domingo, 1 de março de 2009

Nokia pode ingressar no mercado de notebooks


HELSINKI - A Nokia, maior fabricante mundial de celulares, está considerando entrar no setor de laptops, segundo o presidente-executivo da companhia, Olli-Peka Kallasvuo.
"Estamos pensando nessa possibilidade de maneira muito ativa", disse Kallasvuo, , em O setor vem discutindo rumores sobre um possível plano da Nokia para produzir computadores desde o final do ano passado, mas a declaração de Kallasvuo foi a primeira admissão oficial desses planos.
"Não precisamos nem mesmo antecipar a situação que existirá dentro de cinco anos para ver que aquilo que conhecemos como celular e aquilo que conhecemos como computador estão de muitas maneiras convergindo", disse Kallasvuo.
"Hoje, temos centenas de milhões de pessoas que estão tendo suas primeiras experiências de Internet com seus celulares. Isso é uma boa indicação", disse.
Os comentários da Nokia surgem uma semana depois que a Acer, terceira maior fabricante mundial de computadores, lançou sua primeira incursão ao mercado de celulares, com oito modelos, unindo-se à líder Hewlett-Packard e à Lenovo, quarta empresa no ranking da computação, na disputa por esse mercado de alto crescimento.
Embora as fortes margens de lucro no segmento de celulares inteligentes atraiam as marcas de computadores, os atrativos de ingressar no setor de PCs, onde as margens são menores, parecem menos óbvios.
"A Nokia pode estar nervosa quanto a entrar em um segmento de mercado onde as distinções de marca já pouco importam, mas estaria em posição de explorar sua enorme escala em termos de produção, cadeia de suprimento e distribuição", disse Ben Wood, diretor de pesquisa da CCS Insight.
"Todas as grandes operadoras de telefonia móvel e cadeias de varejo de celulares estão acrescentando notebooks e netbooks às suas carteiras de produtos, além dos celulares. Com base nisso, não surpreende que a Nokia esteja avaliando esse segmento", disse ele.
O setor mundial de computadores se manteve firme ao longo da maior parte do ano passado, enquanto outros setores de tecnologia cambalearam, mas agora também se vê apanhado pela crise econômica cada mais grave que prejudicou a demanda vinda dos consumidores e empresas. Info Online

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