quinta-feira, 30 de julho de 2009
HP Pavilion dv2 ressuscita laptops de 12''
Com a febre dos netbooks, todo mundo se esqueceu daqueles micros leves, potentes e caríssimos com tela de 12,1 polegadas. Ou, talvez, os fabricantes tenham percebido que nem sempre portabilidade precisa vir acompanhada por desempenho fenomenal. O HP Pavilion dv2-1110br promete dar um gás nesse segmento, porém de um jeito acessível. Em vez de configuração poderosa e preço acima dos 5 mil reais, o modelo aposta numa plataforma básica, com carcaça fininha e que não pesa na mochila, custando 2 699 reais.
A feliz ideia da HP é oferecer uma máquina fácil de transportar, mas com poder de fogo bem maior que o dos minilaptops. O gabinete tem apenas 1,7 quilo e 2,7 centímetros de espessura – ou seja, até menos que os 3,3 centímetros informados pelo manual e pelo release do produto. Infelizmente, para ter essas medidas de modelo, ele dispensa o drive óptico, assim como o MacBook Air e o Dell Adamo, que também têm foco no design bonitão e componentes internos modestos (embora custem uma pequena fortuna).
Para quem ainda não enjoou, o acabamento em preto brilhante é legal, com grafismos na parte de dentro e reforço cromado nas laterais. Mas a máquina poderia vir com uma flanelinha junto, de tantas impressões digitais que ficam espalhadas pela tampa e pela base. A tela também incomoda por ser brilhante demais. Quem merece destaque é o teclado. Ele é confortável, com botões grandes e côncavos, bem ao estilo do netbook Mini 1120BR. Diferentemente dos modelos mais avançados da marca, o dv2 não possui aquela fileira de comandos multimídia sensíveis ao toque. Aqui, esses recursos foram incorporados aos botões entre F6 e F12.
Configuração de ultrafino
A plataforma AMD que vem no Pavilion dv2-1110br aguenta tranquilamente as atividades do dia a dia, como navegar pela internet, assistir vídeos e fazer pequenas edições gráficas. Só não é fera nos recursos de multimídia por causa do som de baixa qualidade, que distorce bastante nos volumes altos e também é abafado. O micro é equipado com o novo processador Athlon Neo MV-40, de 1,6 GHz, feito especialmente para notebooks ultrafinos. A controladora gráfica é a ATI Radeon x1250, uma das melhores integradas para essa categoria. E o disco rígido é de 250 GB, o que não é um latifúndio para arquivos, mas também não é pouquinho.
O grande problema desse conjunto é a frequência do pente com 2 GB de RAM, no padrão DDR2. Originalmente, ele trabalha a 800 MHz, porém o processador só consegue alcançar 533 MHz. E essa nem é uma limitação do barramento frontal (ou Front Side Bus), pois o chip acessa a memória diretamente, assim como o Intel Core i7. A outra limitação da configuração está no sistema operacional Windows Vista Home Basic. Esse laptop ganhou nota 3,1 no Índice de Experiência do Vista, fez 1 460 pontos no PCMark Vantage e apenas 299 no 3DMark06, resultados abaixo da média para a categoria.
Faltou o 3G
Um ponto positivo desse micro é o fácil acesso aos componentes, como HD e memória. Há tampas na parte debaixo da máquina, que podem ser desparafusadas. Fizemos isso e registramos numa das fotos da galeria acima. Um detalhe interessante é ver como as plaquinhas de Wi-Fi estão ficando cada vez menores – até as de netbooks costumam ser maiores que a desse laptop. Ah, e os fios soltos no canto superior esquerdo da imagem servem para ligar um modem 3G, que integrará as próximas versões do modelo.
Ao tirar a bateria, percebemos que, além de Wi-Fi padrão 802.11g e Bluetooth, o micro já tem uma entrada para SIM card. Ou seja, assim que sair a parceria da HP com a TIM para o modelo (dentro de poucos meses, como a fabricante promete), ele estará pronto para se conectar à rede celular. Em relação aos concorrentes, o desempenho da bateria foi excepcional. Ela aguentou 115 minutos enquanto o micro estava sob uso intenso, enquanto os modelos de 13 polegadas, como o MacBook Air, chegam a cerca de 90 minutos. Marco Aurélio Zanni, de INFO Online
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