi, de longe, o Pre, novo smartphone da Palm. No dia da apresentação, as ações da empresa subiram impressionantes 34,85%.
O Pre tem tela de 3,1 polegadas sensível ao toque, com resolução de 320x480, teclado físico deslizante QWERTY, armazenamento interno de 8 Gbytes, Wi-Fi, GPS e câmera de 3 Mpixels.
Seu maior trunfo é o novo sistema operacional, o WebOS, cuja elegante interface facilita operações multitarefa. O conceito de janelas é substituído por algo que a Palm chama de "cartões de atividade", como acesso a e-mail, mapas ou navegação na rede.
Sites como Ars Technica e Boing Boing Gadgets afirmam que, em muitos aspectos, o Pre supera o iPhone, da Apple. O preço e a data de lançamento do Pre não foram anunciados, mas deve chegar às lojas dos EUA até a metade do ano. RAFAEL CAPANEMAda Folha de S.Paulo

Fabricantes revelam nova geração de netbooks


Uma nova geração de netbooks, os laptops ultraportáteis de baixo custo e capacidade de processamento moderada, fez sua estreia em Las Vegas.
A Asus, pioneira na área, teve como novidades mais atraentes dois modelos com tela sensível ao toque (formato tablet) e que gira sobre o próprio eixo. O T91, com tela de 8,9 polegadas, e o T101, de 10 polegadas, vêm com Windows XP.
Já o 1004DN, também da Asus, tem drive de CD e DVD, item até então inédito em netbooks. O 1004DN ainda é um protótipo, e não há previsão de lançamento.
A MSI, criadora do Wind, outro netbook de sucesso, demonstrou novos modelos com armazenamento híbrido: 160 Gbytes em disco rígido tradicional somados a 8 ou 16 Gbytes em drive de estado sólido (SSD) -que é mais resistente por não ter partes móveis.
O finíssimo MSI X320, com 1,3 kg e tela de 12 polegadas, atraiu olhares para suas medidas esbeltas.Apesar de não ser tão esguio quanto o MacBook Air, ao qual foi constantemente comparado, terá um preço inicial muito menor: US$ 799, ante US$ 1.799 do laptop da Apple. Ele roda Windows XP e tem três portas USB e entradas Ethernet e VGA.
A Sony lançou um laptop ultraportátil, mas seu valor de venda inicial, de US$ 899, o coloca fora da categoria dos netbooks, cujos preços giram em torno da metade disso.
O formato da tela de oito polegadas do Vaio série P é ainda mais alongado do que aquilo que se costuma chamar de widescreen. A resolução também impressiona: 1.600x768 pixels.
A Folha manuseou o notebook e pôde constatar sua extrema leveza -pesa 635 gramas, e os netbooks costumam ter por volta de um quilo.
Já no estande da Intel, o processador Atom, dominante entre os laptops ultraportáteis, ganhou espaço especial. Além de netbooks, a fabricante de processadores demonstrou vários MIDs (dispositivos portáteis para internet) equipados com o chip, projetado para consumir pouca energia.
Ainda mais portáteis que os netbooks, essas maquininhas são também bem mais caras. Com preço inicial de US$ 999, o elegante OQO 2+ é um MID com 2 Gbytes de memória, Windows Vista ou XP e tela de cinco polegadas com resolução de 800x480. Se você já tem dificuldades com o tamanho da tela, do teclado e do touchpad de um netbook, vai sofrer ainda mais tentando operar um desses pequeninos. RAFAEL CAPANEMAda Folha de S.Paulo

Netbooks assumem posição central na CES

Os netbooks foram assunto de todos durante a Consumer Electronics Show, em Las Vegas, se expandindo como uma categoria de pequenos laptops que está reescrevendo as regras para o setor de computadores agora em crise.
Embora quase todos os fabricantes de computadores mostraram um novo netbook na feira de quatro dias encerrada domingo, ao que parece não havia acordo entre as empresas sobre as regras que definem esse segmento de notebooks pequenos e ultraportáteis.
Alguns netbooks são computadores enxutos, otimizados para o uso da Internet e com preços acessíveis da ordem de 300 a 400 dólares. Mas outros são mais sofisticados, como o modelo com tela de oito polegadas e preço de 900 dólares lançado pela Sony, equipado com todos os recursos de notebooks maiores.
Ainda é cedo nesse mercado --os netbooks só decolaram no ano passado-- e por isso não se pode dizer qual será o lugar definitivo do netbook no universo dos computadores pessoais.
Caso os netbooks sejam, como muitas empresas esperam, um produto adicional aos laptops ou computadores de mesa tradicionais, elas terão descoberto uma nova fonte de vendas.
Mas se os netbooks forem substitutos dos laptops, poderiam prejudicar substancialmente o mercado de notebooks, já que pressionariam as margens de lucro dos fabricantes de computadores.
J. P. Gownder, analista da Forrester, define os netbooks como "um terceiro fator no mercado de computadores ao consumidores, além dos laptops e computadores de mesa" e afirma em relatório de pesquisa que as empresas deveriam enfatizá-los como produto complementar.
Phil McKinney, vice-presidente de tecnologia do grupo de sistemas pessoais da Hewlett-Packard, disse que a empresa continua a ver os netbooks como segundos computadores. "Nós vemos os minis como um produto entre categorias," ele disse.
O que é certo é que os netbooks representam um dos poucos pontos favoráveis para fabricantes de computadores que estão sendo punidos pela redução nos gastos com tecnologia da informação e pela queda na demanda de consumo causada pela crise econômica mundial.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Empresa dos EUA lança chip para PCs ultraportáteis de menos de US$ 200

