segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tablets são usados por 21% das grandes empresas brasileiras

Apenas seis meses após a chegada oficial dos primeiros tablets às prateleiras do Brasil, 21% das grandes empresas do País já adotaram o dispositivo para trabalho. O número consta de um estudo realizado pela Frost & Sullivan, que ouviu CEOs de 70 companhias brasileiras de grande porte.

As principais razões apontadas para a utilização dos tablets são: recebimento e envio de e-mails, gerenciamento de força de vendas e campanhas de marketing. A marca e as especificações técnicas foram apontadas por 73,3% dos CEOs entrevistados como o principal fator considerado por eles no momento de escolher qual tablet comprar. Preço, design e duração da bateria também foram citados como quesitos importantes que influenciam a decisão de compra.

Dentre aqueles que usam o produto, 77% se consideram "muito satisfeitos" com a experiência até o momento. Entre as empresas que ainda não adotaram o dispositivo móvel, as razões para isso são o alto preço, a falta de orçamento para inovação e a falta de casos de sucesso no mercado. Fonte: Portal Exame

Acer anuncia investimento de US$ 30 milhões no Brasil

A fabricante de computadores taiwanesa Acer vai investir US$ 30 milhões no Brasil. O objetivo é consolidar a reestruturação da operação local da empresa, que voltou a fabricar notebooks e netbooks no país em 2009, por meio de produção terceirizada.

O aporte será destinado à divulgação da marca e busca de novas parcerias com varejistas para expandir a presença dos produtos da empresa em outras regiões.

A Acer prevê ainda o lançamento de dois modelos de tablets no mercado brasileiro a partir do terceiro trimestre. Inicialmente, esses produtos serão importados, mas a fabricação local já está em avaliação pelos executivos, especialmente após a publicação da Medida Provisória que desonera a produção desses equipamentos no país.
Fonte: Valor Online

Asus mostra novo notebook ultraleve



por Victor Caputo

Outra boa novidade que apareceu lá na Computex 2011 foi da Asus. Além de grandes anúncios, como o Padfone, a marca taiwanesa mostra que, por mais um ano, será um dos grandes nomes da feira que ocorre anualmente na sua terra.

Uma das máquinas mostradas ao público no primeiro dia da feira foi o novo modelo da linha UX de notebooks ultraportáveis. Com o corpo todo em alumínio escovado e com um visual bem parecido com o do MacBook Air, ele bate o portátil da Apple no quesito espessura. São apenas 17 milímetros, contra os 19 mm da maçã. Além de fino, ele também é leve, com apenas 1,1 kg.

Para completar, ele ainda vem com uma configuração bem parruda. O processamento fica por conta de um Intel Core i7 Sandy Bridge. Ele vem equipado com um SSD que grava a uma velocidade de 6 GB/s – a capacidade do SSD não foi revelada ainda. Finalizando os pontos altos das especificações, ele também virá com portas USB 3.0.

O touchpad do novo modelo é feito de vidro, enquanto todas as teclas são de aço escovado, assim como o corpo. Como é um anúncio precoce, a Asus ainda não falou nada sobre preços, mas ele tem previsão de lançamento para setembro de 2011.

Padfone da Asus junta tablet e smartphone


por Felipe Maia

A Asus vem cheia de novidades para a Computex 2011, feira de eletrônicos que acontece em Taipei de hoje até sábado, 4 de junho. Entre os aparelhos apresentados, o destaque ficou com o Padfone, o tablet que não é só um tablet e cujos rumores pipocavam na web há alguns dias.

O dispositivo é, sim, um tablet, mas também é um smartphone. O conjunto, nomeado Padfone, funciona de forma parecida à do Atrix, da Motorola, e seu centro de mídia ou o lapdock. No caso da Asus, o smartphone se acopla ao tablet e ambos funcionam integrados.

Apesar do anúncio oficial, poucos detalhes foram divulgados. Ambos funcionam com Android, mas ainda não se sabe qual é a versão. O tablet tem tela de 10,1 polegadas e câmera traseira de 5 MP. O smartphone tem acesso à rede 3G, que pode ser compartilhada com o tablet — assim como os arquivos armazenados em suas memórias.

O Padfone ainda terá suas especificações reveladas até seu lançamento, esperado para o fim de setembro. Até lá, resta esperar que o Brasil esteja na lista de países que receberão o aparelho, algo que não ocorreu com os outros tablets e smartphones da Asus.

Em 4 meses, São Paulo perde 12 mil árvores


Por Agência Estado

Uma das metrópoles menos verdes do mundo, São Paulo perdeu nos primeiros quatro meses do ano 12.187 árvores.

É como se quase um Ibirapuera inteiro tivesse sumido entre 1.º de janeiro e 30 de abril - o parque tem 15 mil árvores - para dar lugar a prédios, conjuntos habitacionais e obras de infraestrutura. Os números fazem parte de um levantamento da Comissão do Verde e Meio Ambiente da Câmara Municipal, obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Todos os cortes - que incluem também pedidos particulares e a retirada de 621 árvores mortas (5,1% do total) - foram autorizados pela Prefeitura. O governo sempre exige um replantio de mudas maior do que o número de cortes autorizados. Mas a eficácia dessa compensação ambiental é duvidosa e muitas vezes executada sem sucesso ou qualquer tipo de fiscalização.

No caso das licenças emitidas neste ano, muitas obras nem começaram. Mas, ao checar como tem sido feita a compensação de parte das 7.044 árvores cortadas com autorização do governo no primeiro trimestre do ano passado, a reportagem constatou que o replantio não ocorreu ou tem falhas graves. Em relação ao total do ano de 2010, a Prefeitura divulgou apenas um número parcial (o de novas construções), que aponta 10.693 árvores cortadas.

Pelas autorizações de 2010, é possível observar, por exemplo, como alguns dos últimos fragmentos de mata na região do Morumbi, na zona sul, estão desaparecendo para dar lugar a torres com mais de 20 andares. A impermeabilização avança sobre terrenos localizados entre o Panamby e a Vila Andrade, em um imenso matagal que ainda separava os condomínios de classe média alta das favelas do Campo Limpo. Sem a mata, que agregava espécies nativas da Mata Atlântica, como araucárias e aroeiras, essa divisão na zona sul praticamente sumiu - e o ar agradável da região também parece estar com os dias contados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 28 de maio de 2011

Bateria de laptop dura 3 anos com autonomia


Por Monica Campi, de INFO Online

Uma nova tecnologia desenvolvida pela empresa Leyden Energy, irá possibilitar que a bateria lítio-íon de um notebook dure até 3 anos sem perder autonomia.

De acordo com a empresa, a bateria permaneceria com carga total a cada ciclo da recarga, durante até três anos com uma garantia de igual período.

Atualmente, as baterias encontradas nos notebooks, tem garantia de somente um ano e após o mesmo período de uso, apresentam baixa autonomia, necessitando de constantes recargas e eventual troca.

Segundo a empresa, a bateria poderá ser recarregada mais de mil vezes (ou mil ciclos) e também poderá operar em temperaturas maiores que as suportadas atualmente.

A empresa pretende comercializar seu produto ainda este ano, entre varejistas norte-americanos e canadenses.

Microsoft fatura uma bolada com o Android

por Mauricio Moraes

Steve Ballmer está feliz. Querem tirá-lo do trono, mas é ele quem ri por último. Um dos motivos da alegria é o sistema Android, fonte de uma grana considerável para a Microsoft.

Não, o texto não está errado. Walter Pritchard, analista do Citi, revelou nesta sexta-feira (27) que a HTC paga US$ 5 dólares para a Microsoft cada vez que vende um modelo com Android. Como assim? Muito simples. A empresa de Bill Gates resolveu processar os fabricantes de celular que usam o sistema do Google, alegando violação de patentes. Com a HTC, foi fechado um acordo que prevê o pagamento de US$ 5 dólares por aparelho.

De acordo com Horace Dediu, fundador da consultoria Asymco, uma estimativa grosseira aponta a venda de 30 milhões de smartphones com Android pela HTC. Logo, a empresa teria pago no mínimo US$ 150 milhões à Microsoft. O mais curioso é que Dediu afirma que teriam sido vendidas 2 milhões de licenças do Windows Phone, a US$ 15 dólares cada, que teriam rendido US$ 30 milhões no total.

Em resumo, o Android gerou cinco vezes mais recursos para a Microsoft do que o Windows Phone. O bolo pode aumentar ainda mais se a empresa fizer acordos judiciais com outros fabricantes, como a Samsung. Quem sabe o dinheiro não ajuda a fazer a parceria com a Nokia sair do papel antes do fim do ano?

Em 24h, iPad 2 esgota nas lojas brasileiras


Por Felipe Zmoginski, de INFO Online

As vendas do iPad 2, que começaram na madrugada de quinta para sexta-feira no Brasil, já apresenta problemas em várias lojas físicas e online do país.

Menos de 24 horas após o início das vendas, as lojas online exibem que o prazo de entrega do gadget é de até duas semanas, em função da indisponibilidade no estoque. Em lojas físicas como Fnac, My Store e Fast Shop ou os iPads já estão totalmente esgotados ou há algumas unidades dos modelos mais caros (com 3G e 64 GB) à venda.

Embora a Apple não revele o tamanho dos lotes que enviou às lojas brasileiras, varejistas comentam que algumas lojas receberam menos de 500 unidades de iPads 2 para a estreia. Grandes redes de vendas eletrônicas receberam estoques de, no máximo, 2 mil unidades.

O rápido esgotamento do iPad 2 ajuda a reforçar a imagem de “objeto de desejo” e promover novas vendas do aparelho. De acordo com varejistas ouvidos pela INFO, a expectativa é que novos lotes de iPads 2 cheguem às lojas em até 15 dias.

A procura acontece mesmo com o modelo mais barato, o iPad 2 Wi-Fi de 16 GB, custar R$ 1650, mais do que o dobro de seu valor nos Estados Unidos, onde é vendido por US$ 499, ou o equivalente a cerca de R$ 800.

terça-feira, 24 de maio de 2011

iPad 2 chega ao Brasil esta semana

Equipamento deve estar disponível na madrugada de quinta (26/5) para sexta, segundo uma fonte que acompanha de perto o lançamento

Em abril, Macworld Brasil anunciou que o iPad 2 chegaria ao País no final de maio ou começo de junho, de acordo com informações obtidas com funcionários de duas revendas. Agora, uma fonte que acompanha de perto o lançamento revelou que o tablet da Apple deve estar nas lojas na madrugada de quinta (26/5) para sexta.

