Seja para atrair usuários de primeira viagem, ou para dar ainda mais mobilidade aos executivos, o fato é que um novo mercado está abrindo espaço no já bem explorado nicho dos notebooks: o dos mininotebooks, ou ultraportáteis.
Basicamente, todos os players nacionais e globais estão colocando em suas vitrines as máquinas que variam entre 8 e 10,2 polegadas, são leves, pouco robustas e, claro, mais baratas.
Cláudio Carneiro, gerente de notebooks da HP diz que a aposta da empresa está nas pessoas que precisam mesmo de mobilidade e passam muito tempo fora do trabalho. "Elas precisam de um equipamento resistente, leve e que faça tudo o que se necessita", elenca.
Com conectividade e aplicativos básicos de escritório, o mini-note, 8,9", tem sido bem aceito entre profissionais de vendas e executivos, diz Carneiro, além de atingir o mercado de educação, mercado para o qual foi desenhado inicialmente.
Sem números referentes à venda do novo produto, o executivo diz que as comercializações serão trabalhadas por todos os canais corporativos da HP e devem gerar um adicional de demanda de 20%, já neste ano.
Por ser barato - há quatro versões, que variam de R$ 1,499 mil a R$ 1,999 mil -, o pequeno computador está despertando o interesse dos consumidores domésticos, mas a HP ainda não tem um modelo definido para esse grupo de usuários. "Estamos analisando a possibilidade de vender também no varejo, algo que deve ocorrer até o próximo semestre", comenta Carneiro.
MINI-NOTE
Basicamente, todos os players nacionais e globais estão colocando em suas vitrines as máquinas que variam entre 8 e 10,2 polegadas, são leves, pouco robustas e, claro, mais baratas.
Cláudio Carneiro, gerente de notebooks da HP diz que a aposta da empresa está nas pessoas que precisam mesmo de mobilidade e passam muito tempo fora do trabalho. "Elas precisam de um equipamento resistente, leve e que faça tudo o que se necessita", elenca.
Com conectividade e aplicativos básicos de escritório, o mini-note, 8,9", tem sido bem aceito entre profissionais de vendas e executivos, diz Carneiro, além de atingir o mercado de educação, mercado para o qual foi desenhado inicialmente.
Sem números referentes à venda do novo produto, o executivo diz que as comercializações serão trabalhadas por todos os canais corporativos da HP e devem gerar um adicional de demanda de 20%, já neste ano.
Por ser barato - há quatro versões, que variam de R$ 1,499 mil a R$ 1,999 mil -, o pequeno computador está despertando o interesse dos consumidores domésticos, mas a HP ainda não tem um modelo definido para esse grupo de usuários. "Estamos analisando a possibilidade de vender também no varejo, algo que deve ocorrer até o próximo semestre", comenta Carneiro.
MINI-NOTE
Tela: 8,9"
Peso: a partir de 1,19 kg
Processador: VIA C7-M ULV de 1GHz, 1,2GHz ou 1,6GHzHD: --
Memória: Até 2GB de SDRAM DDR2 de 667Mhz; mínimo de 512 MB para Linux
Sistema operacional: Windows Vista Home Basic ou Business; Windows XP Pro; Novell SuSE Linux
Preço: R$ 1,499 mil a R$ 1,999 mil
A brasileira Syntax, estreante nos computadores móveis, já começa suas vendas tendo o E-note, 9", como vedete. Na cor branca e com teclado confortável, o notebook também tem como maior alvo os executivos que já têm laptops, porém precisam de uma alternativa mais simples e ainda mais portátil.
A estratégia é relatada por Ricardo Barcellos, diretor de marketing e comercial, para quem a versão mini deve chegar a 15% ou 20% dos negócios com notebooks, dentro de um ano.
Na sua visão, o diferencial do E-note está no HD. "A maioria dos concorrentes trabalha com memória flash, mas conseguimos colocar o disco rígido sem afetar seu tamanho".
O primeiro lote, fabricado em Ilhéus pela própria Syntax, gerou 4 mil máquinas das pequenas.
E-NOTE
A estratégia é relatada por Ricardo Barcellos, diretor de marketing e comercial, para quem a versão mini deve chegar a 15% ou 20% dos negócios com notebooks, dentro de um ano.
Na sua visão, o diferencial do E-note está no HD. "A maioria dos concorrentes trabalha com memória flash, mas conseguimos colocar o disco rígido sem afetar seu tamanho".
O primeiro lote, fabricado em Ilhéus pela própria Syntax, gerou 4 mil máquinas das pequenas.
E-NOTE
Tela: 9"
Peso: 1,02 Kg
Processador: ainda indefinido
HD: 60 GB
Memória: 512 MB expansíveis a 1 GB
Sistema operacional: Windows XP
Preço: R$ 1,2 mil
Já a estratégia da Positivo está mais para o lado dos usuários domésticos, que buscam opções mais em conta, segundo César Aymoré, diretor de marketing da fabricante. O Mobo é vendido, hoje, a R$ 999 no varejo, mas "graças às diversas aplicações de mobilidade, muitas empresas estudam usar os ultraportáteis como ferramentas de automação de força de vendas e apresentação, entre outras tarefas", aposta o executivo.
