terça-feira, 30 de novembro de 2010

Brasil vendeu 3,7 milhões de PCs, diz IDC

Rogerio Jovaneli, de INFO Online

Foram vendidos 3,7 milhões de computadores no Brasil no terceiro de trimestre de 2010, aponta levantamento do IDC Brasil.

O resultado é 19% superior àquele registrado no mesmo período do ano passado e 8% acima do número alcançado no segundo trimestre deste ano, de acordo com o estudo Brazil Quarterly PC Tracker.

Entre o total de máquinas comercializadas no terceiro trimestre, 52% são desktops e 48% são notebooks, aponta a pesquisa.

“O varejo mostrou amadurecimento e antecipou as compras de Natal junto aos fabricantes. Isso impactou positivamente o terceiro trimestre”, afirma Martim Juacida, analista de mercado da IDC.

“Apesar de nossa previsão ser otimista, os últimos meses podem ser abaixo do esperado, uma vez que os varejistas já estão estocados para as vendas de fim de ano”, pondera o analista da IDC.

O IDC prevê que até o fim do ano sejam comercializados 13,8 milhões de computadores, 24% a mais do que o apresentado em 2009.

No segmento doméstico, os notebooks seguem lideraram. “A venda dos portáteis aumenta a cada trimestre. Somente neste último balanço, eles representaram 60% das vendas para o setor. Desde 2001 esse tipo de equipamento é objeto de desejo e tem se tornado cada vez mais alvo das estratégias dos fabricantes, que acabam tendo margens de lucros maiores com esse tipo de venda”, diz o analista do IDC.

Já o segmento corporativo representou 26% do total de máquinas comercializadas, sendo grande parte delas desktops. Os notebooks avançaram mais lentamente se comparado ao segmento doméstico.

“As empresas ainda investem mais em desktops, porém aquelas que buscam mobilidade encontram ofertas bastante atrativas no mercado”, completa Juacida. Os computadores vendidos para os setores de educação e governo representam 8% do total.

Ainda de acordo com o estudo do IDC, o mercado cinza vem registrando quedas consecutivas e no terceiro trimestre representou um quarto do total de computadores vendidos.

Segundo o analista do IDC, esse segmento tem perdido força por conta do trabalho realizado pelos fabricantes e pelo varejo. “O varejo hoje é imbatível em comparação com os pequenos integradores no que se refere à facilidade de compra e disponibilidade. A tendência é o mercado cinza cair ainda mais nos próximos anos”, avalia.

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