quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Haja beleza no Sony Vaio NW220AF


Renan Frizzo e André Cardozo, da INFO - Foto Marcelo Kura
primeira coisa que chama a atenção no Sony Vaio VGN-NW220AF é o visual sofisticado. A textura em alto relevo e o touchpad de acrílico do notebook são realmente de babar. Mas o micro não fica só nisso: substitui bem o desktop, por causa do teclado confortável e da tela de 15,5 polegadas. Só não dá para perdoar o desempenho fraco de vídeo e a ausência do leitor de Blu-ray num laptop de 2.999 reais.
Quando se fala de usabilidade, não tem como reclamar desse Vaio. Além de ter todas as teclas no padrão ABNT-2, ele também está mais macio e confortável para digitar do que as versões anteriores. Os botões vazados, ao estilo MacBook, são brancos e também merecem destaque pela fácil leitura das letras.
O touchpad de acrílico traz bonita textura e ótima sensibilidade. Na área destinada ao apoio dos pulsos, a base é pouco mais alta do que o teclado, uma beleza para digitar quando o micro está sobre a mesa. No quesito áudio, o volume alto e a distorção praticamente imperceptível são vantagens difíceis de se encontrar num notebook.
Nas conexões, esse modelo não vai muito além do necessário. São três portas USB, uma iLink (o nome dado pela Sony a uma conexão FireWire com entrada menor), rede Gigabit Ethernet, Wi-Fi no padrão 802.11n e dois leitores de cartão, sendo um para SD e outro para Memory Stick. As interfaces de vídeo são VGA e HDMI. Ficou faltando uma entrada eSATA e um leitor de Blu-ray, já que o laptop vem apenas com um gravador de DVD.
A potência deixa a desejar
Em linhas gerais, a configuração do Sony Vaio VGN-NW220AF pode ser considerada boa. O processador Dual Core T4400, de 2,2 GHz, vem acompanhado por 4 GB de memória RAM no padrão DDR2 e 320 GB de disco rígido. É o suficiente para rodar aplicativos numa boa no Windows 7 Home Premium de 64 bits. A grande mancada, para um micro desse preço, é não ter placa de vídeo dedicada. Aqui o controlador gráfico é o GMA 4500MHD, com 128 MB de memória.
Nos benchmarks, o notebook teve desempenho apenas razoável nos testes do INFOLAB. Com Índice de Experiência 3,4, ele marcou 3.589 pontos no PCMark Vantage. No 3DMark06, que mede o desempenho da máquina com gráficos em terceira dimenção, anotou 960 pontos. Já o resultado da autonomia da bateria é de dar vergonha – ela resistiu 67 minutos sob trabalho árduo.

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