domingo, 6 de junho de 2010

Novo iPhone da Apple deve ser apresentado na segunda-feira


GABRIEL MADWAY DA REUTERS, EM SAN FRANCISCO
A próxima geração do iPhone da Apple, que o presidente-executivo da empresa Steve Jobs deve apresentar na segunda-feira (7), precisará estabelecer novas funções e padrões de conteúdo multimídia para conquistar os consumidores e Wall Street.
O desafio da Apple pode ser as inovações em jogos, uma vez que o iPhone já é um sucesso absoluto e maior fator de crescimento do lucro da empresa. A empreitada se torna mais difícil pelo sucesso inicial do computador tablet iPad, que muitos dizem já ter criado um novo mercado.
A concorrência de uma série de smartphones baseados no sistema operacional Android, do Google, também está crescendo, pressionando a Apple a elevar ainda mais o nível de competitividade.
"O iPhone 4.0 vai mantê-los à frente do jogo. Será tão fácil como no ano passado ficar à frente? Não. Acho que o Android tem feito enormes progressos", disse a analista Carolina Milanesi, da Gartner.
Só no ano passado, a Research in Motion era vista como a maior rival Apple. Enquanto o smartphone Blackberry da companhia canadense continua a ser escolhido por muitas empresas, a Apple deu grandes passos nesse mercado, favorecida por questões de segurança envolvendo o Blackberry.
Mais de 70% das empresas da Fortune 100 implantaram ou testaram o iPhone, de acordo com a Apple.
Mas o principal alvo do iPhone --no momento-- continua sendo o consumidor, em um mercado que conta cada vez mais com telefones com o sistema Android de fabricantes como HTC, Motorola e Samsung Electronics.
O novo modelo da Apple será provavelmente mais rápido, com maior capacidade, melhores tela e bateria, e câmera frontal --todos novos atributos favoráveis, mas que não devem gerar impacto no mercado.
"Haverá algumas coisas muito legais no palco com Steve, mas no final do dia, saberemos a funcionalidade geral", disse o analista Brian Marshall, da Broadpoint Amtech.

Intel quer deixar netbooks com 14 mm de espessura


por Priscila Jordão
Se você tem um netbook e está feliz por ele ser fininho, a Intel quer te fazer se sentir ultrapassado. Ela está exibindo na Computex o design de um netbook anoréxico, ou melhor, futurístico, com apenas 14 milímetros de espessura. Como isso é possível? Melhorando a refrigeração dos processadores Pine Trail.
Para fazer a magreza dos netbooks concorrer com a dos smartphones, a ideia da Intel é apostar na refrigeração térmica, e não nos ventiladores tradicionais. Mantendo a tradição dos codinomes exóticos, a plataforma do novo Pine Trail é chamada pelos íntimos de Canoe Lake. O PC mostrado tem design de referência, não é um produto acabado. Portanto, lembre-se de cobrar a Intel para ver se o processador vai mesmo permitir o emagrecimento ou se algum executivo de lá está sonhando acordado.
Os últimos Pine Trails anunciados foram as evoluções do N450 e do N470, os N455 e N475, com suporte a memória DDR3. A Intel também vem prometendo um Pine Trail dual-core para antes do fim do ano, sem dar mais detalhes de especificações.
Por último, a Oak Trail, plataforma para processadores de tablets e smartphones, vai dar origem a uma série de aparelhos finos rodando MeeGo, Windows 7 ou sistemas operados por Android, com suporte a vídeos em full HD e redução de consumo de energia. Previsão para o começo de 2011.

Com a popularização de lojas virtuais de ebooks e gadgets que facilitam cada vez mais a leitura de conteúdos digitais, algumas editoras brasileiras já estão trabalhando duro para se adaptar às novas tecnologias. A Editora Objetiva, o Grupo Editorial Record, a Editora Sextante, a Intrínseca e a Rocco anunciaram na semana passada a fundação da Distribuidora de Livros Digitais, uma nova central de hospedagem e distribuição de ebooks focada em títulos nacionais.
Ao contrário do que muitos já cogitaram, a DLD não chegará para competir com a iBookstore ou com a própria Amazon.com, e sim para funcionar como intermediária para a publicação de livros nelas próprias, que poderão então ser comprados e lidos em iPhones, iPods, iPads, Kindles e outros ereaders. O grupo oferecerá seus serviços a outras editoras interessadas no negócio, mas sempre restritos ao mundo digital.
“Quando um leitor adquirir um livro numa livraria digital, ele vai receber um link para baixar diretamente da plataforma. Isso será feito de tal maneira que nem a plataforma terá acesso aos dados de identificação desse leitor, nem a livraria ao conteúdo do livro”, explicou Sérgio Machado, da Record.
A expectativa da DLD é que, até o final deste ano, pelo menos 500 títulos já estejam disponíveis para consumidores em lojas parceiras (incluindo Cultura e Saraiva). Para 2011, o grupo quer expandir seu catálogo para mais de 10 mil títulos, com uma previsão de faturamento anual de R$12 milhões.Uol Tecnologia

