Por Tony Bradley - PC World/EUA
Fiel à ideia de que "tudo está na web", Chromebook aposta na mobilidade e na computação em nuvem; isso é suficiente para "matar" os notebooks?
O Google passou grande parte do segundo dia do I/O focado no Chrome OS e demonstrando os novos Chromebooks. Esses netbooks baseados na web são uma tentativa ambiciosa de mudar fundamentalmente a maneira como as pessoas usam computadores, podendo ser o novo substituto do seu laptop...se você deixar.
Em primeiro lugar, vale fazer uma pequena revisão a respeito do Chrome OS e dos Chromebooks, que chegarão em breve. O Chrome OS, que não deve ser confundido com o navegador Chrome, é um sistema operacional desenvolvido pela empresa, que tem como principal premissa fornecer uma experiência completamente imersa na web, livre de problemas com processamento, segurança e outras dificuldades que são comuns a maioria dos computadores, principalmente aqueles com Windows.
A empresa lançou um vídeo divertido no qual começa explicando que Chromebook não é um laptop, nem mesmo um computador. O aparelho, de acordo com o Google, não somente “tem” a web, mas também “é a web”. Não há um desktop ou mesmo aplicações instaladas localmente. O usuário faz tudo na rede, utilizando um dispositivo parecido com um netbook portátil que liga quase instantaneamente.
No blog oficial da Google, a companhia explica que o Chromebook dá boot em poucos segundos, em vez de minutos, e afirma que, com os updates automáticos, o aparelho ficará cada vez mais rápido ao passar do tempo. O Chromebook pode funcionar por um dia inteiro com uma única carga, e, com a conexão 3G opcional, o usuário pode ficar online em praticamente qualquer lugar. No post, está escrito que “seus aplicativos, jogos, fotos, músicas, filmes e documentos estarão acessíveis de qualquer lugar e não será mais preciso se preocupar em perder o computador ou esquecer de fazer o backup das informações”. Isso pode ser verdade, porém ele assume que esse usuário abraçou de maneira completa o Google e tudo que se faz na web. Obviamente, se a pessoa mantém fotos em um pendrive conectado ao desktop com Windows 7, acessá-las a partir do Chromebook pode ser problemático.
Se observarmos o que a Microsoft está fazendo ao integrar o Internet Explorer ao Windows 7 e essencialmente estender o desktop para incluir a Web, é possível perceber que a Google e a Microsoft estão na verdade perseguindo o mesmo objetivo, todavia em direções opostas. A MS está tentando construir uma ponte a partir do modelo tradicional Windows/Office para integrá-lo à rede, enquanto o Google está tentando pegar suas ferramentas baseadas na web, juntamente com essa experiência, e trazê-las para o que seria um formato de PC.
Ambas estratégias reconhecem que a internet tem vantagens na forma de aplicação e como plataforma de produtividade; o Google é o pai desse conceito, que entrega tudo ao usuário a partir da rede. Assim como é verdade que é possível abandonar o desktop tradicional e modelo de software e trabalhar inteiramente na nuvem, a partir de um dispositivo como o Chromebook, também é verdade que o usuário pode facilmente escolher utilizar essas ferramentas baseadas na web, a partir de plataformas tradicionais como Windows, Mac OS X ou Linux em um notebook, mantenho o benefício de instalar programas de maneira local e fazer outras coisas que não são possíveis com o Chromebook. Esse dispositivo do Google é convincente, e a visão do Google em relação a um futuro de computação móvel é intrigante, mas os Chromebooks não irão substituir os notebooks em um período próximo.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Positivo registra prejuízo de R$ 33,7 mi no 1º trimestre
Por Redação Computerworld
No período, receita da fabricante de PCs caiu 21% para 421 milhões de reais e volume de vendas recuou 8%.
A Positivo Informática obteve prejuízo líquido de 30,3 milhões de reais no primeiro trimestre do ano, revertendo lucro de 37,8 milhões de reais obtido em igual período de 2010. Em nota, a fabricante de PCs informou que o acirramento da competição no mercado brasileiro tem afetado a rentabilidade dos fabricantes.
A empresa registrou receita líquida de 421,6 milhões de reais, queda de 21% em relação aos primeiros três meses de 2010. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também piorou e ficou negativo em 18,7 milhões de reais, ante 64,7 milhões de reais positivos alcançados no primeiro trimestre do ano passado.
Entre janeiro e março de 2011, a Positivo comercializou 390,41 mil computadores, volume 8,3% menor do que o vendido em igual período de 2010, puxada pela queda dos desktops, cuja comercialização recuou 27,3%. Já os netbooks cresceram 110%.
No período, receita da fabricante de PCs caiu 21% para 421 milhões de reais e volume de vendas recuou 8%.
A Positivo Informática obteve prejuízo líquido de 30,3 milhões de reais no primeiro trimestre do ano, revertendo lucro de 37,8 milhões de reais obtido em igual período de 2010. Em nota, a fabricante de PCs informou que o acirramento da competição no mercado brasileiro tem afetado a rentabilidade dos fabricantes.
A empresa registrou receita líquida de 421,6 milhões de reais, queda de 21% em relação aos primeiros três meses de 2010. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também piorou e ficou negativo em 18,7 milhões de reais, ante 64,7 milhões de reais positivos alcançados no primeiro trimestre do ano passado.
Entre janeiro e março de 2011, a Positivo comercializou 390,41 mil computadores, volume 8,3% menor do que o vendido em igual período de 2010, puxada pela queda dos desktops, cuja comercialização recuou 27,3%. Já os netbooks cresceram 110%.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Xoom é a Ferrari dos tablets

Armado com Android 3.0 e configuração forte, tablet faz frente ao iPad 2
Por Yuri Gonzaga e Airton Lopes, de INFO Online
Lançado no final de fevereiro nos Estados unidos, o Xoom, da Motorola, é o primeiro tablet da geração Android 3.0 Honeycomb a desembarcar no Brasil. INFO conferiu de perto o modelo em ação durante o Mobile World Congress, em Barcelona e, posteriormente, no INFOlab. A configuração do Xoom é a mais imponente entre os Androids, com tela de 10,1 polegadas, chip dual core, 32 GB de armazenamento interno, câmeras de 5 MP e 2 MP, slot para cartão microSD e portas microUSB e microHDMI. Lá fora, o modelo é vendido por preços entre 599 dólares (com Wi-Fi) e 799 dólares (modelo com conexão 3G e upgrade programado para 4G LTE). Aqui, sua configuração mais básica é vendida por R$ 1.899.
O corpo do Xoom (a pronúncia correta é "zum", apesar da versão "chum" ter sido naturalmente mais bem aceita no INFOlab) é leve e esguio, com construção feita em alumínio. Sua espessura, de 1,3 centímetro, é a mesma do primeiro iPad, embora 5 milímetros maior que a última versão do tablet da Apple. Nas outras dimensões, este gadget da Motorola é bastante semelhante aos rivais iPad, LG Optimus Tab e Galaxy Tab 10.1 – com ressalva para a espessura deste último, que é de 0,8 cm. Ele é o mais pesado dos tablets que testamos, com seus 730 gramas (50 g acima do iPad de primeira geração; 103, 125 e 135 gramas acima de Optimus, iPad 2 e Galaxy 10.1, respectivamente).
Na mão, o dispositivo é bastante estranho – a mesma opinião que temos para com qualquer tablet que passou por aqui. O acabamento é emborrachado para melhor atrito e os altofalantes são posicionados na porção traseira do Xoom, o que não é muito interessante para a propagação acústica, mas previne o tapamento do áudio durante o manuseio. Também é nas costas do gadget que está a câmera de cinco megapixels, ao lado de seu flash de LED botão de liga/desliga. Abaixo, vê-se o logotipo da Motorola e o do Google. Só há uma cor disponível, num misto de cinza-chumbo e preto.
As conexões do Xoom são microUSB e microHDMI, boas para transferência de dados e para mandar a imagem para uma TV de alta definição (isto é, caso você tenha o cabo, não incluído). Na borda superior fica a saída de áudio P2 do gadget, uma localização muito estranha, para não dizer infeliz. A qualidade de áudio, como você já imaginava, é medíocre, somando-se a isso o posicionamento traseiro dos altofalantes.
A tela de qualquer tablet deve ser seu destaque, e a Motorola realmente quis ganhar pontos neste quesito. As 10,1 polegadas do Xoom são preenchidas por 1280 por 800 pontos, tornando sua resolução pouco maior que HD (720p) e resultando em densidade 150 pontos por polegada, um dado bastante avantajado (o iPad 2 tem 132 ppp, para se ter noção). O brilho, cores e ângulo de visão deste LCD também são bastante satisfatórios. Como empregam tecnologia capacitiva de sensibilidade ao toque, sentimos pouca ou nenhuma diferença entre a resposta das telas de tablets das grandes fabricantes, incluindo o desta análise.
