A fabricante americana de computadores Dell está tentando algumas de suas unidades de produção em outros países, de modo a conter custos, segundo reportagem desta sexta-feira do diário americano "The Wall Street Journal" ("WSJ").
O objetivo seria realizar "uma profunda mudança em um modelo de produção que foi por muito tempo uma marca da estratégia da gigante do setor de PCs, mas que não é mais competitivo", diz o texto.
Fontes ouvidas pelo "WSJ" disseram que a Dell tem se aproximado de montadoras de PCs com ofertas de venda das fábricas. Uma das fontes informou inclusive que o plano da empresa é vender a maioria de suas fábricas --se não todas-- nos próximos 18 meses. Outras fábricas, que não forem vendidas, podem ser fechadas. A Dell, então, entrariam em um acordo para que essas montadoras continuassem a produzir seus computadores.
Na semana passada, a Del anunciou uma queda de 17% em seu lucro trimestral, que ficou em US$ 616 milhões. A receita da empresa teve um crescimento de 11% no trimestre fiscal encerrado no dia 1º de agosto, na comparação com o mesmo período um ano antes, mas os lucros foram afetados pela queda dos preços dos computadores e despesas maiores com marketing.
Entre os prováveis candidatos a comprar as fábricas da Dell estão as empresas montadoras estabelecidas principalmente na Ásia, diz a reportagem. As empresas que comprarem as fábricas deverão continuar produzindo computadores para a empresa.
A Dell, no entanto, pode enfrentar resistências por parte de eventuais compradores para as unidades de produção em países com altos custos trabalhistas, disse outra fonte ouvida pelo "WSJ". Outros obstáculos são acordos da empresa com governo locais --o texto cita o caso da fábrica no Estado da Carolina do Norte (costa leste dos EUA), do qual a empresa recebe incentivos fiscais em troca de atingir certas metas de emprego e investimentos até 2015. A empresa começou a planejar reduções de custos no ano passado. da Folha Online
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