Conheça a estratégia que levou a Apple a superar a Microsoft

Na década que passou, a Microsoft adquiriu quase dez vezes mais empresas que a Apple e gastou, aproximadamente, um valor nove vezes maior em pesquisa e desenvolvimento que sua rival.
Mesmo assim, o preço da ação da empresa de Bill Gates permaneceu praticamente estagnado nos últimos dez anos, enquanto a Apple galgava posições a fim de ultrapassá-la como a companhia de tecnologia mais valiosa do mundo, algo que se realizou na semana passada.
Segundo o analista de investimentos da Dow Jones, Sameer Bhatia, a empresa de Steve Jobs obteve sucesso em uma área relegada pela Microsoft: a facilidade de uso. Enquanto esta se concentrou no lançamento de versões do Windows ou do Office, a Apple revolucionou o mercado ao criar o iPod, o iPhone e a o iPad.
Baseado na disposição a gastar dinheiro, a Microsoft teria que ser a mais inovadora das duas. Ela comprou 104 empresas na última década, a Apple, só 11. Consumiu 71 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento, enquanto que sua concorrente, apenas 8 bilhões – segundo os dados do instituto de pesquisa Capital IQ.
Porém, adquirir corporações e torrar dinheiro em P&D não é garantia de inovação, afirma Bhatia em um post no blog do Wall Street Journal:
Se uma companhia tem seu foco nas necessidades do usuário e no tipo de interação que ele deseja, isso é mais importante que o capital despendido ou as grandes aquisições”
O segredo da Apple não é promover grandes investimentos para se manter competitiva, mas “identificar e satisfazer as necessidades do consumidor”, diz o texto. Como resultado dessa estratégia, o preço de mercado da Apple aumentou em dez vezes nos últimos dez anos, na contramão da bolsa Nasdaq, que desvalorizou em 56%.
Foi em 26/05 que a fabricante do iPhone ultrapassou a Microsoft em valor de mercado, 223 bilhões de dólares contra 219,3 bilhões. Poucas empresas de tecnologia estão próximas a esses números, segundo a recente reportagem do Financial Times, de 31/03, que lista as 500 maiores. A IBM vale 167 bilhões de dólares, a AT&T, 153, a Cisco, 149, e o Google, 139 bilhões.
Na longa empreitada da Apple, seu último sucesso foi decisivo: o iPad. Em 60 dias, dois milhões de unidades foram vendidas.
Ser a empresa de tecnologia mais valiosa não é algo necessariamente bom, diz Bhatia. “O risco é maior. Uma vez que a arrogância infecte a gestão, a queda começa. Para o usuário final, esse ranking é irrelevante”. Steve Jobs concorda: "Superar a Microsoft não faz diferença", acredita ele.
Caminhos inversos
Se a Apple mantiver seu bom momento, no entanto, será difícil para a Microsoft alcançá-la, prevê o analista. Por muito tempo, a gigante dos softwares controlou o mercado devido à sua eficiência em criar soluções para o meio empresarial. “Usuários corporativos foram os primeiros a adquirir computadores e, por terem se familiarizado com o Windows em seu ambiente de trabalho, adotaram o sistema operacional em suas casas também”.
A Apple adotou o caminho inverso, atraiu consumidores domésticos com seus aparelhos de uso intuitivo e fáceis de manusear, como Macs e iPhones, e, agora, eles têm levado esses dispositivos para seus escritórios.
“Enquanto a maioria das empresas de tecnologia tenta abordar o maior número possível de produtos, os executivos da Apple parecem se orgulhar do pequeno número de produtos que oferecem”.
Ambiente fechado
Os engenheiros da Apple demoraram a tornar disponível o recurso de multitarefa para o iPhone, com a justificativa de que não queriam sacrificar a capacidade da bateria.
O modo como a empresa limita a internet para iPhones e iPads já foi comparado a estratégia falha da AOL, o que isola muitos usuários de ótimas ferramentas que a Web dispõe.
Mas esse sistema fechado tem funcionado. Além de ser seguro, os usuários preferem usar os aplicativos da loja virtual para verificar o clima do dia seguinte ou informações sobre itinerários a entrar em algum site específico a partir do navegador.
No caso dos Macs, porém, a proliferação de serviços baseados na Internet é algo muito vantajoso para a Apple. Muitos usuários já trocaram seus PCs pelos modelos da Apple, mas é difícil convencer os administradores de TI das empresas a fazer o mesmo; muitos softwares, servidores de mensagens e formatos só funcionam corretamente no sistema Windows. A computação na nuvem deixaria a escolha nas mãos de cada usuário.
Facilitar em vez de inventar
Em geral, a Apple se destacou mais por facilitar o uso de determinadas tecnologias do que por inventá-las:
“A obsessão maior é a experiência do usuário, liderar uma corrida tecnológica é secundário. Antes do iPod não era tão fácil baixar e guardar músicas, só com o iPhone acessar a internet pelo smartphone se tornou algo interessante; a Apple observou uma tendência e facilitou essa experiência, mesmo que não tenha inventado a música digital ou a internet nos celulares
A lição da Apple para todos os CEOs de companhias tecnológicas é que as decisões quanto ao gasto com pesquisa e desenvolvimento ou com aquisições não devem ser tomadas por causa de uma pequena alteração no mercado.
“As empresas que perdem muito tempo pensando no que a última tecnologia é capaz de fazer ou quem a detém, continuarão brincando com a instabilidade dos negócios. Em vez disso, o melhor é descobrir o que os usuários querem fazer, mas ainda não podem. O investimento deve seguir esse caminho”, conclui Bhatia.

