segunda-feira, 5 de abril de 2010
USP começa a receber lixo eletrônico para projeto de reciclagem
JULIANA CARPANEZ||Do UOL Tecnologia
A partir desta quinta-feira (1º) os paulistanos terão uma nova alternativa para se livrar daquele computador antigo, da impressora quebrada, do teclado sem teclas e do velho mouse de bolinha. Isso porque a véspera do feriado de Páscoa marca a abertura do projeto de reciclagem de eletrônicos da USP para o público em geral. A iniciativa do Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática) tem como principal diferencial o desmonte, separação e reaproveitamento de todas as peças de eletrônicos – dessa forma, é possível montar novas máquinas e também conseguir um valor mais alto pelas peças descartadas.
O centro, que coleta desde dezembro lixo eletrônico da própria Universidade de São Paulo, não aceitará equipamentos de empresa: a nova fase do projeto visa atingir os usuários domésticos. Antes de ir até o local, é necessário agendar uma visita -- (11) 3091-6455 e (11) 3091-6454 -- e aconselha-se também dar uma olhada no mapa do Cedir, que pode ser um destino de difícil acesso para os doadores de primeira viagem.
No local, que conta com cinco funcionários e teve investimento inicial de R$ 250 mil, três técnicos trabalham para desmontar toneladas de equipamentos. Essas peças -- desde cobiçadas placas com fios de ouro até parafusos -- serão utilizadas em computadores remanufaturados para inclusão digital ou vendidas para empresas de reciclagem de materiais específicos. A expectativa inicial é receber de 500 a 600 máquinas por mês, e o dinheiro arrecadado com a venda das peças será usado para a manutenção do próprio Cedir.
A base de todo o processo do trabalho do Cedir é a triagem minuciosa daquilo que ainda funciona, além da separação de diferentes tipos de cabos, plásticos e metais, entre outros elementos que compõem um computador. As placas, por exemplo, têm diferentes quantidades de metais (alguns deles preciosos), o que torna seu valor de mercado variável. Já os cabos podem conter cobre, zinco, alumínio e até vidro, dependendo da função para a qual foram fabricados.
5 toneladas, R$ 1.200
A ideia da criação do centro de descarte surgiu depois que funcionários do Centro de Computação Eletrônica (CCE) da USP fizeram a coleta do lixo eletrônico existente dentro do próprio CCE, em meados de 2008. Na ocasião, os cerca de 200 funcionários do centro também levaram equipamentos de suas casas, e o resultado foram 5 toneladas de produtos descartados.
Quando ofereceram esse lixo para empresas de reciclagem, eles se assustaram ao descobrir a quantia paga por todo o montante: apenas R$ 1.200.
“As empresas de reciclagem trabalham com um único tipo de material. Se o foco for metais preciosos, ela não vai se interessar em pagar por todo o plástico dos computadores descartados”, explica Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE.
“Percebemos que havia algo errado nesse mercado e, em janeiro de 2009, cinco pesquisadores do MIT [Massachusetts Institute of Technology] vieram ao Brasil para nos ajudar a identificar o problema”, contou ao UOL Tecnologia Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE. “A questão é que as empresas de reciclagem trabalham com um único tipo de material. Se o foco dessa organização for metais preciosos, por exemplo, ela não vai se interessar em pagar por todo o plástico dos computadores descartados”, explicou.
Foi então que se pensou em montar um centro que separasse os componentes, para que eles fossem reutilizados e vendidos de forma independente. Tereza afirma que um computador desmontado pode valer de R$ 24 a R$ 40 (contra R$ 1,2 mil de 5 toneladas de equipamentos que não estavam adequadamente separados). Completo, cada PC pesa cerca de 10 kg.
Ouro para o Brasil
Um estudo divulgado recentemente pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) indica que, a cada ano, um único brasileiro descarta em média 0,5 kg de lixo eletrônico referente a computadores pessoais. Isso coloca o país como líder na lista de descarte de PCs -- nem sempre feito de forma correta -- entre nações emergentes.
Ainda de acordo com o relatório, que considera 11 países emergentes “representativos”, o Brasil também é um grande produtor de lixo eletrônico no descarte de aparelhos de TV (0,7 kg por pessoa ao ano, contra 0,9 kg do “líder” México) e de geladeira (0,4 kg per capta ao ano). A ONU agrupa o Brasil junto com África do Sul, Marrocos, Colômbia e México: países que contam com um setor de reciclagem formal, mas que também apresentam uma informalidade de pequena ou média escala nessa área.
Considerando o lixo eletrônico de uma forma geral, os Estados Unidos lideram a produção com 3 milhões de toneladas por ano, seguido pela China, com 2,3 milhões de toneladas ao ano. E, apesar de ter proibido a importação do chamado e-waste, o país oriental continua despejando esses produtos em países em desenvolvimento.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, o problema do lixo eletrônico já soma 40 milhões de toneladas por ano e a fabricação de telefones celulares e computadores pessoais consomem 3% de todo o ouro e prata extraídos em todo o mundo anualmente.