A resolução das câmeras do Xoom, de cinco e dois megapixels (traseira e frontal, respectivamente), está no topo da montanha da categoria, com exceção do vídeo. A adição do flash de LED é uma boa tacada da fabricante, apesar de o Galaxy 10.1 e o Playbook, da RIM, filmarem em 1080p, em detrimento das "poucas" 720 linhas de vídeo do tablet da Motorola. A qualidade de captura do dispositivo se assemelha bastante a que fazem os smartphones, com desempenho bom quando em iluminação natural e muito ruim em ambientes de pouca luz. Gostamos do recurso time lapse, para registrar um largo espaço de tempo e, posteriormente, montar um pequeno filme.
Além dos sensores acelerômetro e giroscópio, o Xoom possui também um barômetro embutido, permitindo medir pressão atmosférica em qualquer situação. Esse extra ser útil ou não dependerá da sua profissão, mas de que ele é divertido não temos dúvida.
Uso
O sistema operacional Honeycomb, que rege as atividades dentro do Xoom que testamos, tem quase nenhuma modificação. Há aplicativos padrão para entrar no Gmail, Google Maps (com geolocalização através do GPS assistido) e agenda. O navegador possui abas superiores, ao estilo Chrome, e todos os comandos são realizados pela tela, dada a ausência de botões, assim como há na primeira versão do Galaxy Tab. O QuickOffice, em versão restrita a visualização, permite a abertura de arquivos DOC, XLS e PPS, por exemplo. Arquivos PDF também podem ser abertos e vistos com tranquilidade.
Você está cansado de saber, mas é preciso lembrar a enorme vantagem do sistema Android ser compatível com Adobe Flash, para navegação na internet. A grande disponibilidade de aplicativos gratuitos, no Android Market, é outro ponto forte da plataforma em relação ao dispositivos Apple.
Navegar por entre os ambientes criados pelo Android 3.0, no Xoom, é bastante divertido. Graças ao forte processamento de dois núcleos do processador Nvidia Tegra II de 1 GHz mais os 1.024 megas de RAM, as "homes" podem ser jogadas horizontalmente com facilidade. A animação tridimensional de tais ambientes, apesar de ter sido alvo de reclamação por alguns usuários do Android para celulares, é de fato bem feita e, me arrisco a dizer, bonita.
O teclado QWERTY virtual do Xoom é imenso – e isso não se deve só à grande diagonal da tela. Quando ele é chamado, o conjunto de teclas toma mais que metade de todo o visor, deixando cada comando com espaço consideravelmente maior que um teclado físico (e que os dos outros tablets, também). Por mais que a experiência de digitar no touchscreen, na nossa opinião, ainda seja muito ruim, a Motorola se mostrou realmente disposta a facilitar a tarefa. Um dos extras disponibilizados pela fabricante, na sua loja virtual dos EUA, é um teclado de verdade, que se conecta ao gadget via Bluetooth. Ponto negativo para a ausência de capacidade Swype.
Há uma bela gama de acessórios feitos pela própria fabricante. Se não há a tão bem-quista capa Smart Cover, existe a Portolio Case, que, segundo a Motorola, estará em breve disponível no país – nos EUA, ambos dispositivos têm o mesmo preço. Lá fora, também existe uma dock com altofalantes, saída de vídeo e recarga para o tablet.
Em suma, não há dúvida de que o Xoom é um forte concorrente para o iPad 2 – que dirá para a primeira versão do tablet da Apple. O sistema operacional precisa melhorar muito para se equiparar à experiência proporcionada pelo iOS, mas há aplicativos gratuitos e um potencial de refinamento futuro muito maior, graças ao seu caráter aberto. O hardware tem seus vícios – o Xoom é mais espesso e pesado que o iPad 2 – e suas virtudes: as câmeras e tela são inquestionavelmente melhores. Quem compra um iPad adiciona (mais) uma maçã mordida ao seu inventário de status quo eletroeletrônico, mas a Motorola e seu investimento pesado no mercado brasileiro garantem promoções aqui e acolá, pondo lenha na fogueira do nicho.
Governo vai revisar Lei da Informática
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, informou que o governo fará uma revisão abrangente da lei de informática.
Segundo ele, do ponto de vista do governo, a lei é insuficiente perante os desafios que o país tem nessa área. Ele disse que, por exemplo, não existem incentivos para o setor de software. "Esse é um setor que gera muito valor agregado, competitividade e exportação de serviços."
Segundo Mercadante, a lei de informática atualmente é muito mais um fator de isonomia entre o polo industrial de Manaus e o resto do País do que propriamente uma lei de fomento aos investimentos. "Nós queremos mais ousadia nesta área, porque há uma grande expectativa em relação ao Brasil. Já somos o terceiro mercado mundial de venda de computadores", destacou. Ele informou que no ano passado foram vendidos 13,5 milhões de computadores, quantidade que deve subir para 17 milhões de unidades em 2011.
Mercadante destacou, ainda, a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil, que podem alavancar esse mercado. Outro ponto destacado pelo ministro foi o início do programa de banda larga nas escolas, através do qual serão atendidos 69 milhões de alunos. O ministro disse que "a indústria toda está de olho nisso". Segundo ele, o governo pode direcionar as políticas de incentivo para quem produzir e investir no Brasil.
Foxconn
Mercadante disse que já estão bastante avançadas as negociações com a empresa taiwanesa Foxconn para a produção de iPad e iPhone no Brasil a partir de julho deste ano. Ele afirmou que a ideia inicial era iniciar a produção em novembro, mas a data foi antecipada para o final de julho. Mercadante disse que o presidente da Foxconn enviou, esta semana, uma carta à presidente Dilma Rousseff reafirmando os compromissos da empresa com o Brasil.
Os projetos da Foxconn foram divididos em três fases, segundo Mercadante, e vão até 2016. Ele afirmou que serão necessários investimentos pesados para a produção dos componentes no Brasil, desde semicondutores até o display. De acordo com Mercadante, "será a primeira planta no Ocidente", referindo-se aos investimentos da Foxconn no País. Segundo ele, o governo está negociando esses investimentos. "A proposta é uma integração vertical desta indústria. Queremos que componentes críticos sejam produzidos no Brasil", declarou. Agencia Estado.
Segundo ele, do ponto de vista do governo, a lei é insuficiente perante os desafios que o país tem nessa área. Ele disse que, por exemplo, não existem incentivos para o setor de software. "Esse é um setor que gera muito valor agregado, competitividade e exportação de serviços."
Segundo Mercadante, a lei de informática atualmente é muito mais um fator de isonomia entre o polo industrial de Manaus e o resto do País do que propriamente uma lei de fomento aos investimentos. "Nós queremos mais ousadia nesta área, porque há uma grande expectativa em relação ao Brasil. Já somos o terceiro mercado mundial de venda de computadores", destacou. Ele informou que no ano passado foram vendidos 13,5 milhões de computadores, quantidade que deve subir para 17 milhões de unidades em 2011.
Mercadante destacou, ainda, a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil, que podem alavancar esse mercado. Outro ponto destacado pelo ministro foi o início do programa de banda larga nas escolas, através do qual serão atendidos 69 milhões de alunos. O ministro disse que "a indústria toda está de olho nisso". Segundo ele, o governo pode direcionar as políticas de incentivo para quem produzir e investir no Brasil.
Foxconn
Mercadante disse que já estão bastante avançadas as negociações com a empresa taiwanesa Foxconn para a produção de iPad e iPhone no Brasil a partir de julho deste ano. Ele afirmou que a ideia inicial era iniciar a produção em novembro, mas a data foi antecipada para o final de julho. Mercadante disse que o presidente da Foxconn enviou, esta semana, uma carta à presidente Dilma Rousseff reafirmando os compromissos da empresa com o Brasil.
Os projetos da Foxconn foram divididos em três fases, segundo Mercadante, e vão até 2016. Ele afirmou que serão necessários investimentos pesados para a produção dos componentes no Brasil, desde semicondutores até o display. De acordo com Mercadante, "será a primeira planta no Ocidente", referindo-se aos investimentos da Foxconn no País. Segundo ele, o governo está negociando esses investimentos. "A proposta é uma integração vertical desta indústria. Queremos que componentes críticos sejam produzidos no Brasil", declarou. Agencia Estado.
iPad não canibalizou as vendas de PCs, diz instituto
Levantamento do NPD Group com donos do tablet nos EUA mostra que apenas 12% deles deixaram de comprar um computadora; versão com Wi-Fi é a preferida
Por Computerworld / EUA
O iPad não afetou diretamente as vendas de computadores, como muiitos acreditam. É o que mostra um levantamento feito pelo instituto norte-americano NPD Group.
O levantamento aponta que durante as vendas de final de ano em 2010 nos Estados Unidos apenas 12% dos compradores do tablet da Apple deixaram de comprar de comprar computador tradicional para adquirir esse novo gadget, tornando a alardeada canibalização um fator menor.