Novo Blu-ray da Hitachi para notebooks tem drive SSD

A novidade mais recente da Computex 2010 é um drive Blu-ray para notebooks que possui um drive de estado sólido (SSD) integrado. Pode parecer estranho, mas a ideia é bem prática.
Os drives SSD possuem um desempenho bem mais elevado em termos de velocidade em relação aos discos rígidos tradicionais. A ideia de se ter um drive SSD integrado ao leitor óptico não é substituir o HD, mas sim auxiliar.
Se o sistema operacional e aplicativos forem instalados no SSD e o disco rígido for utilizado para armazenar dados, os usuários verão um grande aumento de desempenho em relação a um notebook comum.
De acordo com a empresa, o drive começará a ser produzido em massa a partir de agosto deste ano. Ele será oferecido à fabricantes de computadores portáteis.
E para ter uma ideia da grande diferença de desempenho entre um computador com um HD tradicional e um SSD.PC World

Vendas mundiais de PCs crescem 22,7% no primeiro trimestre

Foram comercializadas nos três primeiros meses 81,5 milhões de unidades, segundo pesquisa da iSuppli.Por Computerworld / EUA
Liderado por fortes vendas na Ásia, o mercado mundial de PCs cresceu 22,7% no primeiro trimestre, o maior crescimento em uma comparação ano-a-ano em qualquer trimestre já computado pela companhia de pesquisa iSuppli Corp.
As remessas entregues nos três primeiros meses de 2010 totalizaram 81,5 milhões de unidades, acima das 66,5 milhões de unidades entregues no mesmo período do ano passado, segundo informações da iSuppli divulgadas na sexta-feira, 4/6.
“Os três primeiros meses de 2010 registraram o maior crescimento trimestral de entregas de PCs em uma base de ano-a-ano desde que a iSuppli começou a analisar o mercado em 2003", informa Matthew Wilkins, analista-chefe da iSuppli. “Esse crescimento recorde é resultado das fortes vendas no primeiro trimestre de 2010, combinadas com as fracas condições durante o mesmo período do ano passado.”
O início de 2009 representou um dos períodos mais fracos na história do mercado de computadores, uma vez que a demanda de empresas e consumidores caiu em razão da crise econômica, explica Wilkins.
“Com a melhoria das condições econômicas, as vendas de computadores se recuperaram em 2010."
O relatório da iSuppli de hoje, 4/6, bate com a informação sobre vendas de computadores publicada no último mês de abril pela consultoria IDC.