Notebook HP Pavilion mergulha na diversão
Airton Lopes e Renan Frizzo, da INFO - Foto Marcelo Kura
O Pavilion dv4-2014br, da HP, é um notebook vistoso e com vocação clara para diversão. Assim como os outros modelos da família, ele se destaca pelo design caprichado e pelos bons recursos multimídia. Com tela de 14,1 polegadas, o laptop roda vídeos em 1.080p sem titubear e ainda tem porta HDMI, caso o usuário queira jogar o conteúdo num televisor full HD. Vendido por 2.399 reais, ele só decepciona pela duração de bateria. Em nossos testes, sua autonomia foi de 65 minutos.
Para tornar mais prática a reprodução de vídeos no próprio notebook ou em telas maiores, o micro traz o software Media Smart, da própria HP, e um pequeno controle remoto, que fica embutido na máquina quando não está em uso. Os alto-falantes da marca Altec Lansing, localizados na parte superior do teclado, entregam um som bem acima da média para modelos desse tamanho, com graves presentes e sem distorções aparentes, mesmo quando o volume está alto.
Para quem preferir usar fones de ouvido, há duas entradas P2 na parte da frente, ao lado de outra para microfone. O ajuste do volume é feito por um controle sensível ao toque localizado acima do teclado. Pena não existirem também os controles de reprodução de mídia, como é comum em outros laptops da família Pavilion.
A tampa e o interior do notebook têm revestimento brilhante e pintura com grafismos. Assim como as laterais, o touchpad é cromado e tem boa sensibilidade. Só é preciso ter um paninho por perto para limpar a gordura que se acumula facilmente nele durante o uso. O teclado segue o padrão ABNT2, com teclas macias e confortáveis. Elas são levemente côncavas e não incomodam mesmo durante longo período de uso.
Configuração manda bem
O HP Pavilion dv4-2014br traz processador AMD Turion II Dual Core M500, de 2,2 GHz. Como o notebook vem com a versão de 64 bits do Windows 7 Home Premium, os 4 GB de RAM são aproveitados integralmente, o que não acontece nos micros com Windows de 32 bits. Já o disco rígido tem capacidade de 320 GB e trabalha em 7.200 RPM. O drive óptico é um gravador de DVD com tecnologia LightScribe.
Nos benchmarks que rodamos no INFOLAB, a responsável pelo bom desempenho com gráficos em 3D foi a placa onboard Radeon HD 4200. Com Índice de Experiência do Windows 7 de 4,5 pontos, o notebook marcou 1.697 pontos no 3DMark06. No PCMark Vantage, que mede o desempenho geral da máquina, anotou 3.797 pontos.
Segurança e muitas conexões.
Um detalhe interessante no HP Pavilion dv4-2014br para quem não quer mais digitar login e senha toda vez que entrar no PC e em páginas da web é o leitor de impressão digital, uma verdadeira mão na roda. Pelo corpo de 2,4 quilos do notebook, encontramos também um botão para ligar e desligar o Wi-Fi no padrão n, placa de rede Fast Ethernet e modem analógico.
O modelo ainda vem com três portas USB (sendo que uma delas também recebe equipamentos eSATA), leitor de cartões, uma saída de vídeo no padrão D-Sub e um conector para uso de docks da HP. A webcam e o microfone, embutidos, ficam acima da tela LCD.
Nos testes de duração de bateria realizados pelo INFOLAB, o Pavilion dv4-2014br decepcionou. Com Wi-Fi ligado para consumir mais energia, o notebook aguentou apenas 65 minutos rodando o programa Battery Eater 05.
HP and Dell said to be investing less in 10-inch netbooks, looking to bigger and better things
By Vladislav Savov posted Apr 2nd 2010
The latest word from our favorite rumor rag DigiTimes suggests that HP and Dell are both curtailing investment in the 10-inch netbook market, with their sights now set on the chunkier 11.6-inch size class.
Additionally, with profits from machines built on Intel's Pine Trail platform appearing lower than expected, both are also said to be contemplating AMD's alternatives, presumably in the shape of the Neo CPU and Radeon integrated graphics. HP is even claimed to be considering quitting the 10-inch space entirely, which wouldn't be that unusual given the progressive obsolescence we've witnessed with the 7- and 9-inch predecessors of the current de facto netbook standard.
Not to worry, though, Acer, ASUS and Samsung are still deeply involved, and the 10-inch mini laptop isn't about to disappear on us anytime soon. What may happen, according to the source, is that we could see fewer smartbooks popping up as a result, which just means we'll have to find some other way to sate those media consumption needs.
Update: Dell has responded to the original DigiTimes article and insists that "what is being reported has no basis in fact." Perhaps it was just an April Fools joke after all. DigiTimes
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