Os preços dos equipamentos não foram confirmados, mas, como já informamos em abril, é possível que a Apple siga o exemplo dos Estados Unidos, onde a segunda versão substituiu e adotou os preços do primeiro modelo. Atualmente, a primeira geração do iPad tem preços a partir de 1.399 reais (nas poucas lojas onde é possível encontrar a versão de 16 GB só com Wi-Fi). Procurada por nossa reportagem, a Apple Brasil afirma que ainda não tem previsão de lançamento do produto.

Lançado no dia 11/3 nos Estados Unidos, o iPad 2 chegou rapidamente ao Brasil de forma não oficial, com sites de leilões cobrando preços entre 1.750 e 3.500 reais, dependendo do modelo (Wi-Fi ou Wi-Fi + 3G) e capacidade de armazenamento (16 GB, 32 GB ou 64 GB). Em março, a Anatel homologou as versões Wi-Fi e Wi-Fi+3G, abrindo caminho para a chegada do equipamento ao Brasil.

Em viagem à China, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou no dia 12/4 que a Apple terá fabricação no Brasil. De acordo com Mercadante, a produção vai ficar a cargo da Foxconn, que já produz equipamentos como iPhone para Apple em fábricas na Ásia. A iniciativa deve baixar os preços do equipamento no Brasil, o que pode levar à oferta de iPads por menos de 1.000 reais.

Hoje (23/5) o governo federal publica no Diário Oficial da União a Medida Provisória 534, que altera o artigo 28 da Lei do Bem (número 11.196, de 21 de novembro de 2005), para incluir no Programa de Inclusão Digital os tablets produzidos no Brasil, conforme processo produtivo básico a ser estabelecido pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e de Ciência e Tecnologia.

A expectativa do governo é de que o preço desses equipamentos fiquem de 30% a 36% mais baratos que o do similar importado. Como o iPad 2 chega antes da produção local, ainda não será beneficiado pela medida, pelo menos por enquanto.

Governo publica MP que desonera tablets

Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje a medida provisória nº 534 que incluiu os tablets na chamada "Lei do Bem", que oferece incentivos tributários à sua produção no país.

Segundo o texto publicado, a MP assinada pela presidente Dilma Rousseff “altera o artigo 28 da lei número 11.196, de 21 de novembro de 2005 [conhecida como Lei do Bem], para incluir no Programa de Inclusão Digital Tablet PC produzido no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo”.

Ainda segundo a MP, serão beneficiadas “máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque de área superior a 140 cm2 (Tablet PC)”.

A medida tem por objetivo alavancar a produção de tablets no Brasil ao isentar esses produtos da incidência do PIS/Cofins, que hoje é de 9,25%.

A chinesa Foxconn, fabricante do iPad, tablet da Apple, cobrava incentivos fiscais para iniciar a produção dos produtos da empresa de Steve Jobs no país.

Na semana passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a desoneração dos tablets produzidos no Brasil pode baratear esses equipamentos em até 36%, na comparação com o similar importado.

A era dos tablets


Por Airton Lopes, da INFO

Prepare-se para uma invasão. Ainda neste semestre, as lojas vão oferecer uma boa variedade de tablets. Testamos o iPad 2 e dois concorrentes de peso para ajudar na sua decisão de compra.

Nos dias 12 e 13 de março, o primeiro fim de semana de vendas do iPad 2, a Apple entregou cerca de 1 milhão de unidades de seu novo tablet. Filas imensas se formaram na porta das lojas, e consumidores aflitos para colocar as mãos na segunda versão do iPad, como o brasileiro Breno Masi, que passou 14 horas sob chuva e frio de 4 graus, mas saiu da loja da Apple na Quinta Avenida, em Nova York, com dois, um branco e um preto, mostram que Steve Jobs pode não ter exagerado quando fala que estamos caminhando para a era pós-PC. Os estoques se esgotaram rapidamente e o resto da história você já conhece. Duas semanas depois, aconteceu o mesmo fenômeno de vendas na Europa. Por aqui, até o final de março, o lançamento oficial ainda era um mistério.

Mesmo sem nenhum recurso revolucionário, apenas mais fino, leve e veloz, o que torna sua experiência de uso, que já era ótima, ainda melhor, a estreia do iPad 2 supera com folga a chegada de seu antecessor. A primeira versão do tablet da Apple chegou ao primeiro milhão em 28 dias e encerrou 2010 com 15 milhões vendidos. Mas até quando a Apple vai nadar de braçada nesse mercado? Como o iPad reagirá à companhia de novos e promissores concorrentes que começam a chegar?

Ainda no primeiro semestre, as lojas serão tomadas por uma legião de tablets cuja missão é abocanhar um naco importante do mercado. Segundo o instituto de pesquisas Gartner, o total de tablets comercializados neste ano deve alcançar 54,8 milhões e chegar a 103,4 milhões em 2012. Isso significa que netbooks e notebooks correm o risco de perder sua hegemonia no mercado de portáteis para uso pessoal? Ainda é difícil cravar que sim, desaparecerão, mas a experiência de uso de um tablet tem se mostrado infinitas vezes mais prazerosa e isso conta, e muito, na decisão de compra. Do ponto de vista estritamente racional, o sucesso dos tablets chega a ser intrigante. Eles são caros e, a rigor, não muito úteis para quem já possui um smartphone e um notebook para as tarefas mais pesadas. O iPad mais simples custa 499 dólares nos Estados Unidos e 1649 reais no Brasil. No primeiro momento, a nova geração de tablets com a plataforma Android também não terá preços muito convidativos.

O que torna o iPad tão atraente é sua experiência de uso. Manipular um aparelho com uma tela grande, sensível ao toque, com ótima qualidade de imagem e respostas precisas aos comandos realizados em um sistema operacional simples e intuitivo é fascinante para pessoas de qualquer idade. A portabilidade também impressiona. Nem tanto pelo peso (605 gramas no iPad 2), mas principalmente pela autonomia de bateria, muito maior que a de qualquer notebook, permitindo o uso por cerca de dez horas.

Tudo isso fez com que o iPad se transformasse no objeto de desejo do momento para navegação na web, leitura de revistas digitais e para a diversão com vídeos e jogos em qualquer lugar. “A grande questão de toda nova tecnologia é o quanto ela será útil para o consumidor. O tablet já mostrou seu potencial”, diz Rodrigo Ayres, gerente de produto e inteligência de mercado da LG. O grande desafio da LG e de outros rivais da Apple é superar os atrativos do iPad como dispositivo para consumo de mídia. Não será uma missão fácil. Usuários foram questionados em uma pesquisa sobre as três principais funções que procuram em um tablet. A maioria disse navegar na web, assistir a vídeos e jogar. “Nenhum concorrente faz isso tão bem quanto o iPad”, afirma Dmitriy Molchanov, analista de dispositivos conectados do instituto Yankee Group.

A principal ameaça ao monopólio do iPad veste a camisa do Android, o sistema operacional do Google. São aparelhos como o Galaxy Tab 10.1, da Samsung; o Optimus Tab, da LG; e o Xoom, da Motorola. Suas armas são o hardware poderoso, em muitos pontos superior ao do iPad 2, e o tão aguardado Android 3.0 Honeycomb, a versão do sistema para smartphones que mais cresce, agora adaptada para rodar em tablets. Equipamentos com o sistema do Google devem pipocar às dezenas nos próximos meses e engrossar a invasão Android iniciada no final de 2010, quando foram vendidos 18 milhões de tablets mundo afora, segundo a consultoria IDC. Entre julho e setembro do ano passado, 93% dos tablets comercializados eram iPad. Com a chegada do primeiro Galaxy Tab, a participação do iPad caiu para 73%. E não há dúvida de que cairá ainda mais, como mostram os testes do INFOlab com o Galaxy Tab 10.1 e o Optimus Tab.

Passamos um mês com os dois portáteis, ainda protótipos, mas eles não decepcionaram. O Xoom, da Motorola, também aterrissou no INFOlab, mas por poucas horas, porque era uma versão ainda não totalmente calibrada para testes. Correndo por fora, a RIM coloca nas lojas dos Estados Unidos neste mês o PlayBook, um tablet com sistema operacional BlackBerry e que também será capaz de rodar aplicativos Android. No meio do ano é a vez de a HP começar a cavar espaço com o TouchPad, um tablet baseado em sistema próprio, o WebOS.

Tamanha empolgação também acende luzes amarelas. O J.P. Morgan aponta indícios de uma bolha em formação. Analistas do banco dizem que os fabricantes planejam inundar as lojas com 81 milhões de tablets neste ano, dos quais serão vendidos no máximo 47,9 milhões. Desse total, 61% levariam a maçã da Apple, o que significa que todos os outros fabricantes venderiam perto de 18 milhões de unidades, gerando um grande excedente. Isso apenas para as novas versões. Segundo a Global Equities Research, 60% dos compradores do iPad 2 já tinham o modelo da Apple. Com isso, não foi surpresa que, na semana seguinte ao lançamento do iPad 2, mais de 22 mil unidades da primeira versão fossem colocadas à venda no site de leilões eBay.

No mercado brasileiro, onde foram comercializados 100 mil tablets em 2010, considerando as vendas oficiais, as feitas por importadores independentes e aqueles que vieram do exterior na mochila dos usuários, a disputa deve esquentar no segundo semestre. É quando os fabricantes locais prometem colocar suas pranchetas eletrônicas nas prateleiras e quando devem desembarcar por aqui os lançamentos internacionais com Android.

Apesar disso, a segunda versão do iPad, que ainda não tem data oficial de chegada ao país, deve continuar soberana.

Estimativa da IDC aponta que as vendas de tablets por aqui ultrapassem 300 mil unidades neste ano. “Cerca de 80% devem ser de iPad”, diz Luciano Crippa, coordenador de pesquisas. Nesse meio tempo, a Apple segue trabalhando para popularizar o seu tablet além dos círculos dos descolados e entusiastas de tecnologia. Desde março, quem circula entre as gôndolas dos supermercados Extra e Walmart pode estacionar o carrinho no setor de eletrônicos, experimentar e comprar um iPad.

Fabricantes como Positivo, Itautec e Semp Toshiba confirmam que terão suas versões, mas não dão detalhes como tamanho de tela, configuração ou sistema operacional. “A escolha do sistema não é uma questão tão simples e nem o tablet é só hardware. O sucesso da Apple com o iPad está no ecossistema”, afirma Hélio Rotenberg, presidente da Positivo, destacando a integração do tablet da Apple com as lojas de aplicativos, de vídeo e de música da marca. A intenção da Positivo é lançar seu produto com serviços, para recheá-lo de conteúdo.