Segundo o NPD Group, a queda das vendas de computadores possui uma explicação muito mais simples: os grandes números alcançados pelos fabricantes de PCs após o lançamento do Windows 7, em 2009.
“Estamos comparando as vendas de PCs contra um recorde muito alto”, disse o analista do NPD, Stephen Baker. “Sim, as vendas de notebooks para consumidores caíram, mas essa queda está ligada a isso (o recorde), não ao iPad. As comparações estão sendo feitas com o melhor período de vendas da história.”
No mês passado, outras empresas de pesquisa, incluindo IDC e Gartner, afirmaram que as vendas globais de PCs haviam caído 3,2% e 1,1%, respectivamente. A Gartner, inclusive, chegou a afirmar que as vendas de tablet – com o iPad respondendo pela sua maioria – eram uma das razões pelos números menores de comercialização de computadores.
Mas Baker não reforça essa teoria. De acordo com uma pesquisa feita pelo NPD junto a donos de iPad, apenas 12% deles comprou o tablet em vez de um computador tradicional no final do ano passado, uma queda em relação aos 14% que fizeram essa troca pelo tablet nos seus primeiros seis meses nas lojas (o gadget foi lançado em abril de 2010 nos EUA).
A maioria dos consumidores não viu a necessidade de comprar um desktop ou notebook porque já comprou entre os últimos 12 a 18 meses, disse o analista do NPD. “Essa é a razão pela qual a vendas do iPad não canibalizaram os PCs.”
Segundo ele, são os notebooks com preços acima de 500 dólares que foram atingidos pelo iPad. Entre outubro de 2010 e março de 2011, as vendas desses aparelhos caíram cerca de 25%.
“O grande desafio para os fabricantes de PCs com relação ao iPad é quanto ao segundo ou terceiro computador da casa”, afirma Baker. “Entre os próximos 6 e 18 meses, à medida que os consumidores pensem em substituir o restante de sua base instalada de PCs mais antigos, as pessoas vão começar a perguntar, ‘Qual o certo para mim, outro PC ou um tablet?’ Isso deveria preocupar todos na indústria de computadores.”
Se isso acontecer, a combinação de aparelhos em uma casa irá mudar radicalmente. “Costumava haver dois ou três desktops em uma casa, agora é apenas um desktop e uns dois notebooks”, diz Baker. “Mas no futuro pode ser apenas um notebook e vários tablets.”
A pesquisa da NPD também mostra que os consumidores preferem comprar os modelos do iPad apenas com Wi-Fi, mais baratos, do que as versões com 3G. Nas vendas de final de ano, por exemplo, o modelo mais básico do tablet, com 16 GB e Wi-Fi (US$ 499 nos EUA), foi responsável por três de cada quatro iPads vendidos no varejo.
Por Computerworld / EUA
O iPad não afetou diretamente as vendas de computadores, como muiitos acreditam. É o que mostra um levantamento feito pelo instituto norte-americano NPD Group.
O levantamento aponta que durante as vendas de final de ano em 2010 nos Estados Unidos apenas 12% dos compradores do tablet da Apple deixaram de comprar de comprar computador tradicional para adquirir esse novo gadget, tornando a alardeada canibalização um fator menor.
Segundo o NPD Group, a queda das vendas de computadores possui uma explicação muito mais simples: os grandes números alcançados pelos fabricantes de PCs após o lançamento do Windows 7, em 2009.
“Estamos comparando as vendas de PCs contra um recorde muito alto”, disse o analista do NPD, Stephen Baker. “Sim, as vendas de notebooks para consumidores caíram, mas essa queda está ligada a isso (o recorde), não ao iPad. As comparações estão sendo feitas com o melhor período de vendas da história.”
No mês passado, outras empresas de pesquisa, incluindo IDC e Gartner, afirmaram que as vendas globais de PCs haviam caído 3,2% e 1,1%, respectivamente. A Gartner, inclusive, chegou a afirmar que as vendas de tablet – com o iPad respondendo pela sua maioria – eram uma das razões pelos números menores de comercialização de computadores.
Mas Baker não reforça essa teoria. De acordo com uma pesquisa feita pelo NPD junto a donos de iPad, apenas 12% deles comprou o tablet em vez de um computador tradicional no final do ano passado, uma queda em relação aos 14% que fizeram essa troca pelo tablet nos seus primeiros seis meses nas lojas (o gadget foi lançado em abril de 2010 nos EUA).
A maioria dos consumidores não viu a necessidade de comprar um desktop ou notebook porque já comprou entre os últimos 12 a 18 meses, disse o analista do NPD. “Essa é a razão pela qual a vendas do iPad não canibalizaram os PCs.”
Segundo ele, são os notebooks com preços acima de 500 dólares que foram atingidos pelo iPad. Entre outubro de 2010 e março de 2011, as vendas desses aparelhos caíram cerca de 25%.
“O grande desafio para os fabricantes de PCs com relação ao iPad é quanto ao segundo ou terceiro computador da casa”, afirma Baker. “Entre os próximos 6 e 18 meses, à medida que os consumidores pensem em substituir o restante de sua base instalada de PCs mais antigos, as pessoas vão começar a perguntar, ‘Qual o certo para mim, outro PC ou um tablet?’ Isso deveria preocupar todos na indústria de computadores.”
Se isso acontecer, a combinação de aparelhos em uma casa irá mudar radicalmente. “Costumava haver dois ou três desktops em uma casa, agora é apenas um desktop e uns dois notebooks”, diz Baker. “Mas no futuro pode ser apenas um notebook e vários tablets.”
A pesquisa da NPD também mostra que os consumidores preferem comprar os modelos do iPad apenas com Wi-Fi, mais baratos, do que as versões com 3G. Nas vendas de final de ano, por exemplo, o modelo mais básico do tablet, com 16 GB e Wi-Fi (US$ 499 nos EUA), foi responsável por três de cada quatro iPads vendidos no varejo.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Vendas de PCs saltará 13% na AL, diz IDC
A venda de computadores, incluindo desktops, notebooks e netbooks, deve subir de 13 por cento na América Latina em 2011, mostrou levantamento da empresa de pesquisas IDC divulgado nesta terça-feira.
Apesar do arrefecimento da expansão econômica na região, o total de vendas desses produtos deve atingir a marca de 36,3 milhões de unidades.
A categoria de netbooks terá destaque nas vendas, cujo volume de vendas, segundo a entidade, deve ser 29 por cento superior ao ano passado, favorecido por políticas educativas estatais na Argentina, no Brasil e na Venezuela. A previsão aponta para a comercialização de 7,4 milhões de unidades.
As vendas de notebooks manterão suas taxas de crescimento altas, com expansão de 18 por cento sobre 2010 e atingindo 13,1 milhões de unidades comercializadas, segundo estimativa do IDC.
Segundo a empresa, o bom momento econômico pelo qual passa a América Latina e o aumento do poder aquisitivo dos consumidores de alguns países irão motivar a expansão.
Já os desktops serão desfavorecidos e devem enfrentar crescimento menos acelerado no médio e longo prazo, de apenas 3 por cento sobre 2010.
A demanda de usuários domésticos e corporativos elevará o número de desktops vendidos para cerca de 15,7 milhões de unidades. Reuters
Apesar do arrefecimento da expansão econômica na região, o total de vendas desses produtos deve atingir a marca de 36,3 milhões de unidades.
A categoria de netbooks terá destaque nas vendas, cujo volume de vendas, segundo a entidade, deve ser 29 por cento superior ao ano passado, favorecido por políticas educativas estatais na Argentina, no Brasil e na Venezuela. A previsão aponta para a comercialização de 7,4 milhões de unidades.
As vendas de notebooks manterão suas taxas de crescimento altas, com expansão de 18 por cento sobre 2010 e atingindo 13,1 milhões de unidades comercializadas, segundo estimativa do IDC.
Segundo a empresa, o bom momento econômico pelo qual passa a América Latina e o aumento do poder aquisitivo dos consumidores de alguns países irão motivar a expansão.
Já os desktops serão desfavorecidos e devem enfrentar crescimento menos acelerado no médio e longo prazo, de apenas 3 por cento sobre 2010.
A demanda de usuários domésticos e corporativos elevará o número de desktops vendidos para cerca de 15,7 milhões de unidades. Reuters
Notebooks Panasonic renova e emagrece ToughBook

Você deve ter visto nosso review do ToughBook da Panasonic. O grande trunfo da linha é a resistência a condições adversas. Ele é resistente à água, a quedas e até a temperaturas extremas.
Apesar de toda a força, ele não passa de um mero mortal. Assim como qualquer outro notebook, ele precisa de atualizações de hardware. E é isso que a Panasonic está fazendo.
O ToughBook 52, novo modelo da linha, vem com uma tela de 14 polegadas e está equipado com a segunda geração de processadores da linha Intel Core. Outras mudanças são um touchpad maior e a disponibilidade de portas USB 3.0 -necessárias para um notebook corporativo voltado até para uso militar.
