Sem baixar nem instalar programas no seu computador, é possível editar textos com funções muito além do Bloco de notas, ou até criar arquivos PDF. E você pode fazer isso sozinho ou em grupo --o trabalho colaborativo, tão em voga em tempos de web 2.0.
Os aplicativos on-line ganharam um reforço: a Adobe lançou um pacote de recursos baseado na internet, o Acrobat.com, que abrange editores de texto --o BuzzWord-- e de PDF, armazém de arquivos e uma sala de reuniões.
Os serviços, gratuitos, se juntam a Google Docs e Zoho, duas suítes de aplicativos on-line que oferecem editores de texto, planilhas e apresentações. Ainda que esses programas não ofereçam tantas funções quanto seus concorrentes instalados no disco rígido, eles têm seus apelos.
O primeiro: são gratuitos; basta fazer o cadastro e sair digitando, criando documentos. Além disso, são propícios ao trabalho em grupo. Dependendo de critérios estabelecidos pelo dono do documento, é possível permitir que outras pessoas leiam o arquivo ou editem o conteúdo.
Um vendedor que esteja na África pode apresentar planilhas para um colega no Brasil, que acrescenta comentários ou faz correções. Isso sem perder a formatação e sem usar o e-mail como intermediário --os documentos não precisam sair do editor de textos.
Os programas não dependem de espaço no disco do computador; o conteúdo fica armazenado nos servidores da empresa que presta o serviço.
Eles não demandam muita capacidade de processamento do computador do usuário --para usá-los com razoável conforto, basta uma conexão à internet e um navegador, eventualmente com plug-ins extras instalados. Nada de muito complicado; são complementos comuns nos browsers.
Dessa forma, são programas ideais para quem trabalha em muitos computadores diferentes ou está em viagem. O que você faz em uma máquina vai estar disponível em outra com acesso a internet.
Esse tipo de software se encaixa com outra tendência do mundo da informática: a nuvem computacional (cloud computing), em que a capacidade de processamento e de armazenamento de servidores de empresas como o Google é usada, nesses casos, pelo usuário final. E eles vão se precisar: celulares e subnotebooks, por exemplo, expandem seu poder com o uso de serviços on-line. GUSTAVO VILLAS BOAS da Folha de S.Paulo
segunda-feira, 16 de junho de 2008
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