A Itautec destaca a importância de uma rede de suporte técnico como diferencial para a marca. “Assim como ocorreu com os PCs, uma hora a variação de recursos nos tablets será menor. O que pode diferenciar é a estrutura de suporte”, diz José Roberto Ferraz de Campos, vice-presidente da unidade de computação da Itautec. Já a Semp Toshiba, que fornecerá para a Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, 6 mil tablets com tela de 10 polegadas e Android, para serem usados como suporte ao material didático, prefere não falar sobre seus planos no varejo.

Preços? Ninguém arrisca. O que todos os fabricantes esperam é que, até o segundo semestre, seja resolvida a questão de um regime tributário específico para o segmento. “Ainda é prematuro falar em faixa de preço sem uma definição da questão tributária. Vai ser muito difícil termos em 2011 tablets de qualidade por menos de mil reais”, diz Campos, da Itautec.

A situação dos dois principais tablets vendidos oficialmente no país ilustra bem o problema. Como o Galaxy Tab de 7 polegadas, produzido em Manaus, funciona como telefone, a Samsung o enquadrou como smartphone. O iPad, por sua vez, é importado pela Apple como computador. A intenção dos fabricantes é que eles sejam classificados como PCs e possam aproveitar os mesmos mecanismos de incentivos fiscais concedidos a notebooks e desktops.

O iPad 2 tem tudo para continuar absoluto entre os tablets, pois segue como a melhor opção em quase todos os itens de compra relevantes, como design, integração entre hardware e sistema operacional, variedade de aplicativos à disposição e preço. Dos concorrentes diretos, o Galaxy Tab 10.1, da Samsung, que teve o design alterado para ficar mais fino, tem chances um pouco melhores por ser mais barato. Sem o fator custo como atração, quem abrir mão da plataforma Apple para escolher um modelo com Android poderá fazê-lo pela comodidade, pois já deve possuir um smartphone com o sistema do Google. Desde o final do ano, ele lidera entre os sistemas operacionais de telefones inteligentes.

“A tendência é que tablet e smartphones andem juntos”, diz Roberto Guenzburguer, diretor de segmentos da operadora Oi. “A pessoa que começa a usar uma plataforma no celular se acostuma a ela e não quer lidar com outras interfaces em outros dispositivos”, afirma. “A Apple tem uma vantagem porque saiu na frente, mas isso não garante nada. O Android é um concorrente muito forte. Tem o Google por trás, é um modelo aberto e tem muita gente criando aplicativos.”

A consultoria Forrester Research divulgou um documento com os pontos onde os rivais do iPad patinam. O fator preço e a priorização das operadoras de telefonia como canal de vendas preferenciais, em detrimento do varejo, já são conhecidos. Um dado apontado pelo estudo que surpreende é a falta de opções com Windows. O sistema da Microsoft é o mais desejado em um tablet por 3 800 pessoas ouvidas pela consultoria. Apesar disso, a empresa de Bill Gates não deve ter um novo Windows otimizado para tablets antes de 2012. Por fim, a Forrester aposta que a grande chacoalhada no mercado de tablets viria com um suposto dispositivo da Amazon. Existem rumores de que a gigante do varejo online, comandada por Jeff Bezos, poderia lançar um tablet barato com Android e lucrar na venda de conteúdo para ele, como fez com o Kindle, seu leitor digital lançado em 2007 e que foi eclipsado pelo iPad. Pura especulação. Mas é fato que a Amazon possui uma plataforma azeitada de distribuição digital de livros, filmes e música e, recentemente, inaugurou a Amazon Appstore para Android, com quase 4 mil aplicativos e games. Se entrasse no mercado de tablets, não seria para brigar com coadjuvantes, como a RIM ou a HP, donas de sistemas operacionais fechados.

O surgimento dos tablets, classificados por Steve Jobs, presidente da Apple, como produtos de uma era pós-PC, em conjunto com a popularização dos smartphones, está mudando nosso comportamento em relação ao consumo de conteúdo. A portabilidade, somada à autonomia de bateria e à incrível experiência de uso podem colocar em xeque o futuro dos outros computadores pessoais portáteis.

Segundo estudo da RBC Capital Markets, em 2014 tablets e smartphones representarão 64% de todos os computadores vendidos no mundo. Para os analistas da consultoria DisplaySearch, para cada três laptops vendidos em 2017, dois tablets serão comercializados. Mas, apesar dos números, não há uma relação direta entre as vendas crescentes e a substituição dos notebooks ou dos desktops por tablets.

O tablet é, em essência, um dispositivo para consumo de conteúdo, enquanto o PC tornou-se uma importante ferramenta de produtividade, especialmente em tarefas onde o poder de processamento é vital, como para editar vídeos ou rodar games pesados. “Não é possível comparar o desempenho de um tablet com o de um PC. Para tablets, o que importa é a qualidade da experiência, a velocidade de abertura das páginas, a resolução das imagens e a taxa de exibição de quadros por segundo em jogos”, diz Richard Cameron, diretor-geral da Nvidia do Brasil, empresa que produz o processador de dois núcleos Tegra para smartphones e tablets e que prepara um modelo de quatro núcleos. Mesmo para atividades mais simples, como editar um texto no Word ou trabalhar em uma planilha de Excel, as pessoas continuarão preferindo recorrer ao teclado físico em um desktop ou notebook.

E os netbooks? Estes, sim, sofrem com mais intensidade o efeito tablet. “O netbook é geralmente comprado como um dispositivo secundário, menor e mais leve. Mas essa necessidade o tablet supre muito bem”, afirma Luciano Crippa, da IDC Brasil. A própria Asus, responsável pela popularização dos netbooks, com o pioneiro Eee PC, já acusou o baque. Admitiu que, em função dos tablets, deve vender entre 10% e 20% menos netbooks.

No Brasil, onde o netbook é muitas vezes adotado como computador principal na classe C, devido ao seu preço mais baixo, a situação acaba sendo um pouco diferente. “Aqui, os tablets ameaçam os netbooks nas classes A e B. Nas outras, dificilmente o brasileiro o comprará como primeiro computador”, diz Marcel Campos, gerente de marketing da Asus Brasil.

Apesar da iminente chegada de uma safra com dezenas de tablets, engana-se quem imagina encontrar uma grande diversidade de recursos entre esses aparelhos. Os melhores devem seguir o mesmo figurino: telas entre 8 e 10 polegadas, processador de dois núcleos, duas câmeras e saída de vídeo no padrão HDMI. As diferenças marcantes estarão mesmo nos sistemas operacionais e na variedade de aplicativos oferecidos aos usuários. Nesse ponto, novamente o iPad está na frente. A App Store oferece mais de 65 mil aplicativos específicos. Atualmente, a oferta de programas desenvolvidos para tablet no Android Market não passa de uma centena. Mas esse número deve explodir nos próximos meses. A RIM e a HP estão começando praticamente do zero, e é difícil estimar o volume da oferta de aplicativos para tablets a serem produzidos para suas plataformas.

No hardware, um diferencial que deve se tornar importante é a conexão com as redes celulares 4G para a navegação na internet em altíssima velocidade. “A Motorola já tem um tablet com tecnologia 4G no padrão LTE (Long Term Evolution). Mas ela começou a vender o Xoom sem o recurso e vai permitir que os usuários façam o upgrade para 4G de graça nos Estados Unidos”, diz Dmitriy Molchanov, analista de dispositivos conectados do Yankee Group.

Outro ponto que deve ganhar importância é a integração do tablet com outros dispositivos usados na casa. “O usuário poderá controlar a luz, todo o seu conteúdo de mídia e agendar a gravação de programas de TV a cabo. A casa poderá ser gerenciada pelo tablet, da luz às compras da geladeira. Ele será um grande assistente familiar”, diz Roberto Guenzburguer, diretor da Oi.

Como já deu para perceber, o que não faltará é opção para você escolher um tablet com a sua cara.

Xperia Arc chega ao Brasil por R$ 1.700


Por Monica Campi

A Sony Ericsson liberou a pré-venda de seu novo smartphone Xperia Arc através de seu canal de vendas online oficial por R$ 1700, desbloqueado.

O novo aparelho será o primeiro modelo no Brasil a trazer o sistema Android 2.3 (Gingerbread) já embarcado.

O Xperia Arc foi apresentado no início deste ano nos Estados Unidos, durante a feira de eletrônicos CES 2011 e traz uma inovação em seu design, com formato de arco de apenas 8,7milímetros de espessura.

Além do Android Gingerbread, o smartphone traz câmera de 8.1MP, tela de 4.2 polegadas (854x480 pixels de resolução), processador de 1GHz, capacidades gráficas avançadas, saída HDMI, conexão 3G e Wi-Fi e, segundo a empresa, a bateria segura até 7 horas em conversação.

O smartphone não tem data de lançamento oficial confirmada no Brasil, mas como já está em pré-venda é possível que o aparelho também chegue às lojas e operadoras ainda neste mês.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Surgem primeiros detalhes do Dell Streak Pro


A nova estreia oficial da internet é o Dell Streak Pro, cujas imagens e primeiras especificações já vazaram na rede. Entre as novidades, surgiram acessórios como uma dock, um carregador de bateria e uma capa com teclado embutido.

O tablet em si mede 26,1 x 17,6 x 1,2 centímetros e tem uma tela de 10,1 polegadas com resolução de 1280 x 800 pixels. Seu processador é um Nvidia Tegra 2 com 1 GHz de frequência pareado com memória RAM de 1 GB. O sistema operacional é o Android Honeycomb.

Além desses detalhes, o tablet é muito parecido com seus concorrentes. Seu armazenamento pode ser de 16 GB, 32 GB ou 64 GB por cartão de memória. Outras conexões são Wi-Fi n e Bluetooth. Como de praxe, uma câmera traseira de 5 MP e uma câmera frontal 2 MP integram o aparelho.

Seguindo a onda dos vazamentos na internet, não há informações de preço para o dispositivo. Mas sua chegada já tem previsão: começo de junho. por Felipe Maia

Tablets populares começam a chegar ao Brasil


Por Ricardo Marques

Primeiro foi a vez da ZTE anunciar seu tablet, o V9, disponível para venda na operadora TIM ao preço de R$996. Fazendo uma busca na internet, encontramos outras opções como o Coby Kyros, vendido por R$ 519.

Agora, é a vez da Multilaser pegar uma carona nesse mercado e apresentar o Life, que começa a ser vendido em julho ao preço de R$ 799. A empresa informou ainda que ele será produzido em Extrema (MG) e já neste ano espera vender 70 mil unidades (a ZTE fala em 150 mil).