Sem estratégia montada para atingir públicos além do varejo, a Positivo acredita que as vendas para usuários informais colabore com o ganho de escala e melhores preços "tanto para usuários, como para empresas".
Em sua visão, a chegada dos pequenos traz à tona algo irreversível em termos de tendência, já que as máquinas atendem a questões múltiplas, como discrição, bom preço, pouco peso e funcionalidades básicas.
A Positivo não forneceu números sobre as vendas do Mobo até o momento, nem projeções futuras.
MOBO
Sem estratégia montada para atingir públicos além do varejo, a Positivo acredita que as vendas para usuários informais colabore com o ganho de escala e melhores preços "tanto para usuários, como para empresas".
Em sua visão, a chegada dos pequenos traz à tona algo irreversível em termos de tendência, já que as máquinas atendem a questões múltiplas, como discrição, bom preço, pouco peso e funcionalidades básicas.
A Positivo não forneceu números sobre as vendas do Mobo até o momento, nem projeções futuras.
MOBO
Tela: 7" widescreen
Peso: 1,1 Kg
Processador: 1GHz HD: --
Memória: 512 MB
Sistema operacional: Windows XP Home Edition
Preço: R$ 999
Mais uma estreante no mercado de notebooks ingressa com exclusividade no mercado de máquinas ultraportáteis. Trata-se da taiwanesa Proview, tradicional fornecedora de monitores. Jorge Cruz, presidente da companhia, afirma que a idéia de entrar nesse mercado veio com a necessidade de diversificar a oferta.
"Como contamos com a tecnologia de montagem de monitores e placas complexas, achamos que seria um caminho com sucesso garantido. Se considerarmos a questão da convergência digital, teremos o mesmo resultado, ou seja, para o nosso ramo de atividade, é uma estratégia lógica e inevitável", destaca, lembrando a produção de monitores de tubo, em migração para os de LCD.
Assim como na Positivo, os pequenos portáteis da Proview também têm como destino as casas dos brasileiros, pessoas que querem um primeiro computador móvel. Mas o uso empresarial não fica de lado. "A idéia é atender também as pessoas que precisam de produtos compactos para uma maior mobilidade", diz Cruz.
Ainda em fase de colocar as máquinas produzidas em Manaus (AM) no mercado, a Proview vai utilizar os motores dos distribuidores e também dos magazines para negociar os produtos. "Acreditamos que este é um mercado promissor, mas a quantidade de parceiros será determinada pela demanda que realmente atingiremos com a resposta do mercado", reforça Cruz.
"Também não descartamos o regime OEM, este tipo de operação é muito conhecido por nós no mercado de monitores", comenta o executivo.
As máquinas Proview de 10,2" chegarão ao mercado nas próximas semanas, afirma o presidente. A partir desse momento, a idéia é levar o grupo de produtos a uma fatia de 15% do total de vendas, dentro de um ano, em volume. "Por ter maior valor agregado que os monitores e DVDs, projetamos 20% de aumento do total de faturamento", acrescenta.
"Como contamos com a tecnologia de montagem de monitores e placas complexas, achamos que seria um caminho com sucesso garantido. Se considerarmos a questão da convergência digital, teremos o mesmo resultado, ou seja, para o nosso ramo de atividade, é uma estratégia lógica e inevitável", destaca, lembrando a produção de monitores de tubo, em migração para os de LCD.
Assim como na Positivo, os pequenos portáteis da Proview também têm como destino as casas dos brasileiros, pessoas que querem um primeiro computador móvel. Mas o uso empresarial não fica de lado. "A idéia é atender também as pessoas que precisam de produtos compactos para uma maior mobilidade", diz Cruz.
Ainda em fase de colocar as máquinas produzidas em Manaus (AM) no mercado, a Proview vai utilizar os motores dos distribuidores e também dos magazines para negociar os produtos. "Acreditamos que este é um mercado promissor, mas a quantidade de parceiros será determinada pela demanda que realmente atingiremos com a resposta do mercado", reforça Cruz.
"Também não descartamos o regime OEM, este tipo de operação é muito conhecido por nós no mercado de monitores", comenta o executivo.
As máquinas Proview de 10,2" chegarão ao mercado nas próximas semanas, afirma o presidente. A partir desse momento, a idéia é levar o grupo de produtos a uma fatia de 15% do total de vendas, dentro de um ano, em volume. "Por ter maior valor agregado que os monitores e DVDs, projetamos 20% de aumento do total de faturamento", acrescenta.
PC 81001
Tela: 10,2"
Peso: 1,2 Kg
Processador: AMD LX800 (500 MHz)
HD: 60 GB
Memória: 512 MB
Sistema operacional: Windows XP Home Edition ou Linux
Preço: ainda indefinido, mas será abaixo de R$ 1 mil
por Haline Mayra
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