A Intel espera que o crescimento no mercado de computadores pessoais este ano atinja os dois dígitos, ainda que uma estimativa mais exata deva depender do ambiente econômico mais amplo, disse Christian Morales, gerente-geral da Intel para a Europa, Oriente Médio e África, em entrevista durante a maior feira européia de tecnologia, a CeBIT, em Hanover.
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"O crescimento será excelente ou bom? Tudo depende do clima e do sentimento econômicos. Na Europa, antecipamos crescimento de 12%", afirmou. Até agora, a empresa não sentiu impactos em seu setor da turbulência financeira dos Estados Unidos, disse Morales.
Nas segunda-feira, a Intel reduziu sua projeção quanto à margem de lucro bruto para este trimestre, mencionando os preços mais baixos de certos chips de memória e as perspectivas menos otimistas quanto ao setor de bens eletrônicos de consumo, que deve acompanhar a queda da economia mais ampla.
"Os consumidores norte-americanos são os mais resistentes, e sempre descobrem novas maneiras de financiar suas compras. Não sentimos qualquer impacto pelo menos até agora." Na Europa, os consumidores demonstram mais cautela, afirmou.
Na CeBIT, Morales demonstrou a nova linha "Atom" de microprocessadores da Intel, que acionarão aparelhos móveis de acesso à Internet e computadores de mesa e laptops de pequeno porte.
A gigante dos chips prevê um grande mercado para aparelhos de bolso que permitam conexão com a Internet, e para máquinas que ela vem definindo como "netbooks". "O mercado por enquanto é pequeno, mas a margem de crescimento é muito grande", disse Morales.
Reuters
sexta-feira, 7 de março de 2008
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