O Life, que você vê na foto, é bem parecido como o mais famoso de todos os tablets, e tem tela de 8 polegadas (800x480p), sistema operacional Android 2.2, processador de 1.2 GHz , memória RAM de 512MB, duas entradas mini USB e saída HDMI. A memória interna é de 4GB, mas pode chegar até 16GB por cartões micro SD.

Basicamente as mesmas configurações dos outros tablets já citados, com a vantagem de ser um produto com uma versão superior do Android (2.2, contra 2.1 dos modelos da Coby e ZTE) e ter tela uma polegada maior.

Recentemente a Semp Toshiba anunciou seu tablet, produzido na Bahia, e que será vendido em duas versões: com Wi-Fi (R$ 1.399) e com Wi-fi e 3G (R$ 1.699).

Por fim, uma boa discussão. Para Caio Ortiz, vice-presidente da Semp, os netbooks estão com os dias contados, com os tablets cumprindo papel de primeiro computador. Já o gerente da Samsung, Raphael Sudan, disse num Forum de tecnologia que esses dispositivos conviverão em harmonia com os notebooks e e-books, já que no Brasil cada um tem seu espaço bem definido

Logitech lança linha de periféricos para tablets



A Logitech pegou carona no sucesso de vendas dos tablets e está lançando alguns periféricos para os aparelhos. A fabricante mostrou dispositivos compatíveis tanto com o iPad, quanto com os tablets rodando Android.

Primeiramente para os tablets com Android, a Logitech oferecerá um teclado com conexão por Bluetooth. Ele virá com um case, que também serve como apoio para o tablet, tanto vertical quanto horizontal. O teclado custa 70 dólares. Outro dispositivo interessante é o mouse, que funcionará para Android 3.1. Também conectado via Bluetooh, ele custará 50 dólares.

Para fechar o leque de equipamentos para Android, o catálogo conta também com caixas de som sem fio. Segundo a Logitech, a autonomia de bateria seria de cerca de 10 horas e o preço das caixas é de 100 dólares.

O catálogo para iPad é muito parecido. Ele também conta com o teclado, com o mesmo preço de 70 dólares, e com as caixas de som, também por 100 dólares. Ao contrário dos tablets com Android, o iPad não contará com um mouse.

Um dispositivo diferente, não disponível para tablets com Android, é um case para o iPad, que tem um teclado embutido. Basta que o usuário tire o iPad e o coloque em pé para que o teclado fique à mostra. Ele também conta com uma bateria recarregável e tem autonomia de até 10 horas.

Os produtos estão sendo lançados aos poucos. A Logitech afirma que até o final de junho, todos estarão disponíveis. Por enquanto os lançamentos estão sendo feitos apenas nos Estados Unidos. por Victor Caputo.

Amazon vende mais e-books que livro de papel

NOVA YORK - A Amazon.com afirmou hoje que já vende mais livros digitais do que de papel e disse que a nova versão mais barata do leitor eletrônico da varejista online está superando as vendas de outras versões do aparelho.

A Amazon não divulgou os dados exatos de venda do Kindle e dos livros digitais, mas afirmou que para cada 100 livros impressos vendidos desde 1o de abril, 105 livros digitais foram comercializados. A estatística inclui volumes de capa mole e de capa dura e exclui downloads gratuitos.

No mês passado, a Amazon lançou um novo Kindle por 114 dólares, 25 dólares mais barato que a versão seguinte mais cara. A nova versão do aparelho exibe publicidade.

O Kindle compete em vendas de livros digitais com o Nook, da Barnes & Noble e o iPad, da Apple. O Kindle foi lançado em 2007 e é até agora o aparelho feito especificamente para a leitura de livros que obteve as melhores vendas.

A Barnes & Noble organizará um evento na terça-feira da semana que vem em Nova York para apresentar seu novo leitor eletrônico. No mês passado, a Barnes & Noble revelou melhorias feitas em seu Nook Color.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Novos MacBooks Air chegam às lojas até julho


Portátil deve trazer chips Sandy Bridge, da Intel, e tecnologia Thunderbolt de transmissão de dados em alta velocidade

Depois do iMac e do MacBook Pro, agora é a vez do MacBook Air, o notebook ultrafino da Apple, ganhar processadores Sandy Bridge, da Intel, e tecnologia de transmissão de dados em alta velocidade Thunderbolt. É o que afirmam sites como CNET, Digitimes e Apple Insider.

De acordo com os rumores, a nova versão será anunciada até o final de maio e chegar às lojas entre junho e julho, com telas de 11,6 e 13,3 polegadas. Não foram divulgadas as estimativas de preços.

A nova tecnologia Thunderbolt (saiba tudo sobre ela clicando aqui), desenvolvida em conjunto pela Intel e pela Apple, promete revolucionar o mercado da informática da mesma forma que o USB fez há uma década, e deverá estar presente em computadores de todos os fabricantes.

MacBook Air deve ganhar versão "turbinada"
Um “canal” Thunderbolt pode trafegar dados a até 10 Gigabits por segundo (10 Gbps), e cada porta tem dois canais. O Thunderbolt é bidirecional, ou seja, pode enviar e receber informações ao mesmo tempo.

Já os processadores Sandy Bridge mostraram ser bem mais rápidos que os modelos anteriores e com menor consumo, segundo testes feito pela PC World/EUA e pela Macworld (teste com o iMac Core i5 de 27 polegadas mostrou resultados até 67% superiores). Uol Tecnologia

Novos netbooks da Acer alegram o dia


por Victor Caputo

Se a nova linha de netbooks da Acer não amolecer os corações dos leitores mais durões, então não sei o que pode fazer esse serviço. Chamadas de Acer Aspire One Happy 2, as máquinas são equipadas com processadores dual-core Intel Atom N570.

Como você deve imaginar, a linha não leva esse nome pelo processador. O design das máquinas é focado em crianças e mulheres, com uma série de cores alegres na tampa superior. Os Acer Aspire One Happy 2 estão disponíveis em quatro cores que levam nomes de doces: Banana Cream, Blueberry Shake, Papaya Milk e Strawberry Yogurt.

A bateria dos netbooks da Acer tem previsão de duração de oito horas. Eles vêm com conexão Wi-Fi, placa Ethernet e Bluetooth 3.0 opcional. Por enquanto, estão disponíveis apenas na Europa, com um preço inicial de 300 euros.

Toshiba apresenta protótipo de tela flexível


Por Leonardo Marson

Vamos aproveitar o post do meu colega Eduardo para colocar mais lenha na fogueira. A Toshiba entrou no mundo do OLED, ou pelo menos deu o primeiro passo para essa entrada. Ontem, a empresa apresentou um protótipo de TV com essa tecnologia.

A tela da Toshiba, que pode ser enrolada, possui 3’’, 0,1mm de espessura e pesa apenas 1g. De acordo com um relatório recente do diário Nikkei (o maior jornal de negócios da terra do sol nascente), a tela consegue manter a qualidade da imagem mesmo sendo utilizada por longos períodos.

A Toshiba pretende agora aumentar o tamanho da tela, visando colocá-la no mercado entre 2014 e 2015. É bem verdade que esse não é o primeiro protótipo que usa essa tecnologia. A Sony inclusive teve um modelo de tela que foi comercializado no mercado japonês.

Bom, aí a pergunta: conseguirá o OLED em um futuro próximo ser mais vantajoso em relação as TVs com tecnologias LED-LCD, LCD ou Plasma?

Senado aprova isenção para livro eletrônico


Por Agência Estado

Um projeto para tornar imunes de impostos os livros eletrônicos foi aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

A proposta do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) equipara ao livro de papel os equipamentos que tenham como "função exclusiva ou primordial a leitura de textos em formato digital ou a audição de textos em formato magnético ou ótico".

O texto altera a lei que instituiu a Política Nacional do Livro, em 2003. O projeto ainda precisa ser votado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, antes de ser encaminhado para a Câmara dos Deputados. Se o texto for aprovado e sancionado, aparelhos como o Kindle, da Amazon, não serão tributados, assim como já ocorre com livros tradicionais, jornais, periódicos e o papel destinado à impressão desses exemplares.

O autor do projeto argumenta não ser possível restringir, como faz a legislação atual, o conceito de livros apenas à "publicação de textos escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, em capas avulsas, em qualquer forma e acabamento".

"Submetemo-nos a um atraso quando nos prendemos a esse conceito, numa realidade em que se pode ter fácil acesso a audiolivros ou mesmo armazenar uma biblioteca com centenas ou milhares de obras em pequenas memórias USB flash drive, os conhecidos pen drives, ou nas diversas mídias óticas, tais como o CD-ROM e os vários formatos de DVD gravável - todos esses, hoje, com valores acessíveis a quase todos", afirmou, ao justificar a proposta.

Além disso, o senador afirma que facilitar o acesso a esses livros vai ao encontro dos princípios da Política Nacional do Livro, como "assegurar ao cidadão o pleno exercício do direito de acesso e uso do livro; fomentar e apoiar a produção, a edição a difusão, a distribuição e a comercialização do livro; promover e incentivar o hábito da leitura; apoiar a livre circulação do livro no País; e capacitar a população para o uso do livro como fator fundamental para seu progresso econômico, político, social e promover a justa distribuição do saber e da renda".

STF
Esta discussão pode levar o Supremo Tribunal Federal (STF) a rediscutir o conceito de papel e estender a imunidade tributária para os livros eletrônicos. Em um processo, o STF julgará se são imunes as peças eletrônicas vendidas junto com material didático destinado ao curso prático de montagem de computadores.

No seu voto, o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello adiantou que será necessário definir a abrangência exata do trecho da Constituição que garante a imunidade tributária de livros, jornais e revistas. "Na era da informática, salta aos olhos a repercussão geral do tema controvertido", afirmou. "Passo a passo, o Supremo há de estabelecer, com a segurança jurídica desejável, o alcance do texto constitucional", acrescentou.

A jurisprudência atual do STF é restritiva e garante apenas aos livros de papel a imunidade tributária prevista na Constituição. No ano passado, por exemplo, o ministro Dias Toffoli decidiu não ser imune a tributos uma enciclopédia jurídica eletrônica.

Em 2009, o advogado Marcel Leonardi conseguiu na Justiça uma liminar para importar o Kindle sem o recolhimento de impostos. A liminar foi depois confirmada no mérito pelo juiz federal José Henrique Prescendo. Na decisão, ele afirmou que a Constituição, ao garantir a imunidade para livros, revistas e periódicos, quis "promover o acesso dos cidadãos aos vários meios de divulgação da informação, da cultura e viabilizar o exercício da liberdade de expressão do pensamento, reduzindo os respectivos custos".

