Blog de Fabio Steinberg
Sony Vaio, onde o paraíso e o inferno fazem rodízio contínuo
Tem coisa mais simpática que um Sony Vaio TZ350N, 13 polegadas, com seu peso ínfimo e capacitação máxima? Nirvana na terra não faz o mesmo por você. Pois não é que o bichinho parece animal de circo que faz de tudo – dança, canta, sapateia e nas horas vagas ainda computa? Só que mal comemoro a compra e descubro que há um recall para ele. Nada grave, só que alguns equipamentos traicoeiramente pegam fogo, queimam o dedo do seu dono. Mas só alguns, promete o fabricante. Lá vou eu para a revisão do meu neném digital. Tomara que não seja nada demais. Depois eu conto.
Só que neste meio tempo o bebê fica esquisito, e deu para se comportar como pipoca – o cursor não consegue acompanhar uma linha de texto sem pular para o meio de duas ou três acima ou abaixo. Que será isto? Ligo para a Sony e atende um argentino que é brasileiro mas que está em Buenos Aires atendendo os sul americanos. Ele especula que o meu Sonynho pegou vírus de nascença. Como assim, mesmo eu tendo instalado antivírus e tudo? O cara explica que isto pode acontecer com a evolução formidável dos malwares, e que hoje em dia basta se ligar no wireless que o vírus se infiltra. A versão do consultor não me convence. Mas o fato é que depois de baixar um patch que ele recomenda parece que o computador se acalmou. Nada como curativo informático à distância.
Mas quando se trata de um Vaio TZ350N qualquer sofrimento se justifica. Ele é leve, cabe em algum lugar, tem charme, tem carisma, processa rápido, é encantador. Aproveito viagem aos Estados Unidos para testar o call center da Sony americana diante de dois novos pequenos problemas que surgem. Um deles é resolvido no ato. O outro não. Aí o técnico de plantão me passa para o "level 2", que é quando o especialista júnior joga a toalha e transfere para sênior. No Brasil o atendente desliga o telefone na sua cara e pronto, mas na terra do Tio Sam isto pode acabar em processo por danos e causas.
A postura do novo consultor é mesmo a de dono da verdade tecnológica. Depois de uns 30 minutos ele decide compartilhar à distancia o equipamento comigo e realmente corrige o problema. Fico pensando qual seria o próximo level se ele não conseguisse se acertar. Será que o Vaio se autodestruia ou o cara mandaria eu passar em qualquer loja Sony e pegar o dinheiro de volta? Sei lá. Só sei que o bebezinho voltou ao seu comportamento original e parece saudável. Embora, até que eu faça a visita programada pelo recall, decida manter meus dedos ao máximo longe das teclas e próximos da geladeira. Nunca se sabe, mesmo quando se trata de um Sony Vaio TZ350N.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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