Além das novidades, o novo Toughbook também vem com outra melhora, ele perdeu peso. A versão testada pelo INFOlab tinha cerca de 3 kg, enquanto que o novo pesa aproximadamente 2,5 kg.
O novo ToughBook deve começar a ser vendido em agosto e seu preço deve variar entre 1599 dólares e 2449 dólares (aqui a versão anterior sai por 18 000 reais!).
por Victor Caputo
Asus mostra netbook com novo Intel Atom

Sem alarde, a Asus colocou à venda na Amazon americana um novo netbook da sua linha Eee PC. O modelo 1015PX tem recursos básicos e foi apresentado em duas versões, que mudam apenas na duração da bateria.
O aparelho tem tela de 10,1 polegadas com resolução de 1024 x 600 pixels. O processador é um Intel Atom N570, que tem dois núcleos e clock de 1,66 GHz, pareado com memória RAM de 1 GB.
O netbook tem webcam de 0,3 MP e porta de vídeo VGA. Outras conexões são três USB 2.0, Ethernet e leitor de cartões. Ele também tem acesso a Wi-Fi e Bluetooth 3.0.
As duas versões do portátil são a PU17 e a MU17. Elas têm, respectivamente, 11 e 10 horas de carga, segundo a Asus. Ambas estão disponíveis em preto, vermelho, branco ou azul. A PU17 custa 350 dólares e a MU17 sai por 320 dólares. por Felipe Maia
Desktop em forma de concha dá nova cara ao PC

não é portátil, mas como aidéia é boa, vale a pena publicar !!!
Se você deu um basta e disse “cansei desses desktops convencionais”, chegou a salvação. Com um case totalmente heterodoxo, a Lian Li, uma empresa de Taiwan, fez um corpo usando alumínio – sua especialidade – com a forma de uma concha.
O formato pouco convencional pode paracer um pouco grande demais e pouco funcional. Mas o interior tem espaço bem dividido para abrigar diferentes componentes. Todos os compartimentos para HD, por exemplo, são revestidos com material anti-vibração para garantir o silêncio do PC durante seu funcionamento.
O peso do case é de 4,5 kg, graças ao alumínio. As dimensões são de aproximadamente 22 x 50 x 41 centímetros (largura x altura x profundidade). O produto ainda não tem preço definido e será vendido pelo site da Lian Li.por Victor Caputo
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Semp Toshiba lança tablet a partir de R$1399

por Victor Caputo
Para deixar a briga dos tablets em território nacional ainda mais quente, a Semp Toshiba anunciou que a partir de amanhã seu tablet poderá ser encontrado para compra nos maiores varejistas do país.
Por enquanto sem possibilidade de parceria com operadoras de celular, o myPad terá duas opções: uma apenas com Wi-Fi e outra com Wi-Fi e 3G. A versão com 3G custa mais caro.
O modelo somente com Wi-Fi tem preço sugerido pela empresa de 1399 reais, enquanto que com 3G, deve sair por 1699 – um preço um pouco acima do esperado. Entre os diferenciais apontados pela Semp Toshiba, em relação principalmente ao iPad, estão a presença de porta USB, saída HDMI, que permite reproduzir vídeos em 1080p, e suporte a Flash.
Um dos maiores problemas que podem ser vistos no tablet é o uso de um sistema operacional Android 2.2. Enquanto os principais concorrentes estão vindo com um Android 3.0 para a briga, o tablet da Semp Toshiba fica atrás nesse quesito. Segundo eles, o Google teria impedido que o Honeycomb fosse usado, já que o aparelho não cumpre algumas especificações.
Outro ponto é que o dono de um myPad seria refém da loja de aplicativos da própria Semp Toshiba, uma vez que não existe o Android Market nesse caso. Ao contrário, um ponto bem bacana é a duração da bateria. A fabricante afirma que o tablet aguenta até 6 horas seguidas de vídeos em alta resolução.
O tablet vem munido de um processador Nvidia Tegra 2, tela sensível ao toque de 10.1 polegadas, resolução de 1024 x 600 pixels, RAM de 512 MB e memória expansível até 32 GB por cartões microSD.
Com o tablet, a Semp Toshiba espera atingir até 10% do mercado de tablets este ano.
iPad brasileiro: Foxconn vai construir nova fábrica em Jundiaí
A cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo, foi escolhida pela Foxconn para abrigar a linha de produção do iPad no Brasil. Para isso, a fabricante planeja a montagem de uma nova planta dentro da unidade fabril que já mantém na cidade, com o intuito de garantir o segredo industrial na produção do tablet da Apple, segundo notícia divulgada nesta segunda-feira (9/5), pelo jornal Folha de S.Paulo.
Ainda de acordo com a reportagem, uma equipe técnica da Foxconn, de Taiwan, vai desembarcar no Brasil nesta semana para uma reunião com a presidente da República, Dilma Rousseff. O objetivo é discutir os detalhes dos investimentos de US$ 12 bilhões que a fabricante planeja realizar no País, nos próximos cinco anos, assim como todas as reivindicações feitas ao governo.
No final da última semana, a Foxconn enviou uma carta para a presidente na qual sugeriu a antecipação da produção do iPad no Brasil, para julho deste ano, desde que o governo cumprisse uma série de exigências para isso.
Ainda de acordo com a reportagem, uma equipe técnica da Foxconn, de Taiwan, vai desembarcar no Brasil nesta semana para uma reunião com a presidente da República, Dilma Rousseff. O objetivo é discutir os detalhes dos investimentos de US$ 12 bilhões que a fabricante planeja realizar no País, nos próximos cinco anos, assim como todas as reivindicações feitas ao governo.
No final da última semana, a Foxconn enviou uma carta para a presidente na qual sugeriu a antecipação da produção do iPad no Brasil, para julho deste ano, desde que o governo cumprisse uma série de exigências para isso.
sábado, 7 de maio de 2011
Smartphones do futuro podem ser dobráveis e finos como papel

Uol Tecnologia
Pesquisadores da Universidade da Rainha, em Ontário, Canadá, revelaram nesta sexta-feira (6/5) um protótipo de smartphone batizado de PaperPhone que pode ser dobrado como um plástico comum. O aparelho apresenta um display com 3,7 polegadas feito de E-ink, a mesma tecnologia de "tinta eletrônica" utilizada pelo Kindle, e pode ser operado pelo usuário enquanto é dobrado de diferentes formas.
Os sensores Thinfilm do dispositivo permitem que o usuário realize funções mesmo com o aparelho dobrado ou curvado. É possível fazer ligações, tocar músicas, navegar por páginas de e-books ou em aplicativos através de diferentes dobras no display.
De acordo com Roel Vertegaal, responsável pelo estudo, entre cinco a dez anos este pode ser o modelo padrão para aparelhos móveis.
Veja o vídeo com o PaperPhone em funcionamento abaixo:
Pesquisadores da Universidade da Rainha, em Ontário, Canadá, revelaram nesta sexta-feira (6/5) um protótipo de smartphone batizado de PaperPhone que pode ser dobrado como um plástico comum. O aparelho apresenta um display com 3,7 polegadas feito de E-ink, a mesma tecnologia de "tinta eletrônica" utilizada pelo Kindle, e pode ser operado pelo usuário enquanto é dobrado de diferentes formas.
Os sensores Thinfilm do dispositivo permitem que o usuário realize funções mesmo com o aparelho dobrado ou curvado. É possível fazer ligações, tocar músicas, navegar por páginas de e-books ou em aplicativos através de diferentes dobras no display.
De acordo com Roel Vertegaal, responsável pelo estudo, entre cinco a dez anos este pode ser o modelo padrão para aparelhos móveis.
Com novos chips, Intel foca mercado móvel
Reuters
SAN FRANCISCO - A Intel mostrou na quarta-feira uma tecnologia de nova geração que permite aumentar o número de transistores em um microchip, e aposta em que ela permitirá que recupere seu atraso no aquecido mercado de tablets e smartphones.
A Intel acredita que a nova tecnologia, desenvolvida sob o codinome Ivy Bridge, deva entrar em uso para a produção de chips para computadores pessoais e servidores no final de 2011, e posteriormente a empregará para produzir processadores melhores para aparelhos móveis.
A tecnologia de ponta --que a Intel diz constituir avanço revolucionário ao trocar os circuitos planos por um modelo tridimensional-- pode no futuro representar rival para a ARM Holdings, cuja tecnologia é a preferida para os chips usados em aparelhos como o iPad, da Apple.
Os processadores da Intel servem como cérebro para mais de 80 por cento dos computadores pessoais mundiais, mas não encontraram espaço no mercado de smartphones e tablets, e a maior fabricante mundial de chips está na corrida para recuperar o atraso.
"Isso é necessário mas não suficiente. Há muitas outras coisas que precisamos fazer", disse Dadi Perlmutter, vice-presidente executivo da Intel, a jornalistas.