Isso, no entendimento do magistrado, deveria valer para todas as tecnologias. "Nota-se, por uma singela interpretação literal do texto constitucional, que os livros, jornais e os periódicos são imunes de tributos, independentemente do respectivo suporte (...). Seja em papel, seja em plástico, seja em pele de carneiro", registrou.

5 suítes online e de graça para aposentar o Office

por Bruno Leite

Há muitos anos a suíte de escritório da Microsoft domina o mercado com o Word, o PowerPoint e o Excel, mas essa tradição pode estar ameaçada pela nuvem. Se ainda não substituem completamente os programas offline, vários aplicativos online já dão conta das funções mais importantes dos software de produtividade. Veja os 5 melhores e dê sua opinião nos comentários abaixo.

Google Docs
O Google Docs tem 5 ferramentas: um editor de texto, um de apresentações, um de planilhas, um de formulários e um de desenho. Todos têm apenas recursos básicos, mas suficientes para a maioria da atividades rotineiras.

Seus pontos fortes são a integração com o Gmail, a possibilidade de colaboração em tempo real e a tradução de documentos para outras línguas.

Por outro lado, tem algumas incompatibilidades com o Microsoft Office.

Acesse o Google Docs pelo Downloads INFO

Microsoft Office Web Apps
A versão online do MS Office é a mais nova do ramo, foi liberada para todos os usuários apenas esse ano.

Integrada com Hotmail e SkyDrive (que oferece 20Gb de espaço), a suíte na nuvem inclui o Word, o PowerPoint, o Excel e o OneNote e tem como principal vantagem sobre os concorrentes uma experiência de uso muito similar a do software que domina o mercado de produtividade. Ela também, obviamente, não tem os pequenos problemas de compatibilidade com arquivos do Office que a maioria dos editores online costuma ter.

Contudo, perde pontos pelo fato da colaboração em tempo real ser restrita ao Excel e ao OneNote e por não ter um chat integrado.

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Zoho
O Zoho é uma suíte voltada para escritório e pequenos negócios. Tem quase 30 aplicativos, divididos em três categorias – Collaboration, Business e Productivity.

A variedade é impressionante. Há desde editores de textos, planilhas e apresentações até o complexo CRM, com ínumeros recursos para controlar o funcionamento de uma empresa. Também oferece email corporativo, armazenamento de dados na nuvem e ferramenta de suporte remoto.

Outro ponto positivo é a integração com Microsoft Office através de um plugin disponibilizado no site e a possibilidade de importar arquivos do Google Docs.

Mas o Zoho Docs, que reúne as ferramentas de produtividade, tem uma limitação. O espaço gratuito disponível é de apenas 1Gb.

Acesse o Zoho pelo Downloads INFO

Live Documents
Sua promessa é “Crie como no MS Office, compartilhe como no Google Docs”. O webware reúne, numa interface que lembra um desktop virtual, uma ferramenta para textos, uma para planilhas e uma para apresentações.

Apesar de poucos, os programas são ricos em recursos. O de texto, por exemplo, tem grande variedade de tipografias e possibilita, de forma simples, ajustes como kerning e número de colunas.

O compartilhamento, como propagandeado, é realmente simples e o webware ainda permite importar arquivos direto do Google Docs ou do computador. Além disso, também pode adicionar fotos do Flickr, inserir definições de palavra, buscar citações e usar a tradução do Google Translate

Acesse o Live Documents pelo Downloads INFO

ThinkFree
O Think Free também só tem os equivalente ao Excel, PowerPoint e Word. Os aplicativos são simples e suficientes para o uso diário.

Além de ser compatível com os arquivos do Office, tem uma interface parecida com a suíte da Microsoft. Porém, seu maior diferencial é a mobilidade – o ThinkFree tem ótimos (e gratuitos) aplicativos para Android, iOS e Windows Mobile.

Apesar disso, a interface do gerenciador de arquivos é um pouco confusa e o usuário só dispôe de 1Gb para armazenar seus arquivos.

Acesse o ThinkFree pelo Downloads INFO

Foxconn espera forte melhora no resultado


Reuters

HONG KONG - A Foxconn, maior fabricante mundial terceirizada de celulares, espera uma "melhora drástica" em seus resultados de 2011, afirmou o presidente do Conselho da empresa a acionistas, motivando alta de até quase 15% das ações da companhia, no maior ganho diário em mais de 1 ano.

A empresa atualmente deficitária --que planeja um investimento bilionário no Brasil para montagem de produtos da Apple no país-- têm sofrido com uma série de problemas, incluindo crescentes custos e conflitos trabalhistas que levaram a suicídios de empregados em suas instalações na China.

Durante encontro de acionistas nesta quarta-feira, um pequeno grupo de manifestantes gritou frases e levantou faixas contra a empresa, incluindo uma que dizia "Apple sangrenta", a fim de evidenciar a luta por direitos trabalhistas na Foxconn, unidade da gigante de eletrônicos taiuanesa Hon Hai Precision Industry.

As ações da Foxconn International, que tinham perdido cerca de 20 por cento de seu valor desde o início do ano, encerraram esta quarta-feira em alta de 11 por cento. No dia, os papéis chegaram a registrar valorização de 14,8 por cento, seu maior salto em 1 dia desde dezembro de 2009.

O presidente do Conselho da companhia, Samuel Chin, se recusou a detalhar mais a previsão de resultados. Analistas, em média, esperam que a companhia reporte um prejuízo líquido de 12 milhões de dólares em 2011, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

"Se você considerar o primeiro semestre, eles devem ficar no zero a zero", disse o analista Arthur Hsieh, do UBS, em Taipei. "No quarto trimestre, eles devem ter um lucro pequeno."

A Foxconn --cujos clientes incluem, além da Apple, a Nokia, a Motorola e a Huawei-- teve prejuízo no segundo semestre de 2010 diante de custos maiores e preços cadentes dos eletrônicos.

Cerca de 70 por cento da receita da companhia vem de produtos feitos para Nokia e Motorola.

A Foxconn avalia investir 12 bilhões de dólares no Brasil para fabricar telas e monitores, segundo anunciou a presidente Dilma Rousseff em sua viagem à China em abril.

Dell eleva previsão de receita para 2012


Reuters

NOVA YORK - A Dell reportou um lucro para o primeiro trimestre fiscal muito acima das previsões de Wall Street, e a empresa elevou sua estimativa para a receita operacional de 2012, citando expectativas de uma forte temporada de volta às aulas e gastos públicos.

A empresa reportou lucro líquido de 945 milhões de dólares, ou 0,49 dólar por ação, mais que os 341 milhões de dólares, ou 0,17 dólar por ação, registrados um ano atrás.

Excluindo itens extraordinários, a Dell lucrou 0,55 dólar por ação, superando facilmente a estimativa média de 0,44 dólar por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

A receita no primeiro trimestre fiscal, encerrado em 29 de abril, subiu para 15 bilhões de dólares, ante 14,87 bilhões de dólares no ano passado. Ainda assim, a receita ficou pouco abaixo da estimativa média de 15,4 bilhões de dólares, segundo dados colhidos pela Thomson Reuters I/B/E/S.

A margem bruta ficou em 22,9 por cento no trimestre, acima da previsão média de 20,35 por cento, amparada pela força de seus negócios corporativos, dentre eles servidores e armazenamento de dados.

A fabricante de PCs elevou sua expectativa de crescimento na receita, excluindo itens extraordinários, para a faixa entre 12 e 18 por cento, contra intervalo anterior entre 6 e 12 por cento. A Dell também reafirmou a previsão de que sua receita crescerá entre 5 e 9 por cento em 2012.

As ações da empresa --sediada em Round Rock, Texas-- saltavam 5 por cento no after-market, após recuarem 0,63 por cento no pregão regular.

Os resultados superiores às expectativas contrastaram fortemente com os da concorrente HP, que desapontou investidores ao cortar sua previsão de lucro, o que derrubou seus papéis em mais de 7 por cento.

A Dell ainda gera a maior parte de sua receita com a venda de computadores pessoais, mas está adotando novas medidas para diversificar suas base de receita, dada a fraca demanda por PCs.

A Dell quer se tornar um grande player no mercado de equipamentos para data centers e também ganhar espaço no crescente mercado de aparelhos móveis com tablets e smartphones. No entanto, a companhia enfrenta uma dura competição nesses segmentos de empresas como IBM e HP.

HP tem aumento de lucro e receita no 2º trimestre de 2011

Mas expectativa do resultado para o ano fiscal foi reduzida por causa de impactos como o terremoto no Japão e a baixa demanda por PCs.
Por IDG News Service/Paris

A Hewlett-Packard anunciou um pequeno aumento de lucro e receita no trimestre encerrado em 30 de abril, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Mas baixou suas expectativas para o ano fiscal.

A empresa anunciou os resultados na terça-feira (17/5), um dia antes do planejado, depois do vazamento de um memorando interno do CEO Leo Apotheker a gerentes seniores – o documento solicitava aos executivos que reduzissem os gastos este ano.

A razão para tal política tornou-se clara na terça-feira. A HP reduziu sua previsão para o resto de seu ano fiscal. Os efeitos do terremoto no Japão na cadeia de suprimentos, a continuação da baixa demanda por PCs e as expectativas de lucro reduzido contribuíram para a revisão dos números, afirmou a HP.

Agora, a HP espera que a receita para o ano fiscal fique entre 129 bilhões e 130 bilhões de dólares – anteriormente, ela havia previsto uma faixa entre 130 e 131,5 bilhões. A empresa também baixou suas previsões para ganhos por ação, afirmando que agora poderá ser tão baixa quanto 4,27 dólares. Antes, a expectativa era de ganhos entre 4,46 e 4,54 dólares.

Em seu segundo trimestre fiscal, contudo, a HP apresentou lucro líquido de 2,3 bilhões de dólares sobre receitas de 31,6 bilhões, acima dos resultados do mesmo período do ano fiscal anterior (de 2,2 bilhões e 30,8 bilhões de dólares, respectivamente). Os ganhos por ação subiram 15% de um ano para outro, chegando a 1,05 dólar.

O grupo de sistemas pessoais (Personal Systems Group, ou PSG) contribuiu com a maior fatia da receita: 9,4 bilhões de dólares, abaixo dos 10 bilhões registrados um ano atrás. Mas o lucro operacional do grupo subiu de 456 milhões de dólares no ano anterior para 533 milhões.

A receita de serviços da HP teve um pequeno aumento, de 8,8 bilhões de dólares para 9 bilhões. Mas o lucro operacional deste grupo baixou de 1,4 bilhões de dólares para 1,36 bilhões. A empresa advertiu que a menor lucratividade em serviços poderá causar impacto em seus resultados anuais.

