segunda-feira, 10 de março de 2008

Portáteis populares com chips Atom custarão entre US$ 250 e US$ 300

Mais de 25 modelos de notebooks de baixo custo usando o novo processador Atom, da Intel, já entraram em produção na Ásia. Os equipamentos devem chegar às prateleiras em meados deste ano custando entre 250 e 300 dólares, informa Navin Shenoy, gerente geral das operações da Intel na região Ásia-Pacífico. "Também veremos configurações mais elaboradas custando 350 dólares", afirmou.O processador Atom, antes conhecido como Diamondville, oferece baixo consumo de energia e foi desenvolvido para máquinas portáteis mais populares. Embora sua performance seja inferior à de processadores como o Core 2 Duo, o Atom promete suportar funções como acesso à internet e troca de e-mails, disse Shenoy.O Chief Technology Officer da Intel, Justin Rattner, informou, na semana passada, que a empresa também lançará o chip Silverthorne para o que a Intel chama de Mobile Internet Devices. O microprocessador será oferecido como parte do pacote Centrino Atom, durante o segundo trimestre deste ano.A introdução da linha Atom e a pressa dos fabricantes em produzir notebooks de baixo custo marcam o surgimento de um novo tipo de dispositivo, que pega carona no sucesso do Eee PC, da Asus. Mas nem todos estão convencidos de que haverá uma demanda explosiva para os laptops populares. Para alguns especialistas, eles devem ser usados como um dispositivo secundário tanto para quem possui um desktop ou já conta com um notebook mais parrudo.A maioria das máquinas com chips Atom terá telas entre 7 e 10 polegadas, informou Shenoy. O executivo acrescenta que alguns modelos terão telas que se movem, transformando-se em tablets. Os laptops serão equipados com discos rígidos e drives de estado sólido, oferecendo baterias com autonomia de três a cinco horas, além de contar com suporte a redes sem fio (Wi-Fi).Quanto ao software, os notebooks baseados em Atom terão versões tanto no sistema operacional Windows XP como em Linux. "Acho que não veremos muitos modelos com Vista por questões de custos", comentou Shenoy.

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