Alguns analistas acreditam que a arquitetura de chips característica da Intel, conhecida como "x86" e criada inicialmente para propiciar desempenho de alta qualidade em computadores pessoais, seja inerentemente inadequada para aparelhos móveis, nos quais o uso eficiente de energia é um fator decisivo.
Outros dizem que a assim que a Intel, provida de amplos recursos para bancar pesquisa e desenvolvimento, se ajustar à busca de processadores com maior eficiência energética, sua tecnologia de produção permitirá que salte à frente e se torne concorrente séria nos segmentos de smartphones e outros aparelhos móveis.
"Com a convergência entre computadores, smartphones e tablets, a Intel claramente quer se expandir além de sua base nos computadores. A questão é determinar se são capazes de desenvolver um processador com eficiência energética suficiente para ser competitivo no mercado móvel," disse Adrian Bommelaer, analista da Matrix.
SAN FRANCISCO - A Intel mostrou na quarta-feira uma tecnologia de nova geração que permite aumentar o número de transistores em um microchip, e aposta em que ela permitirá que recupere seu atraso no aquecido mercado de tablets e smartphones.
A Intel acredita que a nova tecnologia, desenvolvida sob o codinome Ivy Bridge, deva entrar em uso para a produção de chips para computadores pessoais e servidores no final de 2011, e posteriormente a empregará para produzir processadores melhores para aparelhos móveis.
A tecnologia de ponta --que a Intel diz constituir avanço revolucionário ao trocar os circuitos planos por um modelo tridimensional-- pode no futuro representar rival para a ARM Holdings, cuja tecnologia é a preferida para os chips usados em aparelhos como o iPad, da Apple.
Os processadores da Intel servem como cérebro para mais de 80 por cento dos computadores pessoais mundiais, mas não encontraram espaço no mercado de smartphones e tablets, e a maior fabricante mundial de chips está na corrida para recuperar o atraso.
"Isso é necessário mas não suficiente. Há muitas outras coisas que precisamos fazer", disse Dadi Perlmutter, vice-presidente executivo da Intel, a jornalistas.
Alguns analistas acreditam que a arquitetura de chips característica da Intel, conhecida como "x86" e criada inicialmente para propiciar desempenho de alta qualidade em computadores pessoais, seja inerentemente inadequada para aparelhos móveis, nos quais o uso eficiente de energia é um fator decisivo.
Outros dizem que a assim que a Intel, provida de amplos recursos para bancar pesquisa e desenvolvimento, se ajustar à busca de processadores com maior eficiência energética, sua tecnologia de produção permitirá que salte à frente e se torne concorrente séria nos segmentos de smartphones e outros aparelhos móveis.
"Com a convergência entre computadores, smartphones e tablets, a Intel claramente quer se expandir além de sua base nos computadores. A questão é determinar se são capazes de desenvolver um processador com eficiência energética suficiente para ser competitivo no mercado móvel," disse Adrian Bommelaer, analista da Matrix.
iPad 2 é a estrela dos tablets


Por Airton Lopes, de INFO Online
Assim como aconteceu com o iPhone 4, o iPad 2 veio ao mundo sem nenhum recurso revolucionário. Minimalista e certeira, a Apple realizou o upgrade óbvio de itens defasados, como o processador e a falta de câmeras, e concentrou esforços no design. O iPad 2 tem as mesmas capacidades (16, 32 e 64 GB) e preços (499, 599 e 699 dólares, com acréscimo de 130 dólares para as versões com 3G), mas em um corpo mais elegante, com molduras preta ou branca ao redor do LCD de 9,7 polegadas. A redução do peso, para 605 gramas, e da espessura, ficou 33% mais fino, agora com 0,8 centímetro, potencializam ainda mais a já excelente experiência de uso. A integração perfeita entre o hardware, o sistema iOS 4.3 e as dezenas de milhares de aplicativos é um item que ainda deixa os concorrentes atrás.
O INFOlab testou a versão mais completa do iPad 2, com 3G e 64 GB de memória. O processador dual core A5 de 1 GHz deixou o tablet mais ágil para carregar aplicativos, páginas da web e revistas digitais. Mas a diferença não é algo que impressiona. O iPad 2 foi bem na codificação para 720p de um clipe de cinco minutos do aplicativo iMovie (baixado por 4,99 dólares). A tarefa foi concluída em 4 minutos e 32 segundos. O outro upgrade obrigatório do iPad 2 foi a incorporação de câmeras para filmar em até 720p e fazer videoconferências por Wi-Fi pelo FaceTime com outros iPad 2, iPhones, iPods Touch e computadores Mac mais recentes. Nisso, o tablet brilha. A encrenca aparece quando as câmeras são usadas para fotografar. A melhor delas, a traseira, faz fotos com resolução de 0,7 MP e não tem flash. O resultado é pífio. Outras queixas que já atormentavam Steve Jobs continuam válidas.
O iPad 2 segue ignorando Flash e não há leitor de cartão ou saída HDMI no corpinho elegante. Mas já dá para comprar um cabo com adaptador HDMI (39 dólares) e usá-lo para levar os vídeos do iPad 2 para a TV. Segundo a Apple, a bateria do iPad 2 é a mesma do antecessor e suporta dez horas de uso. No INFOlab, ela resistiu a 7 horas e 23 minutos reproduzindo filmes em 720p, ininterruptamente, com mais de dez aplicativos abertos em segundo plano e Wi-Fi e Bluetooth ativados. Apesar de abaixo do especificado, a marca é muito boa. Até porque um usuário comum raramente usará o tablet nessas condições.
O iPad 2 pode chegar ao Brasil no dia 27 de maio, pelo valor de 1.750 reais. Desde março, quem circula entre as gôndolas dos supermercados Extra e Walmart pode estacionar o carrinho no setor de eletrônicos, experimentar e comprar um iPad. Fabricantes como Positivo, Itautec e Semp Toshiba confirmam que terão suas versões, mas não dão detalhes como tamanho de tela, configuração ou sistema operacional. “A escolha do sistema não é uma questão tão simples e nem o tablet é só hardware. O sucesso da Apple com o iPad está no ecossistema”, afirma Hélio Rotenberg, presidente da Positivo, destacando a integração do tablet da Apple com as lojas de aplicativos.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Sony lança seu primeiro notebook 3D no Brasil

Por Leonardo Marson
A Sony apresentou na última semana aquele que é o seu primeiro notebook 3D. O VPC-F215FB já estava disponível no exterior e agora desembarca no mercado brasileiro por R$ 9.999.
Se você busca um notebook para ver imagens em alta definição, o VPC-F215FB surge como alternativa. Ele possui tela LED-LCD de 16’’ com resolução Full HD 3D (acompanha óculos especiais), reproduz e grava Blu-ray. O produto ainda tem placa Nvidia GeForce GT 540M GPU com 1GB de memória dedicada, e permite a exibição de conteúdo em TVs compatíveis com imagens em 3D, graças a conexão HDMI.
Quando o assunto é áudio, entra em ação a tecnologia S-Force que, segundo a empresa, permite um maior envolvimento do usuário durante um filme, por exemplo.
O VPC-F215FB roda o Windows 7, tem processador Intel Core i7, 6GB de memória expansível a 8GB, HD de 750GB, conectividade Wi-Fi, bluetooth, USB 3.0, além de uma webcam de 1,3MP (1280X1024p).
Ele terá como concorrente o LG590 3D, que os coreanos da LG lançaram no país em outubro do ano passado.
Foxconn faz exigências ao governo, antes de investir US$ 12 bilhões no Brasil

Fabricante, que pode produzir o iPad e o iPhone no País, pede prioridade em aeroportos, apoio do BNDES, entre outros itens
Os investimentos de US$ 12 bilhões anunciados pela Foxconn no Brasil, durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China, só serão efetivados se o governo cumprir uma série de exigências.
Segundo notícia divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, a fabricante entregou um documento ao governo brasileiro no qual detalha uma série de exigências para efetivar os novos investimentos no País, que deve ser destinados à produção do iPad e de partes do iPhone no País. Entre os pedidos, a Foxconn solicita um terreno para abrigar várias empresas; acesso Wi-Fi de alta velocidade; prioridade de embarque dos produtos nos aeroportos; apoio financeiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social); ajuda do governo para encontrar investidores minoritários; logística e transporte para escoar os produtos de forma rápida; e cabeamento 100% em fibra óptica.
Em contrapartida, o governo brasileiro quer negociar algumas condições com a Foxconn, como a contratação de mão de obra primariamente brasileira, capacitação dos funcionários e transferência de tecnologia.
Vale destacar que a Foxconn tem sido alvo de duras críticas, por conta de suicídios de funcionários na fábrica da companhia na China e por acusações de más condições de trabalho. O que justificaria que o governo do Brasil fizesse exigências mais rígidas para a instalação da nova linha de montagem no País.