....................outro artigo........................

A iSuppli divulgou hoje uma pesquisa revelando que o mercado mundial de computadores cresceu 22,7% (recorde registrado por ela) no primeiro trimestre de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado. De todas as principais fabricantes de PCs, a Apple foi a única norte-americana a registrar um crescimento superior à média da indústria: 32,4%.
“A linha Macintosh da Apple está beneficiada pelo ‘efeito halo’ criado pela grande popularidade dos seus iPhones e iPads”, afirmou Matthew Wilkins, analista da iSuppli.
No geral, 81,5 milhões de PCs foram vendidos no mundo, no Q1 2010. A Apple ficou em sétimo lugar no ranking da iSuppli, com um market share de 3,4% ( 2.800mil). À frente dela estão HP (19,6% - 15.965mil), Acer (13,3% - 10.870mil), Dell (13,1% - 10.668mil), Lenovo (8,6% - 7.020mil), Toshiba (5,6% - 4.575mil) e ASUS (5,4% - 4.388mil).

E-reader da Positivo deve custar R$ 799


Guilherme Pavarin, de INFO Online
Alfa, o leitor de e-books que será lançado pela Positivo em junho e reportado anteontem com exclusividade pela INFO Online, deve chegar às lojas de varejo por 799 reais em média, dizem fontes.
A previsão é que, depois de dois meses do início das vendas do produto, o preço seja reduzido para 749 reais. Já em fase posterior, perto do Natal, com a chegada da concorrência, o modelo básico deve sofrer nova redução de preço.
O preço é similar ao custo de outro e-reader nacional, o Gato Sabido, comercializado por cerca de R$ 750. O Kindle, importado, custa cerca de R$ 1 mil.
De acordo com pessoas ligadas à empresa, o mesmo Positivo Alfa chegará ao atacado custando cerca de 600 reais. O preço final para o consumidor será determinado pelas lojas, conforme das regras de concorrência do mercado.
O primeiro leitor e-books da Positivo tem tela de 6 polegadas sensível ao toque e 2 GB de capacidade de armazenamento interno. Por não possuir conectividade com a internet, o gadget tem a missão de ser um leitor básico de jornais, livros e revistas digitais. O dispositivo possui conexão USB.
A compatibilidade do Alfa, conforme INFO Online apurou, será com os formatos ePub, PDF e TXT. Ele virá disponível em duas cores - cinza e preto -, uma entrada microSD, resolução SVGA (800 X 600) e dicionário Aurélio (inglês/ português).
No futuro próximo, a Positivo lançará outra versão, com suporte a Wi-Fi e um browser integrado.

5 milhões já baixaram Skype no iPhone


Quase 5 milhões de consumidores já baixaram o aplicativo do Skype lançado no domingo que permite, pela primeira vez, fazer chamadas pelo iPhone usando o serviço gratuito de telefone via internet, informou a empresa.
Antes do lançamento do aplicativo para redes 3G de alta velocidade, consumidores só podiam usar o Skype em seus iPhones através de redes WiFi.
"Já tivemos milhões de downloads até agora", disse o gerente de serviços móveis do Skype, Russ Shaw, sobre usuários de iPhone no mundo todo. "Isso é realmente positivo".
Uma porta-voz do Skype afirmou que o número de downloads do aplicativo já chegou a quase 5 milhões na manhã de ontem.
Shaw disse ainda que o aplicativo teve uma boa demanda nas três principais regiões em que opera: Europa, América do Norte e Ásia.
O Skype, no entanto, tem sido criticado na internet após anunciar no domingo que começará a cobrar por chamadas através de redes 3G a partir do ano que vem.
Isso representa uma grande reviravolta, já que o principal motivo pela popularidade do serviço é que ligações entre usuários de Skype sempre foram gratuitas, independentemente de hardware, seja computador ou celular.
Shaw afirmou que a empresa precisa começar a cobrar pelo serviço para financiar os investimentos necessários para manter a qualidade das chamadas em 3G.
Ele não quis dar detalhes sobre preços, e disse apenas que o valor será de acordo com a concorrência, que inclui operadoras de telefonia celular tradicionais.Reuters.