As marcas de computadores esperam reproduzir seu sucesso com os laptops de baixo preço junto aos clientes corporativos, mas a aceitação por esse exigente segmento pode ser mais difícil. Os netbooks - laptops básicos com acesso à internet - decolaram com força depois de seu lançamento em 2007, e seus embarques devem dobrar para 21 milhões de unidades este ano, em meio a um mercado de computadores no geral estagnado ou em queda.
O novo chip CULV (sigla para consumer ultra-low voltage), da Intel, pretende cobrir a lacuna entre os chips baratos para notebooks e os chips mais poderosos e dispendiosos usados nos computadores tradicionais.
No entanto, os laptops CULV podem, na verdade, prejudicar a receita do setor de computadores como um todo, se mais consumidores abandonarem os laptops tradicionais, mais caros, e optarem pelos novos modelos, mais baratos, incentivados por uma promessa de desempenho relativamente boa das máquinas.
A incapacidade desses pequenos laptops leves de executar software sofisticado manteve os clientes corporativos afastados, já que a falta de segurança dos dispositivos poderia tornar essas máquinas mais vulneráveis a vírus.
O objetivo das fabricantes é desenvolver netbooks de baixo custo que sejam aceitáveis para os clientes corporativos, que respondem por metade das aquisições de computadores.
"Se a pessoa pode ter máquinas leves e finas, com mais potência e pelo preço regular, quem rejeitaria?", disse J. T. Wang, presidente do conselho da Acer, terceira maior fabricante mundial de computadores, quando do lançamento do primeiro laptop com um chip CULV, no mês passado.
Ele prevê que os laptops equipados com o CULV respondam por 15% da receita da Acer até o final do ano.
A Asustek, uma rival menor da Acer e pioneira nos netbooks, deve lançar a sua primeira máquina equipada com o CULV ainda este mês. Wang e os demais proponentes do CULV dizem que seus computadores ocuparão um nicho importante para compradores que querem alto desempenho, mas que também são sensíveis a preços. Terra Tecnologia
terça-feira, 26 de maio de 2009
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