Na época do anúncio dos investimentos da Foxconn no Brasil, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que a empresa deve gerar cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos no País.
Amazon inicia produção de tablet, diz site

A Amazon deu início às ordens de fabricação de seu primeiro tablet, segundo informou a publicação especializada DigiTimes.
De acordo com a publicação, a fabricante taiwanesa Qanta Computer recebeu ordem para produzir inicialmente entre 700 mil e 800 mil tablet da Amazon para que os mesmos embarquem ainda no segundo semestre deste ano.
A Qanta Computer é também a fabricante parceira OEM da RIM, Sony e também estaria em contato para receber ordens de produção para a segunda geração do LePad, o tablet da Lenovo.
O tablet da Amazon possivelmente irá rodar alguma versão do sistema operacional Android e contará com conteúdos disponíveis na loja de aplicativos Amazon Appstore e na loja de música digital da empresa.
Rumores já sugeriam que o tablet da Amazon poderia ser lançado ainda este ano, mas nenhuma das empresas quiseram comentar o assunto. Por Monica Campi, de INFO Online
Conheça um botton que toca música


Já pensou em ouvir música a partir de um botton? Pois é o que proporciona o Playbutton, novo formato que coloca faixas digitais dentro de um pequeno aparelho que pode ser anexado à roupa.
Todas as faixas são carregadas na memória do dispositivo e não podem ser apagadas nem baixadas. As músicas também são dispostas em uma ordem fixa, como em um disco. A ideia é que o usuário compre um botton como se comprasse o álbum de uma banda. A imagem da capa do disco vem estampada na parte da frente do aparelho.
O dispositivo conta com dois botões de volume, um play/pause e outros dois para avançar ou voltar as faixas, além de um alfinete para prendê-lo à vestimenta.
O Playbutton mede 4,5 cm de diâmetro, 0,7 cm de espessura e pesa 10,8 gramas.
The Pains of Being Pure at Heart, Vampire Weekend, Bjork, e The xx são alguns dos grupos que já lançaram discos no formato. Cada um custa entre 19 e 25 dólares.
O formato é novidade nos Estados Unidos. A empresa espera chegar ao mercado brasileiro ainda este ano.
Para saber mais, acesse o endereço http://www.playbutton.co. por Vinicius Aguiari
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Correios podem se tornar operadora de telefonia móvel
Por Redação da Computerworld*
Os Correios foram autorizados a ampliar sua atuação. A autarquia poderá oferecer serviços como telefonia, internet, logística integrada, serviços bancários e ter participação em companhias aéreas. A alteração foi possível por uma medida provisória (MP) publicada nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial da União, estabelecendo mudanças no estatuto da empresa.
A MP também permite a atuação dos Correios em outros países, a participação societária em empresas e a constituição de subsidiárias. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, explicou que as medidas são para modernizar a empresa, já que o estatuto tem 42 anos.
“Queremos que os Correios sejam uma empresa moderna, com serviços da melhor qualidade. Provavelmente, é a única empresa que atua em todos os municípios do Brasil, então tem de atender bem”.
Na área de serviços eletrônicos, os Correios poderão oferecer o serviço de telefonia como operador virtual (Mobile Virtual Network Operator- MVNO), que permite alugar parte da rede de grandes empresas e oferecer linhas aos consumidores.
A empresa também deve aumentar a hospedagem de lojas de comércio pela internet, além de atividades como certificação digital, e-mail registrado, entrega de mensagens de forma sigilosa e segura e o serviço de correio híbrido, no qual é possível enviar uma correspondência eletrônica para ser impressa pela empresa antes de chegar ao destinatário.
Os Correios também estão autorizados a oferecer serviços bancários. Hoje, a empresa tem o Banco Postal, que oferece os serviços de apenas um banco, definido por licitação. O ministro ressaltou que esse serviço tem hoje cerca de 11 milhões de contas e mais da metade são clientes com renda de até dois salários mínimos.
A empresa também pode entrar no setor de aviação. Ela poderá participar como sócia minoritária de uma companhia já existente, constituir sua própria empresa ou aumentar o tempo de validade dos contratos com as empresas aéreas, que hoje é de um ano, podendo ser renovado por mais cinco. Segundo Bernardo, os Correios gastam por ano cerca de R$ 300 milhões com serviços aéreos.
Com a MP, os Correios ficam autorizados a entrar como sócio do Trem de Alta Velocidade. Mas Paulo Bernardo disse que a empresa não vai disputar o leilão. O novo estatuto dos Correios vai permitir a ampliação da sua atuação no exterior, com a abertura de agências próprias. Hoje, as encomendas que são enviadas para fora do País passam por outras organizações, por meio de acordos de cooperação.
No novo formato, poderá ainda entregar diretamente objetos no exterior. Outra mudança é a obrigatoriedade de publicação anual dos balanços da empresa e a participação de um representante dos trabalhadores no conselho de administração.
Para que as mudanças entrem em vigor, um novo decreto com as mudanças no estatuto terá de ser assinado pela Presidência da República, o que poderá ser feito na próxima segunda-feira.
Os Correios foram autorizados a ampliar sua atuação. A autarquia poderá oferecer serviços como telefonia, internet, logística integrada, serviços bancários e ter participação em companhias aéreas. A alteração foi possível por uma medida provisória (MP) publicada nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial da União, estabelecendo mudanças no estatuto da empresa.
A MP também permite a atuação dos Correios em outros países, a participação societária em empresas e a constituição de subsidiárias. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, explicou que as medidas são para modernizar a empresa, já que o estatuto tem 42 anos.
“Queremos que os Correios sejam uma empresa moderna, com serviços da melhor qualidade. Provavelmente, é a única empresa que atua em todos os municípios do Brasil, então tem de atender bem”.
Na área de serviços eletrônicos, os Correios poderão oferecer o serviço de telefonia como operador virtual (Mobile Virtual Network Operator- MVNO), que permite alugar parte da rede de grandes empresas e oferecer linhas aos consumidores.
A empresa também deve aumentar a hospedagem de lojas de comércio pela internet, além de atividades como certificação digital, e-mail registrado, entrega de mensagens de forma sigilosa e segura e o serviço de correio híbrido, no qual é possível enviar uma correspondência eletrônica para ser impressa pela empresa antes de chegar ao destinatário.
Os Correios também estão autorizados a oferecer serviços bancários. Hoje, a empresa tem o Banco Postal, que oferece os serviços de apenas um banco, definido por licitação. O ministro ressaltou que esse serviço tem hoje cerca de 11 milhões de contas e mais da metade são clientes com renda de até dois salários mínimos.
A empresa também pode entrar no setor de aviação. Ela poderá participar como sócia minoritária de uma companhia já existente, constituir sua própria empresa ou aumentar o tempo de validade dos contratos com as empresas aéreas, que hoje é de um ano, podendo ser renovado por mais cinco. Segundo Bernardo, os Correios gastam por ano cerca de R$ 300 milhões com serviços aéreos.
Com a MP, os Correios ficam autorizados a entrar como sócio do Trem de Alta Velocidade. Mas Paulo Bernardo disse que a empresa não vai disputar o leilão. O novo estatuto dos Correios vai permitir a ampliação da sua atuação no exterior, com a abertura de agências próprias. Hoje, as encomendas que são enviadas para fora do País passam por outras organizações, por meio de acordos de cooperação.
No novo formato, poderá ainda entregar diretamente objetos no exterior. Outra mudança é a obrigatoriedade de publicação anual dos balanços da empresa e a participação de um representante dos trabalhadores no conselho de administração.
Para que as mudanças entrem em vigor, um novo decreto com as mudanças no estatuto terá de ser assinado pela Presidência da República, o que poderá ser feito na próxima segunda-feira.
Dicas: Saiba o que não pode faltar em seu novo notebook
Por Melanie Pinola, PCWorld EUA
Está na hora de trocar seu portátil? Então veja quais os recursos indispensáveis em um novo modelo.
Se você pretende trocar seu velho notebook por um modelo novinho em folha, provavelmente irá se surpreender. Nos últimos anos houve um grande avanço em termos de recursos e capacidade destas máquinas. Esta é nossa lista de coisas essenciais que todo novo modelo deve ter, seja uma máquina de uso geral ou um modelo com uso mais específico, como para games, entretenimento ou trabalho remoto.
Recursos gerais
Processadores modernos
Os mais novos processadores no mercado trazem um ganho significativo de desempenho, melhores gráficos e uma maior autonomia de bateria, características que confirmamos em nossos testes com máquinas equipadas com processadores da família “Sandy Bridge”, da Intel. E a AMD também tem novos chips (a família Fusion) capazes de lidar facilmente com tarefas que exigem alto-desempenho. Ao comprar um notebook, procure um modelo com estes processadores.