O grupo de imagem e impressão da HP (Imaging and Printing Group, ou IPG) alcançou faturamento de 6,7 bilhões de dólares, mais que os 6,4 bilhões registrados no mesmo trimestre do ano anterior. O grupo gerou 1,14 bilhão de dólares em lucro operacional, mais que o 1,1 bilhão há um ano.

As receitas de software aumentaram para 764 milhões de dólares, acima dos 653 milhões do mesmo período do ano anterior. O lucro operacional deste grupo, contudo, caíram de 167 milhões de dólares para 154 milhões.

Estes números não contam a história toda do negócio de software da HP, disse Apotheker em uma conferência com analistas.

História toda
“Você deveria medir o negócio de software pelo crescimento em licenças e, sob este aspecto, nós crescemos 29%”, afirmou.

Embora o negócio de software da HP esteja crescendo de forma orgânica, isso não é suficiente para satisfazer as ambições de Apotheker no setor.

“Nós temos considerado fazer aquisições em áreas onde queremos crescer mais rapidamente, como software”, disse, acrescentando que a HP vai reter sua “abordagem prudente para fusões e aquisições”.

A empresa está em vias de lançar seu tablet PC TouchPad “neste verão” (do hemisfério norte), disse Apotheker, insistindo que é importante que a empresa continue a produzir uma linha completa de produtos, de celulares, tablets e laptops a servidores, para tirar proveito da tendência de interconexão entre todos esses aparelhos.

“Nós vemos um mundo em que a tecnologia tem mudado rapidamente e oportunidades de mercado significativas têm sido criadas”, disse.

O negócio de serviços é uma área em que a HP precisa aproveitar essas oportunidades. A CFO Cathie Lesjak atribuiu o pobre desempenho em serviços à prática da empresa em se apoiar excessivamente no outsourcing de processos de negócio com baixas margens de lucro.

“Nós não temos impulsionado nossos negócios de serviços de aplicações de valor adicionado de forma rápida o suficiente”, afirmou. “Nós precisamos aprimorar nosso portfólio rumo aos negócios de mais valor.”

A HP procura investir em serviços de segurança e gerenciamento de nuvem como forma de aumentar sua lucratividade e também tem aumentado a quantidade de pessoal capacitado para trabalhar em serviços de valor adicionado.

O investimento nesses setores, contudo, vai drenar a lucratividade do grupo de serviços no curto prazo, admitiu Lesjak.

Apesar da ‘febre’, apenas 5% dos norte-americanos possuem um tablet


por GigaBlog

Os tablets, grandes promessas do mercado são também um dos principais motivos da forte concorrência entre as gigantes da tecnologia. Mas todo o furor em torno de iPads, Galaxy Tabs, Xoons e derivados tem fundamento? Talvez não, nem um pouco. É isso que sugere a última pesquisa divulgada pela Nielsen nos Estados Unidos.

No país do Tio Sam, apenas 4,8% dos 12 mil entrevistados pela Nielsen possuem um tablet. Apesar de o número de pessoas que compraram o gadget ter aumentado nos últimos trimestres, o aumento é modesto se compararmos, por exemplo, o crescimento de outros dispositivos, como smartphones e leitores digitais (e-readers). Os tablets são os dispositivos móveis como menos penetração do mercado, atrás até mesmo dos netbooks (gráfico).

Agora o Gigablog faz as vezes de comentarista de futebol e repete tudo só que de outra forma: 95% dos consumidores entrevistados pela Nielsen nos EUA (o mercado mais promissor da tecnologia) jamais tiveram um tablet.

Outro dado curioso: uma dos analistas da empresa de pesquisa Deloitte, estima que 1,7% da população do Reino Unido possui um tablet.

Qual será o motivo de apenas uma parcela pequena da população ter adquirido um tablet, mesmo depois de quase dois anos de lançamento do iPad? (o número de pessoas que possuem um smartphone nos EUA é de 36%) Preço alto ou as pessoas ainda não veem a magia que as grandes indústrias prometem com a tecnologia?

Tem quem gosta de enxergar o copo, em vez de meio vazio, meio cheio. E essas pessoas têm toda a razão. Afina, o iPad foi um dos lançamentos de maior sucesso da Apple; o que evidencia uma próspero mercado em expansão.

Promissores ou não, o fato é que, a julgar pelos dados da Nielsen, até agora, os tablets renderam mais barulho do que lucro às empresas. É o tipo de coisa que só o futuro pode predizer.

Dúvida do leitor: instalar dois antivírus protege mais o computador?


KATHLYN PEREIRA || Para o UOL Tecnologia

O leitor Roberto escreveu ao UOL Tecnologia perguntando se dois antivírus no computador garantem mais proteção a uma máquina. Além disso, ele pede dicas de outros antivírus, além do Avast, que já utiliza.

Não é aconselhável usar dois programas. Os antivírus, em tese, devem detectar os mesmos vírus - assim sendo, um só já resolveria o problema. Mas os contratempos com dois softwares no PC podem ir além disso: um pode atrapalhar o outro, já que ambos têm as mesmas funções e atuam em locais delicados do sistema operacional.

O resultado no uso de dois programas de segurança seria o oposto do esperado pelo usuário: funcionando concomitantemente, ambos podem deixar a máquina mais lenta e também abrir brechas e tornar o computador mais vulnerável.

“Na prática, não é indicado utilizar dois antivírus em uma mesma máquina. Além do que, por trabalharem diretamente com o sistema operacional, muitas vezes é impossível instalar dois programas deste tipo”, diz Mariano Sumrell, diretor de marketing da AVG Brasil. “Em tese, deveria haver um ganho de proteção. Mas, na prática, o que se vê são mais problemas do que ganhos.”

De acordo com Sumrell, para quem quiser aumentar a segurança, é indicado complementar a proteção digital com aplicativos específicos, que combatam adwares ou spywares (desde que, originalmente, o antivírus não tenha esses recursos). Adwares e spywares, diferentemente dos vírus, não têm como objetivo primordial prejudicar o computador. Eles coletam dados de quem usa a máquina e enviam, via internet, para pessoas ou empresas sem o consentimento ou conhecimento do usuário.

Quanto às dicas de outros antivírus, além do próprio AVG Anti-Virus, o UOL Tecnologia lista aqui dez boas ferramentas gratuitas de proteção. É só baixar e usar.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Samsung apresenta nova tela AMOLED dobrável


Produto foi dobrado mais de 100 mil vezes e não apresentou qualquer tipo de vinco. Já pensou em um tablet assim?

Além de anunciar seu novo Retina Display de 10.1 polegadas e resolução de 2560×1600 pixels para tablets, a Samsung revelou nesta sexta-feira (13/5) uma nova tela AMOLED dobrável, que poderia fazer o próximo iPad caber no seu bolso.

Displays dobráveis já existem desde 2008, quando a própria Samsung apresentou uma tela OLED capaz de se dobrar ao meio. Apesar disso, o modelo criava um vinco e deixava uma marca no meio da dobra.

Com a nova tela, feita através de uma formula elástica que combina borracha de silicone e dois painéis protetores de vidro, o produto não cria qualquer tipo de marca quando é dobrado. Os engenheiros da companhia afirmam ter dobrado o display mais de 100 mil vezes, com uma perda de apenas 6% no brilho da tela.

A Apple continua sendo uma das maiores consumidoras de peças da Samsung. No futuro, o novo display dobrável da sul coreana poderá ser visto em alguns dispositivos da Apple, o que resultaria em iPhones e iPads que poderiam ser enrolados e, ao mesmo tempo, protegeriam a tela contra impactos. Já pensou? Olhar Digital

Tablet 30% mais barato: Governo inclui equipamento na MP do Bem

Medida provisória que deve ser encaminhada nesta segunda-feira ao Congresso estabelece Processo Produtivo Básico (PPB) e redução de impostosPor Lucas Callegari, Computerworld

O Ministério da Fazenda deve encaminhar nesta segunda-feira (16/5) uma medida provisória [MP] que reduzirá os impostos dos tablets produzidos no País. A MP foi elaborada após negociações entre técnicos dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Fazenda, em conjunto com a Receita Federal.

“A medida inclui os tablets na MP do Bem e, com isso, os produtos ficarão isentos de pagar 9,25% de PIS/Confins e haverá redução de ICMS que, em alguns estados, pode cair de 18% para 7%. Além disso, com o Processo Produtivo Básico (PPB) os fabricantes terão o benefício da Lei de Informática, que reduz em 95% a alíquota de imposto sobre produto industrializado (IPI), que pode baixar de 15% para 0,75%”, informa o secretário de Política de Informática, Virgílio Augusto Fernandes Almeida.

Segundo Almeida, a MP é resultado de uma proposta do MDIC, já submetida à consulta pública, isentando de impostos os tablets produzidos no País tal como os que são oferecidos aos notebooks, com sua inclusão no PPB. “Foi construída uma PPB para os tablets pelos ministérios, fruto da consulta pública e se estabeleceu como se deve produzir um tablet no País”. Ele afirmou que foi criada uma definição específica para os tablets como “interação com tela sensível ao toque e ter uma área mínima de tela, por exemplo”.

O secretário da Secretaria de Política de Informática (Sepin) destacou o foco do governo em internalizar a produção de componentes dos tablets no País. “A PPB prevê que a produção de displays, um dos componentes mais importantes dos tablets, seja realizada no Brasil a partir de 2013. Isto é muito relevante. Atualmente, os displays somente são produzidos em apenas quatro países no mundo: China, Japão, Coréia e Taiwan.”

Para Almeida, a MP deve satisfazer a indústria. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) já tinha começado a articular a extensão da medida provisória 517 para benefício da produção brasileira de tablets. “O tablet é dispositivo diferenciado. Estamos sinalizando para indústria que queremos avançar na sofisticação de produtos fabricados no País”, disse. Ele não fez uma projeção de quanto será a redução no preço final do produto, mas estima-se que pode chegar a 30%.

Tablets com chip Intel devem competir com o iPad nas empresas

Por IDG News Service

Primeiros dispositivos com Oak Trail chegarão com Windows 7; ferramentas de segurança superam as do equipamento da Apple

Tablets baseados no primeiro chip desenvolvido pela Intel para o dispositivo podem não fazer grande sucesso entre os usuários finais, mas devem fazer sucesso no mercado corporativo, aposta o instituto NPD.

