terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ações de HP e Dell recuam por temores com gastos em tecnologia

SAN FRANCISCO (Reuters) - As ações da Hewlett-Packard e da Dell caíram nesta sexta-feira depois que analistas cortaram suas metas de preço para as duas maiores fabricantes de PCs dos Estados Unidos após as empresas divulgarem, na véspera, seus resultados trimestrais.
As companhias reportaram na quinta-feira forte demanda de clientes corporativos por hardware, mas os resultados também indicaram uma demanda fraca entre consumidores.
Embora os comentários sobre gastos corporativos tenham sido positivos no geral, investidores continuam incertos em relação à economia como um todo e à demanda por produtos do setor de tecnologia.
As ações da HP chegaram a cair até 3,5 por cento na Bolsa de Nova York, atingindo seu nível mais baixo em 52 semanas, aos 39,33 dólares, com investidores mantendo o pé atrás em meio a incertezas sobre a busca da companhia por um novo presidente-executivo.
Desde a repentina renúncia do CEO Mark Hurd em 6 de agosto, as ações da HP tiveram baixa de 14 por cento.
A HP informou alta de 6 por cento no lucro do terceiro trimestre fiscal, e um crescimento de 11 por cento nas vendas, impulsionadas pela forte demanda por servidores, PCs e impressoras.
Já a Dell superou expectativas com suas projeções de lucro e receita do segundo trimestre e disse esperar que a demanda por PCs entre clientes corporativos se mantenha estável nos próximos meses.
Mas a margem bruta da empresa ficou abaixo do esperado, algo que vem ocorrendo com frequência nos últimos trimestres. A Dell, que é a terceira maior fabricante de PCs do mundo, tem tido dificuldade para melhorar seus níveis de lucratividade me meio à queda dos preços de computadores.
As ações da companhia registraram queda de 0,5 por cento no começo da tarde na Nasdaq. Este ano, os papéis da Dell já perderam 15 por cento do valor.(Reportagem de Gabriel Madway)Reuters

Além do dispositivo com o sistema da Palm, a empresa também lançará modelo com um produto da Microsoft, voltado ao mercado corporativo.

Por IDG News Service
A Hewlett-Packard (HP) lançará um tablet com o sistema operacional desenvolvido pela Palm, o webOS, no começo de 2011, de acordo com o chefe da divisão de computadores da empresa, Todd Bradley.

As especulações a respeito de um tablet com webOS existem desde a compra da Palm pela HP, em abril, e aumentaram quando a companhia anunciou que desistira do Slate, produto similar que viria com Windows 7.

Desde então, a empresa afirma que diferentes modelos estavam em pauta, cada um com um sistema operacional diferente. Tanto a plataforma da Palm quanto o da Microsoft seriam usadas, mas especialistas analisam que o Android, da Google, não está descartado.

No entanto, essa é a primeira vez que as datas previstas para os lançamentos são divulgadas: “Vocês verão um tablet com um produto da Microsoft em um futuro próximo e outro com webOS no começo de 2011”, disse Bradley na última quinta-feira (19/08), durante o balanço financeiro do segundo trimestre. Ele não deu mais detalhes.

Em julho a HP afirmou que o aparelho com Windows seria voltado a clientes corporativos enquanto que o que portasse o sistema da Palm visaria o consumidor final.

Aliás, este em ano, em um documento sobre consumo de energia de seus produtos, datado de 8/04, um tablet denominado Slate 500, com Windows 7, foi revelado. Já em julho, a empresa entrou com pedido para registrar a marca PalmPad.

O mercado neste setor deve esquentar. Por enquanto dominado pelo iPad, da Apple, várias fabricantes tem demonstrado interesse na área, inclusive a Cisco que, recentemente, mostrou o seu modelo para o meio empresarial, chamado de Cius.

A HP, por outro lado, já afirmou que por mais que um tablet com webOS seja certo, a plataforma será usada para outros produtos, como smartphones, netbooks e impressoras conectadas à internet.(James Niccolai)

Venda de computadores supera 6 milhões de unidades no semestre

Por Computerworld Brasil
Durante o ano, a Abinee projeta que sejam vendidos 14 milhões de equipamentos, sendo 7 milhões de desktops e 6,9 milhões de notebooks.
No primeiro semestre de 2010, foram vendidos 6,2 milhões de computadores no mercado brasileiro e as projeções são de que, até o final do ano, o setor comercialize 14 milhões de equipamentos. Os dados foram apresentados como parte da pesquisa “Comportamento da Indústria Eletroeletrônica”, divulgado na segunda-feira, 23/8, pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), juntamente com o Instituto IT Data.
A pesquisa mostra que as vendas de notebooks e de PCs estão bastante próximas. Do volume total de equipamentos comercializados, 3.158 foram desktops e 3.050 laptops, segundo o levantamento da Abinee. Ainda de acordo com a entidade, houve um aumento da procura por equipamentos portáteis, mas eles só deverão ultrpassar o volume de microcomputadores vendidos em 2011.
Para este ano, a Abinee projeta para o mercado brasileiro um crescimento das vendas de computadores em torno de 17%, sobre as 12 milhões de unidades entregues pela indústria em 2009, quando 6.850 PCs e 5.150 notebooks foram comercializados.
Da estimativa de 14 milhões de máquinas vendidas em 2010, 7.050 serão desktops e 6.950 laptops, prevê a Abinee.