Uma forma fácil de identificar processadores Intel Sandy Bridge é pelo número do modelo. Os chips da geração anterior tem modelos com três dígitos (como “Intel Core i3-350M”), enquanto os Sandy Bridge usam quatro dígitos (como “Intel Core i3-2310M”). Já nos novos chips AMD Fusion são chamados de AMD C-Series APU, AMD E-Series APU ou AMD A-Series APU.
Fique atento, pois há processadores de gerações antigas ainda no mercado, com desempenho muito aquém dos modelos mais recentes e que não se sairão tão bem em tarefas como jogos ou multimídia, além de consumir mais energia. Evite máquinas com processadores Pentium, Celeron ou Core 2 Duo, por exemplo, muito comuns em modelos de baixo custo.
HD, discos híbridos ou discos SSD
A capacidade de armazenamento nos HDs para notebooks aumentou drasticamente nos últimos anos. Um portátil doméstico logo ficará cheio de fotos, música e vídeo, portanto procure um modelo com HD de no mínimo 320 GB. Quanto mais melhor.
Mas se você não faz questão de muito espaço, considere um modelo com um disco de estado sólido, ou SSD. Em nossos testes de laboratório estes novos “discos” (que na verdade são como grandes pendrives ultra-rápidos com capacidade de 128 GB ou mais) tem desempenho notavelmente superior aos HDs tradicionais, além de maior durabilidade e menor consumo de energia. Eles também produzem menos calor e são mais silenciosos.
Um SSD custa mais caro que um HD mas a recompensa, um micro que “dá boot” quase que instantâneamente, pode compensar a diferença.
Outra opção são os discos híbridos, que combinam um HD tradicional com um pequeno SSD e prometem o melhor dos dois mundos, unindo desempenho e espaço em disco com preço menor que um SSD puro. Eles ainda não são comuns no mercado nacional, mas estão chegando.
Telas de alta-definição
A maioria dos notebooks atuais tem uma resolução de tela de 1366 x 768 pixels, boa o suficiente para as tarefas do dia-a-dia. Mas se você pretende assistir muitos filmes, procure um modelo com tela de 1600 x 900 pixels ou 1920 x 1080 pixels.
O tamanho da tela é uma questão de gosto pessoal. Você prefere uma tela menor (e com isso um notebook mais leve) como a de 11.6 polegadas do MacBook Air, ou uma tela gigantesca como a de 18.4 polegadas do Alienware M18x? Para a maioria dos usuários o ponto de equilíbrio parece ser uma tela de 13.3 polegadas.
Autonomia de bateria
A não ser que você pretenda usar seu novo notebook como um substituto do desktop, permanentemente plugado à tomada, certifique-se de que a autonomia da bateria atende às suas necessidades. Não compre nenhum modelo com autonomia menor do que 3 horas. Se procurar um pouco você poderá encontrar tanto ultraportáteis como notebooks mais tradicionais com autonomia de seis horas ou mais com uma única carga.
Quantidade de memória
Os notebooks atuais tem pelo menos 2 GB de RAM, mas procure modelos com 4 GB. Quanto mais memória, melhor.
Teclado e trackpad confortáveis
Um teclado confortável é criticamente importante, especialmente se você pretende passar horas a fio digitando. Procure por teclados “full size” (ou seja, com o mesmo espaçamento do teclado de um desktop) e digite algumas palavras para ver se as teclas não parecem “rasas” ou duras demais. Um bom espaço para descanso de punho também é útil.
Ao longo dos últimos anos os trackpads evoluíram para suportar gestos multitoque. Se pretende usá-los, procure trackpads largos e com uma superfície texturizada, que facilite o deslizar dos dedos. Evite a todo custo trackpads completamente “lisos”, feitos com exatamente o mesmo plástico do restante do gabinete (CCE T25L e Positivo Premium Essential 9000, estamos olhando pra vocês). Os botões do trackpad não devem ser nem pequenos nem duros demais.
Precisa de mobilidade?
Além dos itens acima, também há algumas características extras que se aplicam apenas a máquinas que precisam estar em constante movimento. Se você não para em casa ou no esritório e leva o notebook junto com você, procure também:
Design durável
Entre as características que aumentam a durabilidade de um notebook estão um chassi feito com metal (alumínio ou magnésio são comuns) ou fibra de carbono em lugar do plástico ABS tradicionalmente usado. Também procure modelos com recursos para proteção do HD contra choques, como o sistema G-Sensor dos notebooks da série VAIO ou o “Active Protection” dos IdeaPad e ThinkPad da Lenovo.
Recursos de segurança
Módulos de criptografia integrados ao hardware, sistemas biométricos (como leitores de impressão digital) e outros componentes de segurança, como a tecnologia antifurto integrada aos processadores vPro, lhe darão a tranquilidade necessária para trabalhar sem medo de que estranhos tenham acesso às duas informações.
Porta USB ativa
Quem está sempre na estrada tende a carregar um monte de gadgets e carregadores. Uma porta USB ativa (também chamada de “charge through” ou “pass through”) funciona exatamente como uma porta USB comum, mas pode fornecer energia para seus gadgets mesmo que o notebook esteja desligado. Não é um recurso essencial, mas pode vir a calhar quando você está na estrada.
Banda larga móvel integrada
Nas suas andanças você provavelmente passará mais tempo ao alcance do sinal de uma operadora de telefonia celular do que de uma rede Wi-Fi, portanto um modem 3G é uma opção de conexão prática e conveniente. Claro que você sempre pode comprar um modem 3G USB separamente, mas um modem integrado ao notebook é uma coisa menos para carregar. Só não se esqueça de contratar também um bom plano de dados com sua operadora favorita.
Entretenimento
A maioria dos notebooks modernos tem uma saída HDMI que permite sua conexão a TVs de alta-definição usando um cabo HDMI. Com isso, o micro vira uma verdadeira central multimídia, especialmente se combinado a softwares como o Windows Media Center ou XBMC.
Alguns modelos, como VAIO S SB15 recém-lançado no Brasil, tem suporte à tecnologia WiDi, que permite o envio de uma imagem de alta-definição a TVs compatíveis através de uma conexão sem fios.
Leitores de Blu-ray
Leitores de Blu-ray estão se tornando mais comuns, especialmente entre as máquinas voltadas ao entretenimento, embora encareçam a máquina, se comparada a um modelo similar com um leitor de DVD. Pagando um pouco mais, você pode conseguir um modelo com um gravador de Blu-ray, capaz de gravar discos de 25 GB. Entretanto, o custo dos discos não justifica o investimento extra no momento para um usuário doméstico.
Se você quer o máximo em entretenimento, procure um notebook com leitor de Blu-ray e tela FullHD (1920 x 1080 pixels) capaz de exibir imagens em 3D. Só prepare-se para abrir a carteira, já que uma máquina como essa pode facilmente custar quase R$ 10 mil. É o caso de máquinas como o VAIO F F215 ou o HP Envy 3D, ambos recém-lançados no Brasil.
Alto-falantes surround
Muitos notebooks tem alto-falantes estéreo minúsculos que soam como radinhos de pilha, mas dá pra conseguir som “de cinema” em modelos melhor equipados com o aclamado HP Envy 17. Claro que você sempre pode plugar caixas de som externas, mas alto-falantes integrados de qualidade são um bom sinal de que a máquina foi feita pensando em entretenimento.
Quer jogar?
Bom som e uma tela impressionante são caracterísitcas essenciais também para os gamers. Mas para rodar bem os jogos mais quentes do mercado a máquina tem que ter uma GPU (placa de vídeo) dedicada, com muita memória: ao menos 512 MB só para ela. Combine isso a um processador poderoso, como um modelo quad-core, e você terá um “videogame portátil” imbatível.
Procure modelos com GPUs Nvidia GeForce ou AMD Radeon HD. Máquinas como o Asus Lamborghini VX7 e sua GeForce GTX460M com 3 GB de memória de vídeo e até 16 GB de RAM, são o supra-sumo da categoria. Mas não espere gastar pouco.
Outra tendência nas máquinas equipadas com GPU são os “switchable graphics”, ou “gráficos híbridos”. Na prática, significa que a máquina tem dois processadores de vídeo: um integrado ao chipset da placa-mãe, menos poderoso mas que consome menos energia, e uma GPU dedicada para jogos. O sistema é capaz de detectar para que está sendo usado (jogos ou navegação web, por exemplo) e alternar entre os chips automaticamente conforme a necessidade, o que ajuda a reduzir o consumo de energia.
Está na hora de trocar seu portátil? Então veja quais os recursos indispensáveis em um novo modelo.
Se você pretende trocar seu velho notebook por um modelo novinho em folha, provavelmente irá se surpreender. Nos últimos anos houve um grande avanço em termos de recursos e capacidade destas máquinas. Esta é nossa lista de coisas essenciais que todo novo modelo deve ter, seja uma máquina de uso geral ou um modelo com uso mais específico, como para games, entretenimento ou trabalho remoto.