Por mais que o iPad, da Apple, seja um garoto prodígio, o Oak Trail é capaz de trazer nova perspectiva aos tablets, por alinhar a segurança, o software e o hardware que as companhias precisam. Por suportar o Windows 7, aliás, elas poderão vê-lo como uma alternativa válida, já que dependem do SO da Microsoft para muitas de suas tarefas.

Os tablets da Fujitsu e da Motion Computing, com processador Atom de 1.5GHz, chegarão às lojas em junho. As duas já estão aceitando encomendas dos aparelhos, cujos preços começam, respectivamente, em 729 e 899 dólares. Eles vêm com Windows 7 e têm SSD no lugar do disco rígido. Segundo a Intel, 35 dispositivos com o Oak Trail serão comercializados.

A Apple se destaca por sua criatividade e inovação, mas o mercado corporativo precisa de outras coisas, afirmou Stephen Barker, vice-presidente do instituto. Fora do mundo da maçã, alega, há inúmeras aplicações que só funcionam no Windows.

“Produtos como esses – os novos tablets – serão bem vindos porque o Oak Trail entrega uma experiência melhor em uma plataforma bastante familiar, construindo a ponte entre as necessidades domésticas e corporativas”.

Para o especialista, por mais que o iPad, com o processador ARM, ofereça ótimos recursos e desempenho superior, esses fatores são menos importantes do que a compatibilidade com os programas que as empresas usam.

Roger Key, presidente da Endpoint, concorda com o possível sucesso da Intel no mercado. “Diretores de TI serão bem mais receptivos a um tablet com Windows do que a um com iOS. Clientes comerciais, por motivos de adaptação e compatibilidade, deverão se manter com o sistema da Microsoft”.

Os aparelhos da Fujitsu e da Motion Computing terão Plataforma de Gerenciamento Confiável (TMP, na sigla em inglês), tecnologia de autenticação e ferramentas de criptografia. Futuramente, os tablets com Oak Trail poderão ser controlados remotamente, ou mesmo desabilitados se necessário.

A Intel confirmou também que o chip estará em dispositivos com Android 3.0 e Meego – SO que ainda não foi lançado. Por melhor que seja sua estratégia, no entanto, o desafio para superar o iPad será enorme, aponta Charles King, analista da Pund-IT.

“Não se pode prever, ainda, como o mercado receberá o Oak Trail. Por enquanto, o iPad parece ser à prova de balas”, concluiu.

Dell traz site de música Noisey ao Brasil


Por Maurício Grego, de Exame.com

O site Noisey, voltado à divulgação de novas bandas e artistas, está chegando ao Brasil. O site, inaugurado em março nos Estados Unidos, tem curadoria da revista Vice, mas quem paga as contas são dois pesos-pesados da tecnologia: Dell e Intel.

Basicamente, o Noisey apresenta vídeos, galerias de imagens e informações sobre os artistas. A proposta é não se limitar a shows e apresentações gravadas no estúdio. Por isso, os vídeos procuram mostrar também quem são os artistas, onde vivem e como fazem seu trabalho. Os visitantes podem deixar comentários, além de curtir as páginas no Facebook ou tuitar o conteúdo. E é só. Em recursos de interação social, o Noisey ainda está bem fraquinho.

O serviço reúne artistas de uma dúzia de países. A versão brasileira foi inaugurada nesta semana. Entre os destaque locais, estão a banda Holger e os cantores Criolo e Bárbara Eugênia. Nenhum deles é, ainda, famoso. Mas o site, como as bandas, está apenas começando.

O objetivo do Noisey parece ser crescer aproveitando a decadência do MySpace, que é, até hoje, o maior serviço desse tipo no mundo, mas vem perdendo força numa crise sem fim. O Noisey não exibe anúncios e não tem nenhum modelo óbvio de negócios. É ainda incerto se ele vai se tornar lucrativo algum dia e como.

Capa faz iPad 2 resistir a atropelamento


por Cauã Taborda

Atropelar um iPad 2 com um carro e ele continuar funcionando parece uma obra de ficção. Mas, para a equipe do site Canadense Mobile Syrup, isso é possível.

Um vídeo exibe um iPad 2 protegido pela capa G-Form. Além de lançar o aparelho duas vezes, o tablet é atropelado por um carro. O resultado: nenhum risco ou avarias.

Assista em http://mobilesyrup.com/2011/05/13/video-review-g-form-extreme-sleeve-for-the-ipad-2-takes-on-a-car/

A “Extreme Sleeve” é vendida por 59,95 dólares nas cores amarelo e preto.

RIM fará recall de mil tablets Playbook


Reuters

A Research In Motion vai fazer um recall de cerca de 1.000 unidades do tablet Playbook que foram despachados com uma falha na compilação do sistema operacional.

O erro poderia causar problemas durante a configuração inicial, informou o blog de tecnologia Engadget, além de outros canais de mídia.

Em nota ao CrackBerry.com, a RIM afirmou que a maioria dos aparelhos afetados estavam em estágio de distribuição e ainda não haviam chegado aos consumidores.

A companhia disse estar trabalhando para substituir os tablets afetados.

O blog Engadget informou no sábado que o lote defeituoso foi enviado para a rede Staples.

A RIM planejava deslanchar com o lançamento do Playbook, mas o aparelho foi alvo de fracas críticas e reclamações de que teria sido apresentado antes de estar totalmente pronto.

A empresa e a Staples não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

TIM vende iPhone 3GS desbloqueado por R$ 999

Por Monica Campi, de INFO Online

SÃO PAULO – Uma ação divulgada pela operadora TIM irá comercializar o iPhone 3GS 8GB desbloqueado por R$ 999.

A partir dessa sexta-feira (20/05) em todas as lojas físicas da TIM e também pelo canal online o smartphone da Apple já contará com essa redução de R$ 400 sobre o valor original do aparelho.

O valor, segundo a TIM, não estará atrelado a nenhum plano de fidelização e será válido para clientes de planos pré e pós-pagos, que poderão parcelar em até 12 vezes no cartão de crédito.

Também pelo canal de televendas, o iPhone 3GS estará disponível a partir de amanhã (17/05), mas somente para clientes de planos pós-pagos.

A iniciativa faz parte da estratégia da TIM de incentivar a aquisição de smartphones e o acesso à Internet pelo celular. “Estamos acelerando a venda de smartphones com a intenção de fechar 2011 com 18% de penetração desses modelos em nossa base”, completa Roger Solé, diretor de Marketing Consumer da TIM Brasil.

HD Seagate com Wi-Fi se conecta a iOS e Android


por Victor Caputo

Uma novidade boa para este começo de semana é o novo HD externo que a Seagate lançará em julho – por enquanto somente nos mercados gringos. A capacidade de armazenamento do dispositivo é de 500 GB mas, entre suas especificações, esta é a menos interessante.

Certamente o ponto mais atraente do produto é sua conectividade por Wi-Fi. Equipado com uma bateria, o GoFlex Satellite transmite seu conteúdo para PCs, e até mesmo para dispositivos como tablets e smartphones, sejam eles da Apple ou que rodem Android.

O HD vem com um software para exibição em iPad e iPhone, que permite fácil acesso a conteúdo, músicas, fotos, vídeos, entre outros. Segundo a Seagate, um suporte de mesma espécie está sendo desenvolvido para Android. Por enquanto, o acesso deve ser feito por meio de uma interface web.

Uma das primeiras questões que aparecem é sobre a bateria. Segundo algumas previsões da Seagate, a bateria aguenta até cinco horas de streaming de vídeo, além de 25 horas em standby.

Outro ponto que merece ser destacado é que pelo fato de a conexão ser feita por Wi-Fi, gadgets que permitem apenas uma conexão por vez não poderão, por exemplo, ouvir músicas do HD e checar seus e-mails ao mesmo tempo.

Além da possibilidade de transmissão por Wi-Fi, o GoFlex Satellite tem conexão USB 3.0 e, ainda segundo a Seagate, também terá conexão via Thunderbolt. Com venda programada para julho, a sugestão de preço é de 200 dólares.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Designer cria laptop que pode virar tablet, e-reader e netbook



Três computadores portáteis em um. Esta é a proposta do laptop criado pelo designer taiwanês Hao-Chun Huang e que venceu a edição 2011 do prêmio de design da Fujitsu, que teve o tema "Uma Vida Com a Computação do Futuro".

O laptop, batizado de Flexbook, possui uma estrutura completamente flexível e que permite transformá-lo em um tablet, e-reader ou netbook, apenas dobrando a tela e o teclado do equipamento de diferentes formas (veja abaixo). O equipamento possui uma tela touchscreen de 21:9.

O aparelho também pode ser customizado com uma série de capaz de borracha, com cores e texturas diferentes. Olhar Digital

O ar virou uma tela sensível ao toque


Por Paula Rothman, de INFO Online
Uma moldura vazia, com literalmente um buraco no meio, é a nova invenção da Universidade Texas A&M que permite transformar quase qualquer tela em um monitor sensível ao toque.

Mais do que isso, a invenção do Interface Ecology Lab, batizada de ZeroTouch, permite interação sem toque: você movimenta o “ar” e seus gestos são traduzidos em ações.

O nome, que pode ser traduzido como “Zero Toque”, é bastante apropriado. Sensores infravermelhos e LEDs são usados para criar uma série de feixes de luz invisíveis que cruzam de um lado ao outro da moldura.

Quando esses feixes são interrompidos, o programa entende que algo tocou o espaço, e interpreta o gesto. Com o dispositivo, é possível por exemplo controlar uma série de equipamentos utilizando comente o movimento das mãos - sem a necessidade de pressão sob uma superfície.

A "moldura" também pode ser presa e programada em outros equipamentos, transformando monitores comuns em dispositivos com tela sensível ao toque.

A novidade na área de tecnologias óptica está sendo apresentada esta semana durante a Conference on Human Factors in Computing Systems 2011. Segundo seus criadores, ela possui maior precisão do que o sistema similar de sensor de movimentos do Kinect, da Microsoft.

Zino HD é pequeno e poderoso


Media center da Dell tem processador forte e boas conexões
Por Cauã Taborda e Juliano Barreto, de INFO Online

O Inspiron 410 Zino HD, da Dell, faz tudo o que se espera de um bom PC, mas sua vocação é ser o melhor amigo da TV. Pequeno e silencioso, tem quatro opções de acabamento, do preto brilhante ao vermelho intenso. Seu ponto forte é a diversão. Exibe filmes em Blu-ray, tem conexão Wi-Fi e o Windows Media Center para rodar músicas e vídeos de outros notebooks e desktops de casa. Tudo pelo controle remoto. A escorregada da Dell foi equipar o Zino HD com mouse e teclado com fio, pouco prático para um equipamento de 2.499 reais.