A Freescale Semiconductor anunciou nesta segunda-feira (5) a sua entrada no mercado de computadores ultraportáteis, que está alavancando as vendas mundiais de PCs, em meio à crise mundial. A empresa vai lançar um chip para equipar netbooks com preço abaixo dos US$ 200 --atualmente as máquinas mais populares da categoria custam entre US$ 300 e US$ 400. Segundo a empresa, chip permitirá que um netbook com tela de 8,9 polegadas opere por oito horas usando uma carga de bateria. O projeto de referência da Freescale opera com o sistema operacional gratuito Ubuntu, baseado no Linux. Mais baratos, os netbooks estão segurando as vendas de computadores, que estão sofrendo os efeitos da crise econômica mundial. A empresa de pesquisa DisplaySearch estima que as vendas de ultraportáteis tenham sido de 14 milhões de unidades em 2008 --em 2007, esse número foi de 1 milhão. Folha Online

TCU interrompe compra de laptops educacionais para programa do MEC


O TCU (Tribunal de Contas da União) interrompeu o processo de compra de laptops educacionais por parte do MEC (Ministério da Educação). O órgão pediu mais informações sobre a aquisição de 150 mil dessas máquinas, que devem ser distribuídos em 300 escolas que fazem parte do projeto Um Computador por Aluno (UCA).
Empresa indiana Encore venceu processo para fornecimento de laptops educacionais para o projeto Um Computador por AlunoEm dezembro, a empresa indiana Encore venceu, por meio de sua representante Comsat, o novo pregão do programa, ao se propor a receber R$ 82,55 milhões pelos 150 mil laptops educacionais --R$ 553 por máquina, do modelo Mobilis. Folha Online

Sony apresenta notebook de bolso para fashionistas


A Sony anunciou nesta quarta-feira (7) o lançamento do que afirma ser o notebook de 8 polegadas mais leve do mundo --0,6 kg. A empresa marca presença no mercado de PCs ultraportáteis, que cresce rapidamente no mundo, mas com um modelo de preço salgado para a categoria: US$ 900, enquanto a maior parte desses computadores custa de US$ 300 a US$ 400.

De acordo com a empresa, o novo Vaio PC vai rodar com Windows Vista e tem a espessura de um telefone celular. Folha Online

Toshiba announces TDP-F10U pico projector


We just heard about Texas Instruments' new DLP Pico tech being stuffed into an array of new teeny projectors being debuted at CES. One of that bunch is Toshiba's just announced TDP-F10U. This little bundle of joy is similarly sized, shaped, and spec'd to a lot of other mid-sized picos, boasting an SVGA, 800 x 600 resolution with an 800:1 contrast ratio, weighing in around 1.4 pounds. It's expected for sometime in March 2009 and will run you roughly $599 if you want to get one of your own -- and we fully expect that you do!

Samsung shows off MBP200 pico projector


Tiny projectors seem to be popping up everywhere, filling press releases with amazing promise. However, it's still not too often that you actually get to see the things in action, so we were glad to see Samsung displaying not one but two prototypes of their upcoming MBP200 pico projector running for all to see. The Digital Experience room was rather well lit, not ideal conditions for a wee projector, but it threw a respectably bright image on a screen about three feet away, shown above. Not much bigger than a cell phone, the MBP200 sports an integrated 480 x 320 projector plus a 2.2-inch, 320 x 240 LCD for when you feel like being a little more private. It plays videos, music, and even office productivity files directly from a microSD slot, meaning, in theory, you can do your entire presentation with one device. It all sounds and looks fantastic, the only thing missing being some semblance of an anticipated price or release date more specific than "this year."
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