Recursos gerais
Processadores modernos
Os mais novos processadores no mercado trazem um ganho significativo de desempenho, melhores gráficos e uma maior autonomia de bateria, características que confirmamos em nossos testes com máquinas equipadas com processadores da família “Sandy Bridge”, da Intel. E a AMD também tem novos chips (a família Fusion) capazes de lidar facilmente com tarefas que exigem alto-desempenho. Ao comprar um notebook, procure um modelo com estes processadores.
Uma forma fácil de identificar processadores Intel Sandy Bridge é pelo número do modelo. Os chips da geração anterior tem modelos com três dígitos (como “Intel Core i3-350M”), enquanto os Sandy Bridge usam quatro dígitos (como “Intel Core i3-2310M”). Já nos novos chips AMD Fusion são chamados de AMD C-Series APU, AMD E-Series APU ou AMD A-Series APU.
Fique atento, pois há processadores de gerações antigas ainda no mercado, com desempenho muito aquém dos modelos mais recentes e que não se sairão tão bem em tarefas como jogos ou multimídia, além de consumir mais energia. Evite máquinas com processadores Pentium, Celeron ou Core 2 Duo, por exemplo, muito comuns em modelos de baixo custo.
HD, discos híbridos ou discos SSD
A capacidade de armazenamento nos HDs para notebooks aumentou drasticamente nos últimos anos. Um portátil doméstico logo ficará cheio de fotos, música e vídeo, portanto procure um modelo com HD de no mínimo 320 GB. Quanto mais melhor.
Mas se você não faz questão de muito espaço, considere um modelo com um disco de estado sólido, ou SSD. Em nossos testes de laboratório estes novos “discos” (que na verdade são como grandes pendrives ultra-rápidos com capacidade de 128 GB ou mais) tem desempenho notavelmente superior aos HDs tradicionais, além de maior durabilidade e menor consumo de energia. Eles também produzem menos calor e são mais silenciosos.
Um SSD custa mais caro que um HD mas a recompensa, um micro que “dá boot” quase que instantâneamente, pode compensar a diferença.
Outra opção são os discos híbridos, que combinam um HD tradicional com um pequeno SSD e prometem o melhor dos dois mundos, unindo desempenho e espaço em disco com preço menor que um SSD puro. Eles ainda não são comuns no mercado nacional, mas estão chegando.
Telas de alta-definição
A maioria dos notebooks atuais tem uma resolução de tela de 1366 x 768 pixels, boa o suficiente para as tarefas do dia-a-dia. Mas se você pretende assistir muitos filmes, procure um modelo com tela de 1600 x 900 pixels ou 1920 x 1080 pixels.
O tamanho da tela é uma questão de gosto pessoal. Você prefere uma tela menor (e com isso um notebook mais leve) como a de 11.6 polegadas do MacBook Air, ou uma tela gigantesca como a de 18.4 polegadas do Alienware M18x? Para a maioria dos usuários o ponto de equilíbrio parece ser uma tela de 13.3 polegadas.
Autonomia de bateria
A não ser que você pretenda usar seu novo notebook como um substituto do desktop, permanentemente plugado à tomada, certifique-se de que a autonomia da bateria atende às suas necessidades. Não compre nenhum modelo com autonomia menor do que 3 horas. Se procurar um pouco você poderá encontrar tanto ultraportáteis como notebooks mais tradicionais com autonomia de seis horas ou mais com uma única carga.
Quantidade de memória
Os notebooks atuais tem pelo menos 2 GB de RAM, mas procure modelos com 4 GB. Quanto mais memória, melhor.
Teclado e trackpad confortáveis
Um teclado confortável é criticamente importante, especialmente se você pretende passar horas a fio digitando. Procure por teclados “full size” (ou seja, com o mesmo espaçamento do teclado de um desktop) e digite algumas palavras para ver se as teclas não parecem “rasas” ou duras demais. Um bom espaço para descanso de punho também é útil.
Ao longo dos últimos anos os trackpads evoluíram para suportar gestos multitoque. Se pretende usá-los, procure trackpads largos e com uma superfície texturizada, que facilite o deslizar dos dedos. Evite a todo custo trackpads completamente “lisos”, feitos com exatamente o mesmo plástico do restante do gabinete (CCE T25L e Positivo Premium Essential 9000, estamos olhando pra vocês). Os botões do trackpad não devem ser nem pequenos nem duros demais.
Precisa de mobilidade?
Além dos itens acima, também há algumas características extras que se aplicam apenas a máquinas que precisam estar em constante movimento. Se você não para em casa ou no esritório e leva o notebook junto com você, procure também:
Design durável
Entre as características que aumentam a durabilidade de um notebook estão um chassi feito com metal (alumínio ou magnésio são comuns) ou fibra de carbono em lugar do plástico ABS tradicionalmente usado. Também procure modelos com recursos para proteção do HD contra choques, como o sistema G-Sensor dos notebooks da série VAIO ou o “Active Protection” dos IdeaPad e ThinkPad da Lenovo.
Recursos de segurança
Módulos de criptografia integrados ao hardware, sistemas biométricos (como leitores de impressão digital) e outros componentes de segurança, como a tecnologia antifurto integrada aos processadores vPro, lhe darão a tranquilidade necessária para trabalhar sem medo de que estranhos tenham acesso às duas informações.
Porta USB ativa
Quem está sempre na estrada tende a carregar um monte de gadgets e carregadores. Uma porta USB ativa (também chamada de “charge through” ou “pass through”) funciona exatamente como uma porta USB comum, mas pode fornecer energia para seus gadgets mesmo que o notebook esteja desligado. Não é um recurso essencial, mas pode vir a calhar quando você está na estrada.
Banda larga móvel integrada
Nas suas andanças você provavelmente passará mais tempo ao alcance do sinal de uma operadora de telefonia celular do que de uma rede Wi-Fi, portanto um modem 3G é uma opção de conexão prática e conveniente. Claro que você sempre pode comprar um modem 3G USB separamente, mas um modem integrado ao notebook é uma coisa menos para carregar. Só não se esqueça de contratar também um bom plano de dados com sua operadora favorita.
Entretenimento
A maioria dos notebooks modernos tem uma saída HDMI que permite sua conexão a TVs de alta-definição usando um cabo HDMI. Com isso, o micro vira uma verdadeira central multimídia, especialmente se combinado a softwares como o Windows Media Center ou XBMC.
Alguns modelos, como VAIO S SB15 recém-lançado no Brasil, tem suporte à tecnologia WiDi, que permite o envio de uma imagem de alta-definição a TVs compatíveis através de uma conexão sem fios.
Leitores de Blu-ray
Leitores de Blu-ray estão se tornando mais comuns, especialmente entre as máquinas voltadas ao entretenimento, embora encareçam a máquina, se comparada a um modelo similar com um leitor de DVD. Pagando um pouco mais, você pode conseguir um modelo com um gravador de Blu-ray, capaz de gravar discos de 25 GB. Entretanto, o custo dos discos não justifica o investimento extra no momento para um usuário doméstico.
Se você quer o máximo em entretenimento, procure um notebook com leitor de Blu-ray e tela FullHD (1920 x 1080 pixels) capaz de exibir imagens em 3D. Só prepare-se para abrir a carteira, já que uma máquina como essa pode facilmente custar quase R$ 10 mil. É o caso de máquinas como o VAIO F F215 ou o HP Envy 3D, ambos recém-lançados no Brasil.
Alto-falantes surround
Muitos notebooks tem alto-falantes estéreo minúsculos que soam como radinhos de pilha, mas dá pra conseguir som “de cinema” em modelos melhor equipados com o aclamado HP Envy 17. Claro que você sempre pode plugar caixas de som externas, mas alto-falantes integrados de qualidade são um bom sinal de que a máquina foi feita pensando em entretenimento.
Quer jogar?
Bom som e uma tela impressionante são caracterísitcas essenciais também para os gamers. Mas para rodar bem os jogos mais quentes do mercado a máquina tem que ter uma GPU (placa de vídeo) dedicada, com muita memória: ao menos 512 MB só para ela. Combine isso a um processador poderoso, como um modelo quad-core, e você terá um “videogame portátil” imbatível.
Procure modelos com GPUs Nvidia GeForce ou AMD Radeon HD. Máquinas como o Asus Lamborghini VX7 e sua GeForce GTX460M com 3 GB de memória de vídeo e até 16 GB de RAM, são o supra-sumo da categoria. Mas não espere gastar pouco.
Outra tendência nas máquinas equipadas com GPU são os “switchable graphics”, ou “gráficos híbridos”. Na prática, significa que a máquina tem dois processadores de vídeo: um integrado ao chipset da placa-mãe, menos poderoso mas que consome menos energia, e uma GPU dedicada para jogos. O sistema é capaz de detectar para que está sendo usado (jogos ou navegação web, por exemplo) e alternar entre os chips automaticamente conforme a necessidade, o que ajuda a reduzir o consumo de energia.
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