O Zino HD é um paralelepípedo de cantos arredondados e carcaça em plástico preto brilhante. Suas medidas (20 por 8,5 por 20 centímetros) fazem com que ele ocupe o dobro de espaço que seu principal concorrente, o Mac Mini. Mas, mesmo com medidas mais compactas e carcaça mais elegante, o desempenho das máquinas é similar.

Armado com um processador AMD Phenon P960, com 4 núcleos de 1,8 GHz, 4 GB de memória RAM DDR3 de 1333 MHz (dois pentes de 2 GB) e HD de 7200 RPM SATA II com 500 GB, o Zino pode muito bem suprir todas as necessidades que exigem um desktop convencional. Por conta da configuração forte, tarefas de escritório como planilhas, documentos e apresentações e até usos mais pesados, como programas gráficos (Photoshop, por exemplo) são realizados sem nenhum problema.

O pequeno desktop cravou 4.892 pontos no PCMark Vantage e 3.877 pontos no GeekBench. Seus principais concorrentes, o Mac Mini (Apple), Zbox Barebone (Zotac) e Mini Fit (Positivo) atingiram 2.672, 1.350 e 800 pontos no GeekBench, respectivamente.

Conexões de sobra

Os 500 GB de armazenamento podem não ser o ideal para uma central multimídia. Para resolver o problema de armazenamento, o pequeno traz duas portas eSata, além de 4 USB 2.0 (duas frontais) e leitor de cartões SD, MMC, MS e MS Pro. A quantidade de conexões e o Wi-Fi n tornam o compartilhamento de arquivos com o Zino uma tarefa simples e bastante prática. O gerenciamento feito pelo Media Center do Windows 7 não apresentou nenhum entrave durante os testes do INFOlab.

Prata nos gráficos

A resolução máxima de 1080p é garantida pela placa Mobility Radeon 5450, da ATI, que conta com 1 GB de memória dedicada. Para se conectar à TV ou monitor o Zino HD conta com saída HDMI e D-SUB (VGA). Embora a placa tenha bastante memória dedicada, ela ficou abaixo da GeForce 320M, presente no Mac Mini. No benchmark 3DMark 06, o Zino HD registrou 3.512 pontos contra 4.398 do concorrente da Apple.

Samsung quer fabricar nova geração de tablets no Brasil, afirma Minicom

Por Redação do IDG Now!
Anúncio foi feito pela empresa na Coreia do Sul ao ministro das Comunicações Paulo Bernardo; produção deverá começar no segundo semestre.

A Samsung manifestou na quinta-feira (12/5) a intenção de fabricar um novo modelo de tablet no Brasil. O anúncio foi feito na Coreia do Sul, durante visita oficial do Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao país.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério, o tablet deverá utilizar um sistema operacional "mais moderno" e virá com "tela maior" e "cãmera mais potente". A produção deverá começar já no segundo semestre de 2011. Procurada pelo IDG Now!, a filial brasileira da Samsung afirmou desconhecer o anúncio.

Em sua visita à sede da Samsung, Bernardo foi apresentado à linha de produtos de consumo da empresa, como Smart TVs, tablets, celulares e monitores. O ministro também conheceu as evoluções da tecnologia de banda larga móvel 4G e LTE.

O ministro visitou ainda o Instituto de Ciências e Tecnologia Avançada da Coreia (Kaist, na sigla em inglês), onde se encontrou com estudantes bolsistas brasileiros.

Semicondutores
Na quarta-feira (11/5), a fabricante coreana de semicondutores Hana Micron tornou pública a intenção de investir 300 milhões de dólares no Brasil.

Por meio de parceria com a empresa gaúcha Parit Participações, será criada a HT Micron Semicondutores, com sede em São Leopoldo (RS).

As duas empresas terão participação de 50% no novo negócio, que terá apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fundada em 2001, a Hana Micron tem sede na Coreia do Sul e filial nos Estados Unidos. Já a Parit Participações é uma holding que controlas as empresas Altus Sistemas de Informática, Altus Participações e Teikon Tecnologia Industrial. (com Ministério das Comunicações)

Primeiras impressões do Samsung Chromebook Series 5



Por Melissa J. Perenson, PCWorld EUA e Rafael Rigues, PCWorld Brasil
Ágil e com design elegante, primeiro portátil com o sistema operacional Chrome OS, da Google, parece promissor.

O mundo da computação móvel acabou de ficar um pouco mais interessante. O sistema operacional Chrome OS finalmente está pronto para as massas, dois anos após seu anúncio inicial, e o Samsung Chromebook Series 5 (que chega às lojas nos EUA e em mais seis países em 15 de Junho) será um dos dois notebooks que servirão como “vitrine” para o sistema operacional baseado na web da Google.

Quando o Chrome OS foi anunciado há quase dois anos, me perguntei se realmente precisávamos de um outro sistema operacional. Muitas das minhas dúvidas ainda persistem, especialmente dado o sucesso estrondoso do Android. Mas depois de brincar um pouco com um Samsung Chromebook Series 5 durante o Google I/O, fiquei agradavelmente surpresa com os avanços em alguns aspectos do notebook e de seu sistema operacional.

Por fora, o Chromebook se parece com qualquer outro notebook ultraportátil, exceto pelo logo do Google Chrome na tampa. Medindo 29,46 x 21,84 cm, e com apenas 2,03 cm de espessura, ele pode ser considerado compacto, mas não excepcionalmente esguio.

O peso também não impressiona. Com 1,5 quilos ele não pode ser considerado um peso pena como o MacBook Air, mas pelo menos ele dá a sensação de ser mais leve do que realmente é um fenômeno que atribuo ao bom equilíbrio do aparelho nas mãos. Na verdade, fiquei surpresa com a facilidade para segurá-lo com uma mão só.

Um dos pontos fortes do Chromebook é a capacidade de ligar instantâneamente. Ele dá boot em cerca de 8 segundos, e “acorda” da hibernação pronto para usar assim que você abre a tampa. Isto reflete o senso de imediatismo de um tablet Android 3.0, mas o tempo de boot continua sendo um diferencial importante já que o Android continua a ter “gargalos” que fazem com o que o boot e desligamento de um aparelho demorem algum tempo. Nenhum dos tablets Android 3.0 que testei me impressionou com o tempo de boot, e em alguns casos eu fui literalmente capaz de ir buscar um café e tomar metade dele antes que o tablet estivesse pronto para o uso.

Embora parte da agilidade do Chromebook no boot possa ser creditada ao design do Chrome OS, parte dela pode ser resultado dos componentes dentro da máquina. O Series 5 tem hardware similar ao dos netbooks atuais, com um processador Intel Atom N570 dual-core de 1.66 GHz, 2 GB de RAM e um disco SSD mSATA de 16 GB (usado apenas pelo sistema operacional e para cache local de dados). É hardware mais poderoso do que o que você irá encontrar em tablets Android atuais.

Em termos de conectores físicos, o Series 5 Chromebook é minimalista. Todas as portas nas laterais estão escondidas atrás de tampas, com excessão de uma solitária porta USB 2.0 no canto direito, próxima à parte de trás. Há um slot para cartões SDHC na frente, outra porta USB 2.0 atrás de uma tampa no lado esquerdo, uma saída para monitor externo (que exige um adaptador, incluso na embalagem), e um slot para SIM Cards de tamanho normal (nos modelos equipados com modem 3G). O conector para plugue de 3.5 mm dos fones de ouvido também funciona como entrada de microfone. Sobre o monitor há uma webcam de 1 megapixel para videochamadas.

O teclado no estilo “ilha”, como nos MacBooks, me pareceu bastante espaçoso e confortável. Também gostei do grande tackpad, que não é “duro” como outros modelos “clicáveis” que também funcionam como botões do mouse. No teclado as teclas de função foram substituídas por uma fileira de teclas para navegação web, embora a idéia de ter teclas como página anterior (Back), página seguinte (Forward), recarregar (Refresh) e nova janela tão lá em cima me parece contraprodutiva.

Gostei de saber durante o Google I/O que a Google adicionou um gerenciador de arquivos ao Chrome OS. Ando de olho nos desafios no gerenciamento nativo de arquivos em sistemas operacionais móveis, e estava ansiosa para testar este recurso no Chromebook.

Meu teste foi simples: peguei um pendrive qualquer na bolsa e o pluguei à porta USB; O Chrome OS rapidamente reconheceu o dispositivo e mostrou um gerenciador de arquivos em uma nova aba no Chrome. Consegui ver os arquivos e pastas no pendrive, selecionar um arquivo, ver um preview de uma imagem e abrí-la com dois cliques no trackpad.

Imagens em alta-resolução nem sempre se redimensionaram automaticamente para caber na tela (como fazem quando você abre uma foto no Visualizador de Imagens do Windows ou no Picasa, por exemplo), mas ficaram boas no monitor de 12.1 polegadas, que tem resolução de 1280 x 800 pixels. Muito boas. As cores eram vibrantes e precisas, o que não é pouca coisa dadas as telas de alguns tablets com Android 3.0. O gerenciador de arquivos ainda é limitado - a versão que usei não tinha a capacidade de fazer cópias de arquivos, por exemplo - mas um representante da Google me prometeu que este recurso será implementado em breve.

Enquanto analisava a interface do Chrome OS, prestei atenção em como os aplicativos são apresentados no navegador e tentei replicar minha experiência diária de navegação na web, algo como cerca de 30 abas abertas simultâneamente, e isso em apenas uma janela. Embora eu tenha aprendido alguns atalhos da interface (http://goo.gl/vTH6), como um meio de pular diretamente para uma aba pressionando ao mesmo tempo Ctrl e o número correspondente, notei rapidamente que não é fácil se mover entre dezenas de abas abertas, já que elas são reduzidas a abas minúsculas com um “...” no lugar do nome. Assim fica impossível saber o que está em cada aba.

Considerando que as abas, no universo do Chrome OS, representam seus documentos abertos, aplicativos e páginas web, este é um desafio de interface que a Google precisará resolver, e logo. Representantes da empresa me disseram que há várias abordagens sendo consideradas, mas que nada foi decidido ainda. É aqui que as atualizações constantes do Chrome e do Chrome OS, atualmente lançadas a cada seis semanas, serão úteis.

Não estou convencida de que todos irão querer, ou mesmo precisar de, um Chromebook. Mas o que eu vi até agora parece promissor. E com os modelos da Samsung custando a partir de US$ 430 (na versão Wi-Fi, US$ 499 pelo modelo com 3G) nos EUA o Chromebook parece pronto para competir com os netbooks comuns e laptops ultraportáteis.